


Hyrimoz 40Mg 2 Seringas Preench 0,8Ml
Hyrimoz (adalimumabe) é um medicamento que diminui o processo inflamatório. O princípio ativo de Hyrimoz (adalimumabe) é um anticorpo monoclonal totalmente humano, produzido através de cultura celular. Os anticorpos monoclonais são proteínas que reconhecem e se ligam especificamente a outras proteínas. O adalimumabe liga-se a uma proteína específica, o Fator de Necrose Tumoral Alfa ou TNF-a, que está presente em altos níveis em doenças inflamatórias como artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil poliarticular, artrite psoriásica, espondilite anquilosante, espondiloartrite axial não radiográfica, doença de Crohn, colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa, psoríase, hidradenite supurativa, uveíte e artrite relacionada à entesite.
Bula do Hyrimoz 40Mg 2 Seringas Preench 0,8Ml
Hyrimoz
Adalimumabe
APRESENTAÇÃO
Cartucho contendo 2 seringas preenchidas com dispositivo de segurança da
agulha com solução injetável contendo 40 mg de adalimumabe em 0,8 mL de
solução.
USO SUBCUTÂNEO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE E 30 KG DE PESO
COMPOSIÇÃO
Cada seringa preenchida contém:
adalimumabe.....................................................
40 mg
excipientes q.s.p. .............................................. 0,8 Ml
(ácido adípico, ácido cítrico monoidratado, cloreto de sódio, manitol,
polissorbato 80, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para injetáveis).
Hyrimoz (adalimumabe) é um medicamento biossimilar ao Humira (adalimumabe). Os estudos com Hyrimoz foram realizados para demonstrar que é comparável a Humira em relação a características físico-química, estrutural e biológica, além de eficácia e segurança (eventos adversos). Os estudos realizados foram comparativos e mostraram que Hyrimoz e Humira são similares.
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado para o tratamento de:
Adultos
Artrite Reumatoide
Hyrimoz (adalimumabe) é destinado para reduzir os sinais e sintomas, induzir
uma resposta clínica e remissão clínica maior, diminuir a velocidade dos danos
estruturais e melhorar a capacidade física em pacientes adultos com artrite
reumatoide ativa de intensidade moderada a grave, que apresentaram resposta
inadequada a uma ou mais drogas antirreumáticas modificadoras do curso da
doença (DMARD).
Hyrimoz
(adalimumabe) é destinado ao tratamento da artrite reumatoide grave, ativa e progressiva
em pacientes não tratados com metotrexato previamente.
Hyrimoz (adalimumabe) pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com
metotrexato ou outro medicamento antirreumático modificador do curso da doença
(DMARD).
Artrite Psoriásica
Hyrimoz (adalimumabe) é destinado para reduzir os sinais e sintomas da artrite
psoriásica.
Hyrimoz (adalimumabe) pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com
antirreumático modificador do curso da doença (DMARD).
Espondiloartrite Axial
- Espondilite Anquilosante (EA)
Hyrimoz (adalimumabe) é destinado para o tratamento de espondilite anquilosante
ativa em pacientes que responderam inadequadamente à terapia convencional.
- Espondiloartrite axial não radiográfica
(espondiloartrite axial sem evidência radiográfica de EA)
Hyrimoz (adalimumabe) é usado para tratar pacientes adultos com
espondiloartrite axial grave sem evidência radiográfica de EA que possuam
sinais objetivos de inflamação (PCR elevada e/ou ressonância magnética) e que
responderam inadequadamente ou que sejam intolerantes aos medicamentos
anti-inflamatórios não esteroidais.
Doença de Crohn
Hyrimoz (adalimumabe) é usado para reduzir sinais e sintomas, induzir e manter
a remissão clínica em pacientes adultos com doença de Crohn ativa de
intensidade moderada a grave, que apresentaram resposta inadequada à terapia
convencional.
Hyrimoz (adalimumabe) também é usado para reduzir sinais e sintomas e induzir
remissão clínica em pacientes que passaram a não responder ou que são
intolerantes ao infliximabe.
Colite Ulcerativa ou Retocolite Ulcerativa
Hyrimoz (adalimumabe) é usado para tratar colite ulcerativa ou retocolite
ulcerativa ativa, de intensidade moderada a grave, em pacientes adultos, que apresentaram
uma resposta inadequada à terapia convencional, incluindo corticosteroides e/ou
6-mercaptopurina (6- MP) ou azatioprina (AZA), ou em pacientes que são
intolerantes ou contraindicados para estas terapias. Hyrimoz (adalimumabe)
induz e mantém a cicatrização da mucosa nestes pacientes, reduz a
hospitalização relacionada com a doença e suas causas e melhora a qualidade de
vida. O uso de corticosteroide pode ser reduzido ou descontinuado.
Psoríase em placas
Hyrimoz (adalimumabe) é usado para
tratar psoríase em placas crônica, de intensidade moderada a grave, em
pacientes adultos que têm indicação de terapia sistêmica.
Hidradenite Supurativa
Hyrimoz (adalimumabe) é destinado
para reduzir os sinais e sintomas de hidradenite supurativa ativa, de intensidade
moderada a grave, em pacientes adultos, nos quais a terapia antibiótica foi
inadequada, incluindo o tratamento de lesões inflamatórias e prevenção do
agravamento de abscessos e fístulas.
Uveíte
Hyrimoz (adalimumabe) é destinado ao tratamento de uveíte não infecciosa
intermediária, posterior ou pan-uveíte, em pacientes adultos que tenham
resposta inadequada ao uso de corticosteroides, que necessitem de
redução/retirada de corticosteroides (corticosteroid-sparing) ou nos pacientes
no qual o uso de corticosteroides é inapropriado.
Pediátricos
Artrite Idiopática Juvenil
Poliarticular Hyrimoz (adalimumabe)
em combinação com metotrexato, é indicado para reduzir os sinais e sintomas da
artrite idiopática juvenil poliarticular ativa de intensidade moderada a grave,
em pacientes pediátricos acima de quatro anos de idade e superfície corporal
(SC) = 1,67 m2 que apresentaram resposta inadequada a pelo menos um DMARD.
Hyrimoz (adalimumabe) pode ser utilizado em monoterapia naqueles indivíduos
intolerantes ao metotrexato ou quando o uso concomitante com metotrexato é
inapropriado.
Artrite relacionada à Entesite
Hyrimoz (adalimumabe) é destinado ao tratamento de artrite relacionada à
entesite em pacientes acima de 06 anos que apresentaram uma resposta inadequada
ou que são intolerantes à terapia convencional.
Doença de Crohn
Hyrimoz (adalimumabe) é destinado para reduzir sinais e sintomas, induzir e
manter a remissão clínica em pacientes pediátricos a partir de 06 anos (=
40kg), com doença de Crohn ativa de intensidade grave que apresentaram resposta
inadequada à terapia convencional.
Colite Ulcerativa ou Retocolite Ulcerativa Pediátrica
Hyrimoz (adalimumabe) é indicado para o tratamento de colite ulcerativa ou
retocolite ulcerativa ativa moderada a grave em pacientes pediátricos (a partir
dos 6 anos de idade) que apresentaram resposta inadequada à terapia
convencional, incluindo corticosteroides e/ou 6-mercaptopurina (6- MP) ou
azatioprina (AZA), ou que são intolerantes ou têm contraindicações médicas para
essas terapias.
Uveíte Pediátrica
Hyrimoz (adalimumabe) é destinado para tratar uveíte não infecciosa, anterior,
crônica em pacientes pediátricos com 02 anos de idade ou mais e peso = 30kg,
que apresentaram uma resposta inadequada ou que são intolerantes à terapia
convencional, ou quando a terapia convencional é inapropriada.
Hidradenite Supurativa em Adolescentes
Hyrimoz (adalimumabe) é indicado para o tratamento da hidradenite supurativa
ativa moderada a grave (acne inversa) em adolescentes a partir de 12 anos de
idade com resposta inadequada à terapia convencional sistêmica de hidradenite
supurativa (HS).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Hyrimoz (adalimumabe) é um medicamento que diminui o processo inflamatório.
O princípio ativo de Hyrimoz (adalimumabe) é um anticorpo monoclonal totalmente
humano, produzido através de cultura celular. Os anticorpos monoclonais são
proteínas que reconhecem e se ligam especificamente a outras proteínas. O
adalimumabe liga-se a uma proteína específica, o Fator de Necrose Tumoral Alfa
ou TNF-a, que está presente em altos níveis em doenças inflamatórias como
artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil poliarticular, artrite
psoriásica, espondilite anquilosante, espondiloartrite axial não radiográfica,
doença de Crohn, colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa, psoríase,
hidradenite supurativa, uveíte e artrite relacionada à entesite.
O que é Artrite Reumatoide?
Artrite reumatoide é uma doença inflamatória das articulações.
O que é Artrite Psoriásica?
Artrite psoriásica é uma doença inflamatória das articulações associada com
psoríase.
O que é Espondiloartrite Axial?
Espondiloartrite axial (EpA axial) é um grupo de doenças que engloba a
espondiloartrite axial não radiográfica (nr-AxSpA) e a espondilite anquilosante
(EA). Ocorre inflamação crônica de origem autoimune preferencialmente na coluna
vertebral e nas articulações da bacia. Na nr-AxSpA há inflamação nesses locais
sem alteração de EA na radiografia.
O que é Espondilite Anquilosante?
Espondilite anquilosante é uma doença inflamatória da coluna vertebral com
alteração na radiografia da bacia e coluna vertebral.
O que é Doença de Crohn?
Doença de Crohn é uma doença inflamatória e crônica do trato gastrointestinal.
O que é Colite Ulcerativa ou Retocolite Ulcerativa?
Colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa é uma doença inflamatória e crônica
do cólon e reto (intestino grosso).
O que é Psoríase em Placas?
Psoríase é uma doença inflamatória da pele.
O que é Psoríase Ungueal?
Psoríase ungueal é uma manifestação inflamatória e dolorosa da psoríase, que
afeta as unhas dos dedos das mãos e/ou dos pés.
O que é Uveíte?
Uveíte é uma doença inflamatória dos olhos, localizada no trato uveal, que é
formado pela íris, corpo ciliar e a coroide (parte vascular do olho, situada
próximo à retina).
O que é Artrite Idiopática Juvenil Poliarticular?
Artrite idiopática juvenil poliarticular é uma doença inflamatória das
articulações que ocorre em crianças.
O que é Hidradenite Supurativa?
Hidradenite supurativa é uma doença inflamatória da pele geralmente manifestada
com lesões dolorosas, profundas e inflamada nas regiões axilar, inguinal e
anogenital.
O que é Artrite relacionada à Entesite?
Artrite relacionada à entesite é uma doença inflamatória das articulações,
especificamente do ponto em que o tendão muscular se liga ao osso.
Hyrimoz
(adalimumabe) é um medicamento de uso crônico e as concentrações farmacológicas
são atingidas após a primeira dose.
Seu médico dará a orientação necessária com relação ao tempo médio estimado
para o início da ação terapêutica do medicamento.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não use Hyrimoz (adalimumabe) se você for alérgico ao adalimumabe ou a qualquer
outro componente da fórmula.
Hyrimoz (adalimumabe) é contraindicado para uso em pacientes com tuberculose
ativa ou outras infecções graves, nomeadamente, sepse e infecções oportunistas
(ver “4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Hyrimoz (adalimumabe) é contraindicado para uso em pacientes com insuficiência
cardíaca moderada a grave (classe III/IV da NYHA) - ver “4. O QUE DEVO SABER
ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e Precauções:
Com o objetivo de melhorar a rastreabilidade de produtos biológicos, o nome
comercial e o lote do medicamento utilizado devem ser registrados.
Infecções: se
você tiver alguma infecção, inclusive infecções crônicas ou localizadas,
consulte seu médico antes de iniciar o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe),
pois o tratamento com este produto não deve ser iniciado em pacientes com
infecções ativas até que sejam controladas. Em caso de dúvida, consulte seu
médico.
Durante o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe), você pode adquirir infecções
com mais facilidade. Informe ao seu médico o quanto antes se você apresentar
sintomas como febre, ferimentos, cansaço excessivo ou problemas dentários. Como
outros inibidores de TNF, infecções graves devido a bactérias, micobactérias,
infecções fúngicas invasivas (histoplasmose disseminada ou extrapulmonar,
aspergilose, coccidioidomicose), infecções virais [como pneumonia, pielonefrite
(infecção do trato urinário), artrite séptica (doença infecciosa das
articulações) e septicemia (infecção disseminada através da corrente
sanguínea)], casos de tuberculose e infecções oportunistas [como candidíase
(infecção causada pelo fungo Candida albicans), listeriose (infecção provocada
pela bactéria Listeria monocytogenes), legionelose (forma de pneumonia atípica
causada pela bactéria Legionella pneumophila) e pneumocistose (infecção causada
pelo fungo Pneumocystis jiroveci)] foram relatados em pacientes tratados com
adalimumabe.
Foram relatados casos de tuberculose, incluindo reativação e nova manifestação
de tuberculose, em pacientes recebendo adalimumabe. Os relatos incluíram casos
de tuberculose pulmonar e extrapulmonar (ou seja, disseminada). Seu médico
verificará se você apresenta sinais ou sintomas de tuberculose antes do início
do tratamento. Para isto, será necessário seu histórico médico, uma radiografia
do tórax e teste de tuberculina (PPD).
É muito importante que você diga a seu médico se você já teve tuberculose ou se
você já teve ou tem contato muito próximo com alguém que tem ou já teve
tuberculose. Se sintomas de tuberculose (tosse persistente, perda de peso,
cansaço excessivo, febre, apatia) ou qualquer outra infecção aparecerem durante
e após o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe), avise seu médico imediatamente.
Se a tuberculose ativa for diagnosticada, o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe),
não deve ser iniciado.
Se for diagnosticada tuberculose latente, antes que o tratamento com Hyrimoz
(adalimumabe), seja iniciado, deve-se iniciar a profilaxia antituberculose
apropriada.
Avise seu médico se você apresentar histórico de infecções recorrentes ou
outras condições que aumentem o risco de contrair uma infecção.
Outras Infecções Oportunistas: infecções oportunistas, incluindo infecções fúngicas invasivas, foram
observadas em pacientes que receberam adalimumabe.
Pacientes que usam bloqueadores de TNF são mais suscetíveis a infecções
fúngicas graves, tais como histoplasmose, coccidioidomicose, blastomicose,
aspergilose, candidíase e outras infecções oportunistas. Caso você tenha febre,
mal-estar, perda de peso, sudorese (suor excessivo), tosse, dispneia (falta de
ar) e/ou infiltrados pulmonares, ou outras doenças sistêmicas graves, você deve
imediatamente procurar o seu médico para uma avaliação diagnóstica.
Para pacientes que residam ou viajem para regiões onde micoses são endêmicas,
deve-se suspeitar de infecções fúngicas invasivas se eles desenvolverem sinais
e sintomas de possível infecção fúngica sistêmica. Pacientes que desenvolvem
uma infecção fúngica grave devem ser advertidos a interromper o uso de
bloqueadores de TNF até que a infecção seja controlada.
Reativação da hepatite B: o uso de inibidores de TNF foi associado à reativação do vírus da hepatite B (HBV) em pacientes portadores crônicos deste vírus, sendo em alguns casos fatal. A maioria destes relatos ocorreu em pacientes que receberam concomitantemente outros medicamentossupressores do sistema imunológico, que também podem contribuir para a reativação do HBV. Pacientes com risco de contrair infecção por HBV devem ser avaliados pelo médico, quanto à evidência prévia de infecção por HBV, antes do início do tratamento com inibidores de TNF. Avise seu médico caso você seja portador do vírus da hepatite B. Pacientes portadores deste vírus e que requeiram terapia com inibidores de TNF devem ser cuidadosamente monitorados quanto a sinais e sintomas da infecção ativa por HBV durante a terapia e por vários meses após o término da mesma. Seu médico deverá suspender o uso de Hyrimoz (adalimumabe) caso você desenvolva a reativação do vírus HBV. Neste caso, seu médico deverá iniciar terapia antiviral adequada.
Eventos Neurológicos: os antagonistas de TNF, incluindo Hyrimoz (adalimumabe), foram
associados, em raros casos, com nova manifestação ou exacerbação de sintomas
clínicos e/ou evidência radiológica de doença desmielinizante do sistema
nervoso central (doença do sistema nervoso central na qual a bainha de mielina
dos neurônios é danificada), incluindo esclerose múltipla (doença neurológica
crônica), neurite óptica (inflamação do nervo óptico) e doença desmielinizante
periférica incluindo Síndrome de Guillain-Barré. Se você tiver esclerose
múltipla ou qualquer outra doença do sistema nervoso em que a bainha de mielina
dos neurônios é danificada, seu médico decidirá se você deve ou não receber
Hyrimoz (adalimumabe). No caso de alguma destas desordens, procure seu médico
para mais informações sobre a continuidade do tratamento com Hyrimoz
(adalimumabe).
Existe uma associação conhecida entre a uveíte intermediária e as doenças
desmielinizantes do sistema nervoso central. A avaliação neurológica deve ser
efetuada em pacientes que apresentem uveíte intermediária não infecciosa antes
do início do tratamento com Hyrimoz (adalimumabe) e regularmente durante o
tratamento, para avaliação de doenças desmielinizantes do sistema nervoso
central pré-existentes ou em desenvolvimento.
Malignidades:
seu médico deverá monitorá-lo quanto ao desenvolvimento de linfomas e outras
malignidades.
Em partes controladas de estudos clínicos com antagonistas de TNF, foi
observado maior número de casos de malignidades, incluindo linfoma, entre os
pacientes que receberam antagonistas de TNF do que entre os pacientes-controle.
O tamanho do grupo-controle e a duração limitada das partes controladas dos
estudos não permitem chegar a conclusões concretas. Além disso, há maior risco
de linfoma em pacientes com artrite reumatoide com doença inflamatória de longa
duração, altamente ativa, o que complica a estimativa do risco. Durante os
estudos abertos de longa duração com adalimumabe, a taxa total de malignidades
foi similar ao que seria esperado para idade, sexo e etnia na população geral.
Com o conhecimento atual, um possível risco para o desenvolvimento dos linfomas
ou outras malignidades nos pacientes tratados com um antagonista de TNF não
pode ser excluído.
Malignidades, algumas fatais, foram relatadas entre crianças e adolescentes que
foram tratados com agentes bloqueadores de TNF. A maioria dos pacientes estava
tomando concomitantemente imunossupressores.
Casos muito raros de linfoma hepatoesplênico de células T, um raro e agressivo
linfoma que é frequentemente fatal, foram identificados em pacientes recebendo
adalimumabe. A maioria dos pacientes foi previamente tratada com infliximabe e
também recebeu terapia concomitante com azatioprina ou 6-mercaptopurina para
doença inflamatória intestinal. O risco potencial com a combinação de
azatioprina ou 6-mercaptopurina e Hyrimoz (adalimumabe) deve ser cuidadosamente
considerado pelo médico. A associação causal entre este tipo de linfoma e
adalimumabe não está clara.
Nenhum estudo foi conduzido incluindo pacientes com histórico de malignidade ou
pacientes que continuaram o tratamento após o diagnóstico de malignidade
durante o tratamento com adalimumabe. Assim, deve-se ter cautela adicional ao
se considerar o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe) nestes pacientes.
Todos os pacientes, em particular pacientes com histórico médico de extensa
terapia imunossupressora ou pacientes com psoríase com histórico de tratamento
com PUVA, devem ser examinados para a presença de câncer de pele não-melanoma
antes e durante o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe).
Casos de leucemia aguda e crônica foram relatados em associação com o uso de
agentes bloqueadores de TNF em artrite reumatoide e outras indicações.
Pacientes com artrite reumatoide podem estar expostos a um risco maior (até 2
vezes) do que a população geral para o desenvolvimento de leucemia, mesmo na
ausência de terapia de bloqueador de TNF.
Com os dados disponíveis no momento não é sabido se o tratamento com
adalimumabe influencia o risco de desenvolvimento de displasia ou câncer de
cólon. Todos os pacientes com colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa que
têm risco aumentado para displasias ou carcinoma (câncer) de cólon (por
exemplo, pacientes com colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa de longa data
ou colangite esclerosante primária), ou que tiveram uma história prévia de
displasia ou carcinoma de cólon devem ser examinados para displasia em
intervalos regulares antes da terapia e durante o curso da doença. Esta
avaliação deve incluir colonoscopia e biópsias conforme recomendações de seu
médico.
Em um ensaio clínico exploratório realizado para avaliar o uso de um outro
antagonista de TNF, infliximabe, em pacientes com doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC) moderada a grave, foram notificadas mais doenças malignas,
principalmente nos pulmões ou cabeça e pescoço, no grupo de pacientes tratados
com infliximabe do que no grupo de pacientes-controle. Todos os pacientes
tinham antecedentes de tabagismo intenso. Assim, devem ser tomadas precauções
quando for usado um antagonista de TNF em pacientes com DPOC, bem como em
pacientes com risco aumentado de doenças malignas devido a tabagismo intenso.
Reações Alérgicas: durante estudos clínicos, reações alérgicas graves associadas ao uso de adalimumabe foram raramente observadas. Relatos de reações alérgicas graves, incluindo reação anafilática, foram recebidos após o uso de adalimumabe. Se você apresentar reações alérgicas, tais como dificuldade para respirar, respiração ofegante, vertigens, inchaço ou erupções na pele, interrompa a aplicação de Hyrimoz (adalimumabe) e procure seu médico imediatamente.
Alterações Hematológicas: alterações na constituição do sangue foram raramente observadas com o
uso de agentes bloqueadores de TNF. No entanto, caso você desenvolva sinais ou
sintomas sugestivos de alterações hematológicas (por exemplo, febre
persistente, manchas na pele, sangramento, palidez) durante o uso de Hyrimoz
(adalimumabe) procure o seu médico imediatamente.
A descontinuação da terapia com Hyrimoz (adalimumabe) deve ser considerada em
pacientes com anormalidades hematológicas significativas confirmadas.
Administração concomitante de DMARDs ou antagonista de
TNF: infecções graves foram
observadas em estudos clínicos com o uso simultâneo de anacinra e outro
antagonista de TNF, etanercepte, sem benefício clínico adicional comparado com
etanercepte isoladamente. Considerando-se a natureza dos eventos adversos
observados na terapia combinada de etanercepte e anacinra, toxicidades
similares podem também resultar da combinação de anacinra e outros antagonistas
de TNF. Portanto, a combinação de adalimumabe e anacinra não é recomendada.
Informe ao seu médico caso você esteja fazendo uso de medicamentos à base de
anacinra.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de outro DMARD (por exemplo,
anacinra e abatacepte) ou outros antagonistas de TNF, pois a administração
combinada de adalimumabe com esses medicamentos não é recomendada por aumentar
o risco de infecções e outras interações farmacológicas potenciais.
Imunossupressão: em um estudo com pacientes com artrite reumatoide, tratados com adalimumabe, não houve evidência de diminuição da hipersensibilidade do tipo retardada, diminuição dos níveis de imunoglobulinas ou alterações na contagem de células T, B e NK, monócitos/macrófagos e neutrófilos (células de defesa).
Vacinações:
os pacientes em tratamento com Hyrimoz (adalimumabe) podem receber vacinações
simultâneas, com exceção das vacinas vivas.
Se possível, recomenda-se que os pacientes com artrite idiopática juvenil
poliarticular estejam com todas as vacinas em dia antes de iniciar o tratamento
com Hyrimoz (adalimumabe).
Não é recomendado que crianças que foram expostas à Hyrimoz (adalimumabe) no
útero da mãe, recebam vacinas vivas por até 05 meses após a última injeção de
Hyrimoz (adalimumabe) administrada na mãe durante a gravidez.
Insuficiência Cardíaca Congestiva: adalimumabe não foi formalmente estudado em
pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC – incapacidade do coração
de bombear o sangue em quantidade suficiente para o corpo).
Hyrimoz (adalimumabe) deve ser utilizado com precaução em pacientes com
insuficiência cardíaca ligeira (classe I/II da NYHA). Hyrimoz (adalimumabe) está
contraindicado na insuficiência cardíaca moderada a grave (ver “3. QUANDO NÃO
DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”). O tratamento com Hyrimoz (adalimumabe) deve ser
interrompido em pacientes que desenvolvam novos sintomas ou agravamento dos
sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade do coração de
bombear o sangue em quantidade suficiente para o corpo).
Doenças Autoimunes: seu médico deverá monitorá-lo quanto ao aparecimento de doenças
autoimunes. O impacto de um tratamento prolongado com adalimumabe no
desenvolvimento de doenças autoimunes é desconhecido.
Se um paciente desenvolver sintomas que sugiram Síndrome lúpus-símile durante o
tratamento com Hyrimoz (adalimumabe), o tratamento deve ser descontinuado.
Cirurgia: a experiência existente, em termos de segurança de intervenções cirúrgicas em pacientes tratados com adalimumabe, é limitada. A meia-vida longa de adalimumabe deve ser levada em consideração se for planejada uma intervenção cirúrgica. Um paciente que requeira cirurgia durante o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe), deve ser cuidadosamente monitorado para infecções, e ações apropriadas devem ser tomadas.
Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: Hyrimoz (adalimumabe) pode ter uma pequena influência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Após a administração de Hyrimoz (adalimumabe) podem ocorrer vertigens e alterações da acuidade visual (ver “8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?”).
Cuidados e advertências para populações especiais:
Uso em idosos: a frequência de infecções graves entre pacientes com mais
de 65 anos de idade tratados com adalimumabe foi maior do que para os pacientes
com menos de 65 anos de idade. Não foram observadas diferenças em termos de
eficácia entre essa população e a de indivíduos mais jovens. Não é necessário
ajuste de dose para esta população. Devido a uma maior incidência de infecções
na população idosa em geral, deve-se ter cautela quando do tratamento de
pacientes idosos.
Uso pediátrico: adalimumabe não foi estudado em crianças com menos de 02 anos de idade. A segurança e eficácia do medicamento em pacientes pediátricos não foram estabelecidas para outras indicações além da artrite idiopática juvenil (artrite idiopática juvenil poliarticular e artrite relacionada à entesite) e doença de Crohn, colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa e hidradenite supurativa em adolescentes.
Insuficiência Renal e Hepática: não há dados disponíveis sobre o metabolismo do medicamento em pacientes com insuficiência renal ou hepática.
Uso na gravidez: os resultados de estudos em mulheres grávidas não revelaram evidências de danos fetais decorrentes de adalimumabe. Em um estudo realizado em mulheres grávidas, pelo menos durante o primeiro trimestre, não demonstrou diferenças significativas, exceto para o parto prematuro, que é consistente com o impacto das doenças subjacentes no parto prematuro. Não foram notificados natimortos ou neoplasias malignas. Desta forma, os dados não mostram risco aumentado de efeitos adversos na gravidez em mulheres com AR ou DC expostas em comparação com mulheres com AR ou DC não expostas ao adalimumabe. Além disso, os dados da vigilância pós-comercialização não estabelecem a presença de um risco associado à droga. O adalimumabe pode atravessar a placenta e entrar em contato com recém-nascidos de mulheres tratadas com o produto durante a gravidez. Este medicamento só deve ser usado durante a gravidez quando, na opinião do médico, os benefícios potenciais claramente justificarem os possíveis riscos ao feto. Consequentemente, estas crianças podem estar sob risco de infecção aumentado. A administração de vacinas vivas em recém-nascidos expostos ao adalimumabe no útero não é recomendada por 05 meses após a última injeção da mãe durante a gravidez.
Consulte seu médico sobre o uso de um método contraceptivo adequado enquanto estiver usando Hyrimoz (adalimumabe). Informe ao seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Trabalho de parto e nascimento: não existem efeitos conhecidos de adalimumabe sobre o trabalho de parto ou no nascimento.
Uso na lactação: o adalimumabe é excretado no leite humano em concentrações muito baixas. A presença de adalimumabe no leite humano ocorre em concentrações de 0,1% a 1% em soro materno. As imunoglobulinas ingeridas oralmente são degradadas no intestino e têm baixa disponibilidade sistêmica. Dessa forma, os efeitos sistêmicos do adalimumabe em uma criança lactente são improváveis. Os benefícios para o desenvolvimento e para a saúde provenientes da amamentação devem ser considerados juntamente à necessidade clínica da mãe de utilizar o adalimumabe. Devem ser considerados também quaisquer efeitos adversos potenciais sobre a criança lactente causados pelo adalimumabe ou a condição materna subjacente.
Carcinogenicidade, mutagenicidade e alterações na
fertilidade: não foram realizados
estudos experimentais de longo prazo para avaliar o potencial carcinogênico ou
os efeitos do adalimumabe sobre a fertilidade.
Não foram observados efeitos clastogênicos ou mutagênicos do adalimumabe em
testes específicos.
Interações medicamentosas
Algumas vacinas, como a vacina oral
para poliomielite (com vírus vivos), não devem ser tomadas durante o
tratamento com Hyrimoz (adalimumabe). Consulte seu médico antes de tomar
qualquer vacina.
metotrexato: o adalimumabe foi estudado em pacientes com artrite
reumatoide recebendo
metotrexato concomitantemente. Os dados não sugerem a necessidade de ajuste de
doses de nenhum dos dois medicamentos.
Outras: não foram realizados estudos entre adalimumabe e outras
substâncias. O uso combinado de Hyrimoz (adalimumabe) e outros DMARDs (por
exemplo, anacinra e abatacepte) não é recomendado. Vacinas vivas não devem ser
administradas conjuntamente a Hyrimoz (adalimumabe). Nos estudos clínicos, não
foram observadas interações quando adalimumabe foi administrado em combinação
com DMARDs (sulfassalazina, hidroxicloroquina, leflunomida e ouro parenteral),
glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios não esteroidais (ex.: ácido acetilsalicílico,
diclofenacos, ibuprofeno) ou analgésicos.
Interação com testes laboratoriais: não são conhecidas interferências de
adalimumabe em testes laboratoriais.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE
MEDICAMENTO?
Hyrimoz (adalimumabe) deve ser
mantido em sua embalagem original. Conservar a solução injetável sob
refrigeração (2-8°C). Proteger da luz. Não congelar.
Manter a seringa preenchida na embalagem para proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. O prazo de validade se
refere ao último dia do mês indicado. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Armazenamento alternativo:
Quando necessário (por exemplo, quando você estiver viajando), o Hyrimoz
(adalimumabe) pode ser armazenado à temperatura ambiente (30°C ± 2°C) por um
período máximo de 14 dias – certifique-se de protegê-lo da luz. Depois de
removida do refrigerador para armazenamento à temperatura ambiente, a
seringa/caneta preenchida deve ser usada em até 14 dias ou deve ser descartada,
mesmo se for, posteriormente, recolocada no refrigerador. Você deve registrar a
data em que a seringa/caneta preenchida é removida do refrigerador, e a data
após a qual ela deve ser descartada.
A parte da solução não utilizada e todo o material utilizado para a injeção devem ser adequadamente descartados.
Características
físicas e organolépticas: Hyrimoz (adalimumabe) é uma solução injetável estéril,
límpida a levemente opalescente e incolor ou levemente amarelada.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de uso:
Hyrimoz (adalimumabe) pode ser
usado pelo próprio paciente ou seu responsável se o médico considerar
apropriado e sob orientação médica. Nesses casos, o paciente e/ou seu
responsável devem receber treinamento adequado para o correto manuseio do
produto no momento da aplicação.
Hyrimoz (adalimumabe) deve ser injetado sob a pele (injeção subcutânea). Você
pode aplicar Hyrimoz (adalimumabe) sozinho (autoaplicação) ou solicitar que
outra pessoa que recebeu treinamento adequado ou seu médico aplique Hyrimoz
(adalimumabe) para você. Você deverá utilizar Hyrimoz (adalimumabe) por todo o
período indicado por seu médico.
As seguintes instruções explicam como aplicar Hyrimoz (adalimumabe). Para
ajudar a evitar possíveis infecções e garantir que você use o medicamento
corretamente, é importante que você siga estas instruções passo a passo. Você
deverá ser instruído por seu médico quanto à técnica correta de autoaplicação.
Não aplique o medicamento até que você tenha segurança de que compreendeu
corretamente as instruções. O local recomendado para a injeção é a parte
frontal da coxa. Você também pode administrar na parte inferior do abdômen, com
exceção da área de 5 centímetros ao redor do umbigo. Escolha um local diferente
a cada autoaplicação. Não aplique a injeção em regiões de sensibilidade,
hematomas, vermelhidão, escamas ou endurecimento. Evite regiões com cicatrizes
ou estrias. Se você tem psoríase, NÃO deve aplicar a injeção em regiões com
placas de psoríase.
Este medicamento não deve ser misturado a outros medicamentos na mesma seringa.
A solução injetável deve ser inspecionada visualmente para verificar se a
solução é incolor a levemente amarelada e também transparente a ligeiramente
opalescente e não contém quaisquer partículas ou alterações de coloração antes de
ser injetada. Se partículas ou descoloração forem observadas, o produto não
deve ser utilizado. Hyrimoz (adalimumabe) não contém conservantes e, portanto,
o material não utilizado que permanecer na seringa deve ser adequadamente
descartado.
Instruções para preparo e administração de Hyrimoz (adalimumabe) seringa preenchida pronta para uso:
Certifique-se de
ler, entender e seguir estas instruções de uso antes de aplicar Hyrimoz
(adalimumabe).
Seu profissional de saúde deve lhe mostrar como preparar e aplicar
adequadamente Hyrimoz (adalimumabe) usando a seringa preenchida, antes do
primeiro uso. Converse com seu profissional de saúde se tiver dúvidas.
Seringa de uso único preenchida com Hyrimoz (adalimumabe) com proteção da agulha e borda de apoio para os dedos (flange) acoplável:
É importante que você:
• não abra a caixa externa até que esteja pronto para usar a seringa.
• não utilize a seringa se os selos do blíster estiverem rompidos, pois pode
não ser seguro usar o medicamento nessas condições.
• nunca deixe a seringa em locais em que outras pessoas possam manipulá-la.
• se você deixar a sua seringa cair, não a utilize se ela parecer danificada,
ou se você a derrubou sem a tampa protetora da agulha.
• não remova a tampa da agulha até pouco antes de aplicar a injeção.
• tenha cuidado para não tocar nas asas de proteção da agulha antes do uso,
pois isso poderá fazer com que a proteção da agulha seja ativada muito
precocemente. Não remova o flange de apoio dos dedos antes da injeção.
• aplique Hyrimoz (adalimumabe) 15–30 minutos após retirá-lo do refrigerador,
para maior conforto em sua injeção.
• descarte a seringa usada imediatamente após o uso. Não reutilize a seringa.
Consulte “4. Instruções para descarte” no final destas Instruções de uso.
Como armazenar Hyrimoz (adalimumabe)?
• Armazene a seringa dentro da
embalagem externa original sob refrigeração (2-8°C).
• Quando necessário (por exemplo, quando você estiver viajando), Hyrimoz
(adalimumabe) pode ser armazenado à temperatura ambiente (30°C ± 2°C)
por um período máximo de 14 dias – certifique-se de proteger o
medicamento da luz. Depois de removida do refrigerador para armazenamento
à temperatura ambiente, a seringa preenchida deve ser usada em até 14 dias ou
descartada, mesmo se posteriormente for recolocada no refrigerador.
Registre a data em que a seringa preenchida foi retirada do refrigerador
pela primeira vez e a data após a qual ela deverá ser descartada.
• Mantenha a seringa na sua embalagem externa original até o momento do
uso. Proteger da luz.
• Não armazene a seringa em condições extremas de calor ou frio.
• Não congele a seringa.
O que é necessário para a injeção:
Incluído na embalagem:
Seringa preenchida com Hyrimoz
(adalimumabe). Cada seringa contém 40 mg/0,8 mL de Hyrimoz (adalimumabe).
Não incluído na embalagem:
• Lenço com álcool.
• Bola de algodão ou gaze.
Recipiente para objetos perfurocortantes (Consulte “4. Instruções para
descarte”).
Antes da Injeção:
A seringa preenchida de Hyrimoz (adalimumabe) com proteção da agulha e flange adicional
Após o medicamento ser injetado, a proteção da agulha será ativada para cobrir a agulha. Isso tem o objetivo de ajudar na proteção dos profissionais de saúde, dos pacientes que autoinjetam medicamentos prescritos pelo médico e das pessoas que ajudam pacientes a se autoinjetarem, contra lesões acidentais com a agulha.
Preparo da seringa:
• Para uma injeção
mais confortável, retire o blíster contendo a seringa do refrigerador e deixe-o
fechado na sua superfície de trabalho por 15 a 30 minutos para que atinja a
temperatura ambiente.
• Remova a seringa do blíster.
• Observe pela janela de visualização. A solução deve ser incolor a levemente
amarelada e transparente a levemente opalescente. Não use se você observar
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.
• Não use a seringa se ela estiver quebrada ou se a proteção da agulha estiver
ativada. Devolva a seringa à farmácia na embalagem original.
• Examine a data de validade da seringa. Não utilize a seringa após a data de
validade.
Entre em contato com o farmacêutico se a seringa apresentar algum dos problemas mencionados acima.
1. Escolha do local da injeção:
2. Limpeza do local da injeção:
3. Como utilizar a seringa:
4. Instruções para descarte:
Se tiver alguma dúvida, fale com um médico, enfermeiro ou farmacêutico que conheça bem o Hyrimoz (adalimumabe).
POSOLOGIA
Sempre use este medicamento
exatamente conforme as instruções do médico ou do farmacêutico.
Fale com o médico ou com o farmacêutico se não tiver certeza.
Hyrimoz
(adalimumabe) é um medicamento de uso crônico e a duração do tratamento será de
acordo com cada paciente. O seu médico indicará a duração do tratamento. O
limite máximo diário de administração de adalimumabe não foi determinado em
humanos.
O modelo populacional de farmacocinética e farmacocinética/farmacodinâmica
utilizado previram exposição e eficácia comparáveis do adalimumabe em pacientes
tratados com 80 mg a cada duas semanas, em comparação com 40 mg a cada semana
(incluindo pacientes adultos com artrite reumatoide, hidradenite supurativa,
colite ulcerativa, doença de Crohn e psoríase em placas e pacientes pediátricos
com peso = 40 kg com doença de Crohn e colite ulcerativa ou retocolite
ulcerativa.
Adultos
Artrite Reumatoide
A dose recomendada de Hyrimoz (adalimumabe) para pacientes adultos é de 40 mg
de solução injetável, administrados em dose única por via subcutânea, a cada 14
dias.
O tratamento com metotrexato, glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios
não esteroidais, analgésicos ou outros medicamentos antirreumáticos modificadores
do curso da doença (DMARDs) pode ser mantido durante o tratamento com Hyrimoz
(adalimumabe).
Alguns pacientes não tratados concomitantemente com metotrexato, podem obter
benefício adicional com o aumento da frequência da administração de Hyrimoz
(adalimumabe) para 40 mg uma vez por semana ou 80 mg a cada 14 dias por via
subcutânea.
Os dados clínicos disponíveis para artrite reumatoide sugerem que a resposta
clínica normalmente é alcançada dentro de 12 semanas de tratamento. A
continuação da terapia deve ser cuidadosamente reconsiderada se o paciente não responder
ao tratamento dentro deste período.
Artrite Psoriásica
A dose recomendada de Hyrimoz
(adalimumabe) para pacientes adultos é de 40 mg de solução injetável,
administrados em dose única por via subcutânea, a cada 14 dias.
O tratamento com metotrexato, glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios
não esteroidais, analgésicos ou outros medicamentos antirreumáticos modificadores
do curso da doença (DMARDs) pode ser mantido durante o tratamento com Hyrimoz
(adalimumabe).
Espondiloartrite Axial (Espondilite Anquilosante e
Espondiloartrite Axial Não Radiográfica)
A dose recomendada de Hyrimoz (adalimumabe) para pacientes adultos é de 40 mg
de soluçãoinjetável, administradas em dose única por via subcutânea, a cada 14
dias. O tratamento com metotrexato, glicocorticoides, salicilatos,
anti-inflamatórios não esteroidais, analgésicos ou outras drogas
antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARDs) pode ser mantido
durante o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe).
Os dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é geralmente obtida após 12
semanas de tratamento. A continuação do tratamento deve ser cuidadosamente
considerada quando o paciente não responder durante este período de tempo.
Doença de Crohn
A dose recomendada de Hyrimoz (adalimumabe) para pacientes adultos com doença
de Crohn é:
Início do tratamento - Semana 0: 160 mg por via subcutânea (a dose pode ser administrada
em quatro injeções em um dia ou duas injeções por dia por dois dias consecutivos);
Semana 2: 80 mg por via subcutânea (a dose deve ser administrada em duas
injeções no mesmo dia);
Manutenção do tratamento: a partir da Semana 4, 40 mg de solução injetável a
cada 14 dias por via subcutânea.
O tratamento com corticosteroides, aminosalicilatos e/ou agentes
imunomoduladores (6- mercaptopurina e azatioprina) pode ser mantido durante o
tratamento com Hyrimoz (adalimumabe).
Alguns pacientes podem necessitar de um aumento na frequência da dose de
manutenção de Hyrimoz (adalimumabe) para 40 mg de solução injetável por semana
ou 80 mg a cada 14 dias por via subcutânea.
Os pacientes que não responderem ao tratamento até a Semana 4 podem continuar
com a manutenção do tratamento até a Semana 12. Se não houver resposta neste
período, a continuação da terapia deve ser cuidadosamente reconsiderada.
Durante a manutenção do tratamento, corticosteroides podem ser reduzidos em
conformidade às diretrizes de prática clínica.
Colite Ulcerativa ou Retocolite Ulcerativa
A dose de indução recomendada de Hyrimoz (adalimumabe) para pacientes adultos
com colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa ativa moderada a grave é:
Início do tratamento - Semana 0: 160 mg por via subcutânea (a dose pode ser
administrada em quatro injeções em um dia ou duas injeções por dia por dois
dias consecutivos); Semana 2: 80 mg por via subcutânea (a dose deve ser
administrada em duas injeções no mesmo dia);
Manutenção do tratamento: 40 mg a cada 14 dias por via subcutânea. O tratamento
com aminosalicilatos, corticosteroides e/ou agentes imunomoduladores (6-mercaptopurina
e azatioprina) pode ser mantido durante o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe).
Durante a manutenção do tratamento, corticosteroides podem ser reduzidos em
conformidade às diretrizes de prática clínica.
Alguns pacientes que sofreram diminuição na resposta podem se beneficiar com um
aumento na frequência da dose de manutenção de Hyrimoz (adalimumabe) para 40 mg
de solução injetável por semana ou 80 mg a cada 14 dias por via subcutânea.
Dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é normalmente alcançada entre
2 a 8 semanas de tratamento. Hyrimoz (adalimumabe) só deve ser mantido em pacientes
que tiveram resposta nas primeiras 8 semanas de tratamento.
Psoríase em Placas
A dose inicial recomendada de Hyrimoz (adalimumabe) em pacientes adultos é de
80 mg administrada por via subcutânea, seguida de 40 mg em semanas alternadas,
uma semana após a dose inicial.
Uma terapia continuada para além de 16 semanas, deve ser cuidadosamente
reconsiderada em pacientes que não responderam dentro deste período de tempo.
Após 16 semanas de tratamento, os pacientes que não apresentem uma resposta
adequada podem se beneficiar de um aumento da frequência de dose para 40 mg por
semana. Os benefícios e riscos do tratamento continuado com Hyrimoz
(adalimumabe) semanal deverão ser cuidadosamente considerados em pacientes com
uma resposta inadequada após o aumento da frequência de dose. Se for obtida uma
resposta adequada com o aumento da frequência de dose, esta pode ser reduzida, subsequentemente,
para 40 mg em semanas alternadas por via cutânea.
Hidradenite Supurativa
O esquema posológico recomendado de
Hyrimoz (adalimumabe) para pacientes adultos com hidradenite supurativa
(HS) é de 160 mg inicialmente, no Dia 01 (administrado em quatro injeções de
40 mg em um dia OU em duas injeções de 40 mg por dia durante dois dias
consecutivos), seguida de 80 mg duas semanas depois, no Dia 15
(administrado em duas injeções de 40 mg em um dia).
Duas semanas depois (Dia 29) continuar com uma dose de 40 mg por semana ou
80 mg a cada 14 dias por via subcutânea.
Caso necessário, o uso de antibióticos pode ser continuado durante o tratamento
com Hyrimoz (adalimumabe). No caso de interrupção do tratamento, Hyrimoz
(adalimumabe) pode ser reintroduzido. Em pacientes sem qualquer benefício após
12 semanas de tratamento, a continuação da terapia deve ser reconsiderada.
Uveíte
A posologia recomendada de Hyrimoz (adalimumabe) para pacientes adultos com
uveíte é de uma dose inicial de 80 mg por via subcutânea (duas injeções), seguida
de doses de 40 mg por via subcutânea administradas em semanas alternadas,
começando na semana seguinte à dose inicial. Hyrimoz (adalimumabe) pode ser
administrado sozinho ou em combinação com corticoides, que podem ser ajustados
pelo seu médico e de acordo com as práticas clínicas, ou outros agentes imunomoduladores
não biológicos.
Pediátricos
Hyrimoz
(adalimumabe) está disponível somente como seringa/caneta preenchida com 40 mg.
Portanto, não será possível administrar Hyrimoz (adalimumabe) em pacientes
pedriáticos que necessitarem de uma dose de manutenção inferior a 40 mg. Nestes
casos, deverão ser usados outros produtos com adalimumabe que ofereçam essa
opção.
Artrite Idiopática Juvenil Poliarticular
A dose recomendada de Hyrimoz (adalimumabe) para pacientes com artrite idiopática juvenil poliarticular com idade a partir de 02 anos é baseada no peso corporal conforme apresentado na tabela a seguir. Caso necessário, o uso de metotrexato, glicocorticoides, drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARDs), e/ou analgésicos podem ser continuados durante o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe). Hyrimoz (adalimumabe) é administrado em semanas alternadas por injeção subcutânea.
Dose de Hyrimoz (adalimumabe) em pacientes com Artrite Idiopática Juvenil Poliarticular
O adalimumabe não
foi estudado em crianças menores que 02 anos de idade ou em pacientes com peso
menor que 10 kg para esta indicação.
Os dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é geralmente alcançada com 12 semanas de tratamento. A continuação do tratamento deve ser cuidadosamente reconsiderada em pacientes que não responderam dentro deste período de tempo.
Não há o uso relevante de adalimumabe em crianças menores que 02 anos de idade para esta indicação.
Hyrimoz (adalimumabe) está somente disponível como seringa/caneta preenchida com 40 mg. Portanto, não será possível administrar Hyrimoz (adalimumabe) em pacientes pedriáticos que necessitarem de uma dose de manutenção inferior a 40 mg. Nestes casos, deverão ser usados outros produtos com adalimumabe que ofereçam essa opção.
Artrite relacionada à Entesite
A dose recomendada
de Hyrimoz (adalimumabe) para pacientes pediátricos acima de 6 anos com artrite
relacionada à entesite é baseada no peso corporal conforme apresentado na
tabela a seguir.
Hyrimoz (adalimumabe) é administrado em semanas alternadas por injeção
subcutânea.
Dose de Hyrimoz (adalimumabe) em pacientes com Artrite relacionada à Entesite
O adalimumabe não
foi estudado em crianças com artrite relacionada à entesite com idade menor que
06 anos.
Hyrimoz (adalimumabe) está somente disponível como seringa/caneta preenchida com 40 mg. Portanto, não será possível administrar Hyrimoz (adalimumabe) em pacientes pedriáticos que necessitarem de uma dose de manutenção inferior a 40 mg. Nestes casos, deverão ser usados outros produtos com adalimumabe que ofereçam essa opção.
Doença de Crohn
A dose recomendada de Hyrimoz (adalimumabe) para pacientes pediátricos com 06 anos ou mais com doença de Crohn é baseada no peso corporal conforme tabela a seguir. Hyrimoz (adalimumabe) deve ser administrado por injeção subcutânea.
Dose de Hyrimoz (adalimumabe) em pacientes pediátricos com Doença de Crohn
Alguns pacientes
podem beneficiar-se com um aumento na frequência da dose de manutenção de Hyrimoz
(adalimumabe) para uma dose por semana se houver um agravamento da doença ou para
pacientes que obtiveram uma resposta inadequada durante a dose de manutenção.
• = 40 kg: 40 mg por via subcutânea, a cada 7 dias ou 80 mg a cada 14 dias.
O adalimumabe não foi estudado em crianças com doença de Crohn com idade menor que 6 anos.
Hyrimoz (adalimumabe) está somente disponível como seringa/caneta preenchida com 40 mg. Portanto, não será possível administrar Hyrimoz (adalimumabe) em pacientes pedriáticos que necessitarem de uma dose de manutenção inferior a 40 mg. Nestes casos, deverão ser usados outros produtos com adalimumabe que ofereçam essa opção.
Colite Ulcerativa ou Retocolite Ulcerativa Pediátrica
A dose recomendada de adalimumabe para pacientes de 6 a 17 anos de idade com
colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa é baseada no peso corporal, conforme
tabela a seguir. Hyrimoz (adalimumabe) deve ser administrado por injeção subcutânea.
O adalimumabe pode ser disponibilizado em diferentes concentrações e/ou
apresentações.
Dose de Hyrimoz (adalimumabe) para Pacientes Pediátricos com Colite Ulcerativa ou Retocolite Ulcerativa
*Pacientes
pediátricos que completam 18 anos de idade durante o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe)
devem continuar com o tratamento prescrito na dose de manutenção.
** Existe a possibilidade de tratamento de manutenção com 20 mg/semana para
Colite Ulcerativa ou Retocolite Ulcerativa Pediátrica e que no caso outro medicamento
a base de adalimumabe contendo a apresentação específica deve ser utilizado.
Dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é normalmente alcançada entre 2 a 8 semanas de tratamento. Hyrimoz (adalimumabe) só deve ser mantido em pacientes que tiveram resposta nas primeiras 8 semanas de tratamento.
Não existe utilização relevante de adalimumabe em crianças com idade inferior a 6 anos nesta indicação.
Uveíte Pediátrica
A dose recomendada de adalimumabe para pacientes com uveíte não infecciosa
anterior crônica, com 2 anos de idade ou mais, baseia-se no peso, como é mostrado
na tabela a seguir. Hyrimoz (adalimumabe) é administrado por injeção
subcutânea.
Dose de Hyrimoz (adalimumabe) para Pacientes Pediátricos com Uveíte
Na uveíte pediátrica, não existe experiência de utilização de adalimumabe sem tratamento concomitante com metotrexato.
Quando se inicia o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe), pode ser considerada a administração de uma dose de ataque de 80 mg para pacientes com > 30 Kg, uma semana antes do início do tratamento de manutenção. Não existem dados clínicos relevantes sobre a utilização de uma dose de ataque de adalimumabe em crianças < 6 anos de idade.
Não existem dados clínicos relevantes de adalimumabe em crianças com menos de 02 anos de idade nesta indicação.
Recomenda-se que o risco-benefício do tratamento continuado a longo prazo seja avaliado anualmente pelo médico especialista.
Hyrimoz (adalimumabe) está somente disponível como seringa/caneta preenchida com 40 mg. Portanto, não será possível administrar Hyrimoz (adalimumabe) em pacientes pedriáticos que necessitarem de uma dose de manutenção inferior a 40 mg. Nestes casos, deverão ser usados outros produtos com adalimumabe que ofereçam essa opção.
Hidradenite Supurativa em Adolescentes (a partir de 12 anos de idade, com peso mínimo de 30 kg)
Em função da
raridade da doença nesta população, não foram conduzidos estudos clínicos com adalimumabe
em pacientes adolescentes com hidradenite supurativa. A posologia de Hyrimoz (adalimumabe)
nestes pacientes foi determinada a partir de modelagem farmacocinética e
simulação.
A dosagem subcutânea recomendada de Hyrimoz (adalimumabe) para pacientes
adolescentes com 12 anos de idade ou mais com peso mínimo de 30 kg com hidradenite
supurativa (HS) é baseada no peso corporal, conforme mostrado abaixo. Hyrimoz
(adalimumabe) pode estar disponível em diferentes dosagens e/ou apresentações.
Em pacientes adolescentes com resposta inadequada a Hyrimoz (adalimumabe) 40 mg a cada duas semanas, um aumento da dose para 40 mg a cada semana ou 80 mg a cada duas semanas pode ser considerado.
Se necessário, antibióticos podem ser continuados durante o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe). É recomendado que pacientes utilizem diariamente um antiséptico tópico nas lesões de hidradenite supurativa, durante o tratamento com Hyrimoz (adalimumabe).
A terapia continuada por mais de 12 semanas deve ser cuidadosamente reconsiderada em pacientes que não apresentaram melhora neste período de tempo. Neste caso, o tratamento deve ser interrompido. Posteriormente, Hyrimoz (adalimumabe) pode ser reintroduzido conforme apropriado.
O risco-benefício do tratamento prolongado deve ser periodicamente avaliado.
Não existe eficácia e segurança estabelecida para o uso de adalimumabe em crianças com idade inferior a 12 anos para esta indicação.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar a
injeção, aplique a próxima dose assim que se lembrar. A dose seguinte à dose
esquecida deve ser aplicada seguindo o esquema original de administração (como
se você não tivesse esquecido de uma dose).
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgiãodentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
1) Reações adversas durante os estudos clínicos
Estudos clínicos em pacientes demonstraram as seguintes reações adversas por
órgão de sistema e por frequência, relacionadas ao tratamento com adalimumabe.
- Infestações e infecções*
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): infecções no trato
respiratório (incluindo infecção do trato respiratório inferior e superior, pneumonia,
sinusite, faringite, nasofaringite e pneumonia por herpes viral).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções sistêmicas (incluindo sepse, candidíase e influenza), infecções intestinais [incluindo gastroenterite viral (inflamação do estômago e intestinos causada por uma infecção viral)], infecções de pele e tecidos moles [incluindo paroníquia (infecção da pele que rodeia a unha), celulite, impetigo (infecção cutânea superficial), fasciíte necrosante (infecção bacteriana destrutiva e rapidamente progressiva do tecido subcutâneo e fáscia superficial) e herpes zoster], infecções de ouvido, infecções orais (incluindo herpes simples, herpes oral e infecção dentária), infecções do trato reprodutivo (incluindo infecção vulvo vaginal micótica), infecção do trato urinário [incluindo pielonefrite (infecção que atinge os rins)], infecções fúngicas e infecções articulares.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções oportunistas e tuberculose [incluindo coccidioidomicose e histoplasmose (doenças pulmonares causadas por um tipo de fungo) e infecção por complexo Mycobacterium avium], infecções neurológicas (incluindo meningite viral), infecções dos olhos e infecções bacterianas.
- Neoplasias benignas, malignas e inespecíficas
(incluindo cistos e pólipos)*
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): neoplasia benigna
(crescimento anormal e benigno de células), câncer de pele não-melanoma (incluindo
carcinoma de pele basocelular e carcinoma de pele de células escamosas).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento): linfoma**
(tipo de câncer que atinge o sistema linfático), neoplasia de órgãos sólidos
(incluindo câncer de mamas, pulmonar e tireoide), melanoma** (tipo de câncer de
pele).
Reação de frequência desconhecida: Sarcoma de Kaposi.
- Alterações no sistema sanguíneo e linfático*
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): leucopenia (redução
no número de leucócitos no sangue) [incluindo neutropenia (redução dos neutrófilos
no sangue) e agranulocitose (diminuição ou ausência de granulócitos)], anemia.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue), leucocitose (aumento no número de glóbulos brancos - células de defesa do corpo).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): púrpura trombocitopênica idiopática (diminuição do número das plaquetas no sangue).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): pancitopenia (diminuição global de elementos celulares do sangue).
- Alterações no sistema imune*
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): hipersensibilidade e
alergia (incluindo alergia sazonal).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos).
- Alterações no metabolismo e nutrição
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
aumento de lipídeos (no sangue).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue), aumento do ácido
úrico, quantidade anormal de sódio no sangue, hipocalcemia (baixa
concentração de cálcio no sangue), hiperglicemia (aumento de glicose no
sangue), hipofosfatemia (baixa quantidade de fósforo no sangue), desidratação.
- Alterações psiquiátricas
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): alterações de humor
(incluindo depressão), ansiedade, insônia.
- Alterações no sistema nervoso*
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
dor de cabeça.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
parestesia (sensações cutâneas, sensações de frio, calor, formigamento,
etc), incluindo hipoestesia (diminuição da sensibilidade), enxaqueca,
compressão de raiz nervosa (inflamação do nervo ciático).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
tremor, neuropatia (doença do sistema nervoso).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
esclerose múltipla (doença neurológica crônica).
- Alterações visuais
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
distúrbio visual, conjuntivite (inflamação da conjuntiva ocular), blefarite
(inflamação das pálpebras), inchaço dos olhos.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
diplopia (visão dupla).
- Alterações no ouvido e labirinto
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
vertigem.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
surdez, tinido.
- Alterações cardíacas*
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
taquicardia (aumento da frequência cardíaca).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
arritmia (ritmo anormal dos batimentos cardíacos), insuficiência cardíaca
congestiva (incapacidade do coração de bombear o sangue para o corpo em
quantidade suficiente).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
parada cardíaca.
- Alterações vasculares
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
hematoma, hipertensão (aumento da pressão arterial sanguínea), rubor
(vermelhidão).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
oclusão arterial vascular (obstrução de uma artéria), tromboflebite (coágulo e
inflamação de uma veia), aneurisma aórtico (dilatação anormal da artéria
aorta).
- Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino*
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
tosse, asma, dispneia (falta de ar).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
doença pulmonar obstrutiva crônica, pneumopatia intersticial, pneumonite
(inflamação do tecido pulmonar).
- Alterações gastrointestinais
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
náusea, vômito, dor abdominal.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
hemorragia gastrointestinal (sangramento no estômago ou intestino),
dispepsia (dor ou desconforto localizado na região abdominal), doença do
refluxo gastroesofágico, Síndrome Sicca (doença autoimune que prejudica o
funcionamento das glândulas provocando secura).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
pancreatite (inflamação do pâncreas), disfagia (dificuldade para engolir
alimentos), edema (inchaço) facial.
- Alterações hepatobiliares*
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
elevação de enzimas hepáticas.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
colecistite (inflamação da vesícula biliar) e colelitíase (presença de cálculo(s)
no interior da vesícula biliar), aumento da bilirrubina, esteatose hepática
(fígado gorduroso).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
hepatite.
- Alterações na pele e tecido subcutâneo
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
rash (incluindo rash esfoliativo).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
prurido (coceira), urticária (alergia de pele), contusões (incluindo púrpura),
dermatite (incluindo eczema), onicoclase (unhas quebradiças), hiperidrose
(transpiração abundante).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): suores noturnos, manchas.
- Alterações musculoesqueléticas e no tecido conjuntivo
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
dor musculoesquelética.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
espasmos musculares (incluindo aumento da creatina fosfoquinase sanguínea).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
rabdomiólise (síndrome resultante de danos na musculatura), lúpus eritematoso
sistêmico (doença autoimune inflamatória crônica que pode afetar vários
sistemas do organismo incluindo a pele, articulações e órgãos internos).
- Alterações urinárias e renais
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
hematúria (perda de sangue pela
urina), insuficiência renal.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
noctúria (eliminação de volume anormal de urina durante a noite).
- Alterações no sistema reprodutor e mamas
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
disfunção erétil.
- Alterações gerais e no local da aplicação*
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
reação no local da injeção (incluindo coloração avermelhada no local da
injeção).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
dor torácica, edema (inchaço).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
inflamação.
- Investigações
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
alterações da coagulação e distúrbios hemorrágicos (incluindo aumento no tempo
de tromboplastina parcial ativada), teste para autoanticorpos positivo
(incluindo anticorpo DNA de cadeia dupla), aumento de desidrogenase lática no
sangue.
- Ferimentos, envenenamento e complicações durante
procedimento
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
cicatrização prejudicada.
*Informações
adicionais podem ser encontradas em outras seções desta bula.
**Inclui estudos abertos de extensão.
Uveíte: o perfil de segurança em pacientes com uveíte não infecciosa tratados com adalimumabe foi consistente com o perfil de segurança do produto.
Hidradenite Supurativa: o perfil de segurança em pacientes com hidradenite supurativa tratados semanalmente com adalimumabe foi consistente com o perfil de segurança do produto.
Pacientes Pediátricos: no geral, as reações adversas em pacientes pediátricos foram similares em frequência e tipo às observadas em pacientes adultos.
Reação no local de injeção
Em estudos controlados, realizados
em adultos e crianças, 12,9% dos pacientes tratados com adalimumabe
desenvolveram reações no local da injeção [eritema e/ou prurido (coceira), hemorragia,
dor ou edema], comparados com 7,2% dos pacientes que não receberam o medicamento.
A maioria das reações locais foi descrita como leve e não levou à
descontinuação do tratamento.
Infecções
Em estudos controlados principais,
realizados em adultos e crianças, as infecções consistiram principalmente
de nasofaringites, infecções de vias aéreas respiratórias superiores e
sinusites. A maioria dos pacientes continuou o tratamento com
adalimumabe depois do controle da infecção.
Em estudos controlados e abertos, realizados em adultos e crianças, com
adalimumabe, infecções graves (incluindo raros casos fatais) foram
reportadas, incluindo casos de tuberculose (inclusive miliar e
extrapulmonar) e infecções oportunistas invasivas (por exemplo, histoplasmosedisseminada,
pneumonia por Pneumocystis carinii, aspergilose e listeriose).
Autoanticorpos
Amostras sanguíneas de pacientes
foram testadas para autoanticorpos em diversos momentos durante os
estudos clínicos para artrite reumatoide. Nestes estudos bem controlados e
adequados, 11,9% dos pacientes tratados com adalimumabe e 8,1% de pacientes
tratados com placebo e controle ativo que anteriormente tiveram
resultado negativo para autoanticorpos reportaram resultados positivos
na 24a semana.
Dois dos 3989 pacientes tratados com adalimumabe em todos os estudos
clínicos para artrite reumatoide, artrite psoriásica e espondilite
anquilosante, desenvolveram sinais clínicos sugestivos de novo
aparecimento de Síndrome lúpus-símile. Tais pacientes melhoraram após a
descontinuação da terapia. Nenhum paciente desenvolveu sintomas do sistema
nervoso central ou nefrite associada a lúpus.
No Estudo AIJ I, os pacientes pediátricos (04-17 anos de idade) tiveram
amostras de soro de autoanticorpos coletadas em múltiplos pontos temporais.
Pacientes que antes tinham testes basais negativos para anticorpos ds-DNA, no
final da fase aberta lead-in (após 16 semanas de adalimumabe apresentaram
testes positivos em 31,8% dos pacientes tratados concomitantemente com
metotrexato e 33,7% dos pacientes tratados com adalimumabe em monoterapia.
No final da fase duplo-cega (após 48 semanas de tratamento), os pacientes em
tratamento concomitante com metotrexato, que antes tinham testes basais negativos
para anticorpos ds-DNA, apresentaram testes positivos em 54,1% dos pacientes
tratados com placebo e 52,6% dos pacientes tratados com adalimumabe. Entre os
pacientes não tratados concomitantemente com metotrexato, 32,1% dos pacientes
tratados com placebo e 33,3% dos pacientes tratados com adalimumabe apresentaram
testes positivos.
No Estudo AIJ II, os pacientes pediátricos (02 a < 04 anos de idade) tiveram
amostras de soro de autoanticorpos coletadas no baseline e na Semana 24. Neste
estudo aberto, 45,2% dos pacientes, que antes apresentaram anticorpos
antinucleares negativos, reportaram resultados positivos na Semana 24. Nenhum
destes pacientes tinham anticorpos contra ds-DNA.
Nenhum dos 202 pacientes pediátricos tratados com adalimumabe nos Estudos AIJ I
e II desenvolveram sinais clínicos sugestivos de novo aparecimento de Síndrome
lúpus-símile.
O impacto da terapia prolongada com adalimumabe no desenvolvimento de doenças
autoimunes é desconhecido.
Psoríase: novo aparecimento e agravamento
Casos de novo aparecimento de psoríase, incluindo psoríase pustular e psoríase
palmoplantar, e casos de piora de psoríase pré-existente foram relatados com o
uso de bloqueadores de TNF, incluindo adalimumabe. Muitos desses pacientes estavam
usando concomitantemente imunossupressores (isto é, metotrexato,
corticosteroides).
Alguns desses casos necessitaram de hospitalização. A maioria dos pacientes
teve uma melhora da psoríase após a descontinuação do bloqueador de TNF. Alguns
pacientes passaram por recorrência da psoríase quando iniciados em um diferente
bloqueador de TNF. A descontinuação de adalimumabe deve ser considerada em
casos graves e naqueles em que não há melhora ou até piora em contrapartida ao
tratamento tópico.
Elevação das enzimas do fígado
Em estudos controlados com adalimumabe em pacientes com artrite reumatoide e
artrite psoriásica, as elevações da enzima aminotransferase (ALT) foram mais comuns
nos pacientes tratados com adalimumabe. Uma vez que muitos pacientes nestes estudos
também estavam utilizando medicamentos que causam elevações de enzimas
hepáticas (por exemplo, AINEs, metotrexato) a relação entre adalimumabe e a
elevação das enzimas hepáticas não é clara.
Em estudos controlados com adalimumabe em pacientes com doença de Crohn, as elevações da ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com adalimumabe e os pacientes tratados com a terapia controle.
Em estudos controlados com adalimumabe em pacientes com colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa, as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com adalimumabe quando comparados com os pacientes tratados com a terapia controle.
Em estudos controlados com adalimumabe em pacientes com psoríase em placas, as elevações da ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com adalimumabe e os pacientes tratados com a terapia controle.
Em estudos controlados com adalimumabe em pacientes com hidradenite supurativa e com a duração do período controle variando entre 12 e 16 semanas, as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com o controle quando comparados com os pacientes tratados com adalimumabe.
Em estudos controlados com adalimumabe em pacientes com espondiloartrite axial (espondilite anquilosante e espondiloartrite axial não radiográfica), as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com adalimumabe quando comparados com os pacientes tratados com a terapia controle.
Em estudo controlado em pacientes com artrite idiopática juvenil poliarticular de 04 a 17 anos, e pacientes com artrite relacionada à entesite acima de 06 anos, as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com adalimumabe quando comparados com os pacientes tratados com o controle. A maior elevação da ALT ocorreu durante o uso concomitante de metotrexato.
Em estudo controlado, pacientes pediátricos tratados com adalimumabe com artrite idiopática juvenil de 02 a 04 anos não apresentaram elevações da ALT.
Em estudo controlado em pacientes pediátricos tratados com adalimumabe com doença de Crohn, as elevações da ALT ocorreram em 2,6% (5/192) dos pacientes tratados com adalimumabe dos quais 4 receberam imunossupressor concomitantemente no início do estudo.
Em estudos controlados em pacientes tratados com adalimumabe com uveíte, as elevações de ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com adalimumabe e os pacientes tratados com a terapia controle.
Nos estudos clínicos, para todas as indicações, as elevações da ALT foram assintomáticas para os pacientes e, na maioria dos casos, estas elevações foram transitórias e resolvidas com a continuação do tratamento. No entanto, houve relatos muito raros na pós-comercialização, como reações hepáticas graves, incluindo insuficiência hepática (diminuição do funcionamento do fígado), em pacientes que receberam bloqueadores de TNF, incluindo adalimumabe. A relação causal com o tratamento de adalimumabe permanece incerta.
Tratamento concomitante com azatioprina/6-mercaptopurina
Nos estudos em adultos com doença de Crohn, foi observada uma incidência maior
de eventos adversos relacionados às infecções graves e malignas na combinação
de adalimumabe e azatioprina/6-mercaptopurina quando comparadas com adalimumabe
isoladamente.
2) Reações adversas adicionais na vigilância pós-comercialização ou estudos clínicos de Fase IV
Foram descritos eventos adversos durante o período de comercialização de adalimumabe. Esses eventos são relatados voluntariamente por populações de tamanho incerto, portanto, não é possível estimar com confiança a sua frequência ou estabelecer uma relação causal à exposição de adalimumabe.
Infecções e infestações: diverticulite (inflamação dos divertículos presentes no intestino
grosso).
Neoplasias benignas, malignas e inespecíficas (incluindo cistos e pólipos)*:
linfoma hepatoesplênico de células T (tipo de linfoma das células T
periféricas, que envolve o fígado e o baço), leucemia (tipo de câncer que
atinge os glóbulos brancos), carcinoma de células de Merkel (carcinoma
neuroendócrino cutâneo).
Alterações do sistema imune*: anafilaxia (reação alérgica sistêmica
grave), sarcoidose.
Alterações do sistema nervoso*: doenças desmielinizantes (ex.: neurite
óptica, Síndrome de Guillain-Barré), acidente vascular cerebral.
Alterações respiratórias, torácicas e mediastinais: embolismo pulmonar
(obstrução súbita de uma artéria pulmonar), derrame pleural (acumulação de
líquido em excesso entre as pleuras), fibrose pulmonar (substituição do tecido
pulmonar normal por um tecido de cicatrização).
Alterações gastrointestinais*: perfuração intestinal.
Alterações hepatobiliares*: reativação da hepatite B, insuficiência
hepática (diminuição do funcionamento do fígado), hepatite, hepatite autoimune
Alterações da pele e do tecido subcutâneo: vasculite cutânea, Síndrome
de Stevens-Johnson, angioedema (inchaço subcutâneo), novo aparecimento ou piora
da psoríase (incluindo psoríase pustular palmoplantar), eritema multiforme
(reação imunológica das mucosas e da pele), alopecia (perda de pelos ou
cabelo), reação cutânea liquenoide**, piora nos sintomas da dermatomiosite.
Alterações musculoesqueléticas ou do tecido conectivo: Síndrome
lúpus-símile (desordem caracterizada pelo aparecimento de erupções cutâneas,
dores articulares semelhantes ao lúpus).
Alterações cardíacas: infarto do miocárdio.
Alterações gerais e condições do local da administração: febre.
* Informações
adicionais podem ser encontradas em outras seções desta bula.
** Ocorre em pacientes administrando antagonista de TNF, incluindo adalimumabe.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação
terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança
aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos
adversos imprevisíveis ou desconhecidos.
Nesse caso, informe seu médico.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA
DESTE MEDICAMENTO?
A dose máxima tolerada de Hyrimoz
(adalimumabe) não foi determinada em humanos. Nos estudos clínicos não
foi observada toxicidade limitada por doses.
Em caso de superdosagem, recomenda-se que o paciente seja monitorado quanto
à presença de sinais ou sintomas de reações adversas, e que o tratamento
sintomático e de suporte apropriado seja instituído imediatamente.
Se você injetar Hyrimoz (adalimumabe) acidentalmente mais do que o
recomendado, procure seu médico, levando a embalagem do produto, mesmo que
esteja vazia.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA