Mvasi 25Mg/Ml Iv F/A 4Ml
R$ 950,404% de desconto no Boleto ou PIX
Até 6x de R$ 165,00 sem juros
MVASI é o nome comercial para bevacizumabe, um anticorpo monoclonal humanizado que age reduzindo a vascularização de tumores. Sem o suprimento de nutrientes que chega por meio dos vasos sanguíneos, o crescimento dos tumores e de suas metástases é inibido. O medicamento começa a agir logo após sua administração.
Bula do Mvasi 25Mg/Ml Iv F/A 4Ml
MVASI
Bevacizumabe
APRESENTAÇÃO
Solução para diluição para infusão.
Solução de 4 mL em um frasco-ampola com tampa contendo 100 mg de bevacizumabe.
Embalagens contendo 1 frasco-ampola para uso único
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de 100 mg contém:
bevacizumabe (anticorpo monoclonal anti-VEGF humanizado).................................................................................................... 100 mg (25 mg/mL)
Excipientes: trealose di-hidratada, fosfato de sópdio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico anidro, polissorbato 20 e água para injetáveis…………………………......................................................................................................................................................................................q.s.
PARA QUE ESSE MEDICAMENTO É INDICADO?
Câncer colorretal
metastático (CCRm)
MVASI, em combinação com quimioterapia à base de fluoropirimidina, é indicado
para o tratamento de pacientes com carcinoma metastático do cólon ou do reto.
Câncer de pulmão de
não pequenas células localmente avançado, metastático ou recorrente (CPNPC)
MVASI, em combinação com quimioterapia à base de platina, é indicado para o
tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas
células, não escamoso, irressecável, localmente avançado, metastático ou
recorrente.
MVASI em combinação com erlotinibe, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células, não escamoso, irressecável, avançado, metastático ou recorrente com mutações ativadoras de EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico).
Câncer de mama
metastático ou localmente recorrente (CMM)
MVASI, em combinação com paclitaxel, é indicado para o tratamento de
primeira linha de pacientes com câncer de mama localmente recorrente ou
metastático que não tenham recebido quimioterapia prévia para doença
metastática ou localmente recorrente.
MVASI, em combinação com capecitabina, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de mama localmente recorrente ou metastático para os quais o tratamento com outras opções de quimioterapia, incluindo taxanos e antraciclinas, não seja considerado apropriado. Pacientes que tenham recebido regimes de tratamento adjuvante contendo taxanos e antraciclinas nos últimos 12 meses não são elegíveis ao tratamento com MVASI em combinação com capecitabina.
Câncer de células renais
metastático e/ou avançado (mRCC)
MVASI, em combinação com alfainterferona 2a, é indicado para o tratamento
de primeira linha de pacientes com câncer de células renais avançado e/ou
metastático.
Câncer epitelial de
ovário, tuba uterina e peritoneal primário
MVASI, em combinação com carboplatina e paclitaxel, é indicado para o
tratamento de primeira linha de pacientes com câncer epitelial de ovário, tuba
uterina e peritoneal primário avançados (International Federation of Gynecology
and Obstetrics – FIGO – III B, III C e IV).
MVASI, em combinação com carboplatina e gencitabina, é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário com primeira recorrência e sensível à platina, sem terapia prévia com bevacizumabe ou outros inibidores de VEGF ou agentes direcionados a receptores de VEGF.
MVASI, em combinação com carboplatina e paclitaxel, é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer epitelial primário de ovário, tuba uterina e peritônio, recorrente e sensível à platina.
MVASI, em combinação com paclitaxel, topotecana ou doxorrubicina lipossomal peguilada, é indicado para o tratamento de pacientes com câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário, recorrentes e resistentes à platina, que não tenham recebido mais do que dois regimes prévios de quimioterapia e que não receberam terapia prévia com bevacizumabe ou outros inibidores de VEGF ou agentes direcionados a receptores de VEGF.
Câncer de colo do
útero
MVASI, em combinação com paclitaxel e cisplatina ou, alternativamente,
paclitaxel e topotecana em pacientes que não podem receber terapia com platina,
é indicado para o tratamento de câncer de colo do útero persistente, recorrente
ou metastático.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
MVASI é o nome comercial para bevacizumabe, um anticorpo monoclonal humanizado que age reduzindo a vascularização de tumores. Sem o suprimento de nutrientes que chega por meio dos vasos sanguíneos, o crescimento dos tumores e de suas metástases é inibido. O medicamento começa a agir logo após sua administração.
MVASI é um medicamento biossimilar e é muito semelhante ao medicamento Avastin (bevacizumabe). Isto significa que o produto não demonstrou diferenças clinicamente significativas em termos de segurança e eficácia em relação ao produto comparador Avastin.
Medicamento biológico comparador (produto comparador): Avastin (bevacizumabe), registrado por Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não utilize MVASI se for alérgico a qualquer componente do produto ou a outros produtos que contenham substâncias parecidas com bevacizumabe.
Gravidez e amamentação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
No período pós-comercialização, foram observados casos de anormalidades em fetos de mulheres tratadas com bevacizumabe isolado ou em combinação com quimioterápicos embriotóxicos já conhecidos (vide item “QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?”).
Se você for mulher com possibilidade de engravidar, siga rigorosamente as orientações do seu médico, para evitar a gravidez durante o tratamento e durante, pelo menos, seis meses depois da última dose de MVASI.
Este medicamento é
contraindicado para uso por mulheres em fase de amamentação.
Não se sabe se bevacizumabe é excretado no leite humano, mas é muito provável
que isso ocorra. Por isso, se você estiver amamentando, precisará interromper o
aleitamento durante o tratamento e até, pelo menos, seis meses depois da última
dose de MVASI.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Perfurações
gastrintestinais e fístula
Pacientes podem estar sob risco aumentado para desenvolvimento de
perfuração gastrintestinal e da vesícula biliar, quando tratados com
bevacizumabe. Os pacientes podem ter risco aumentado para o desenvolvimento de
fístula (comunicação anormal entre duas regiões do corpo) entre a vagina e
qualquer parte do trato gastrintestinal, quando tratados com bevacizumabe.
Radiação prévia é um fator de risco para perfuração gastrintestinal e para fístula gastrintestinal-vaginal nos pacientes tratados com bevacizumabe para câncer de colo do útero persistente, recorrente ou metastático. Todos os pacientes com perfuração gastrintestinal e fístula gastrintestinal-vaginal apresentaram histórico de radiação prévia.
Fístula não
gastrintestinal
Os pacientes podem ter risco aumentado para o desenvolvimento de fístula,
quando tratados com bevacizumabe.
Hemorragia
Pacientes tratados com bevacizumabe apresentam risco aumentado de
hemorragia, especialmente hemorragias associadas ao tumor. bevacizumabe deve
ser suspenso em pacientes que apresentarem sangramento durante o tratamento e,
de acordo com o critério médico, será definida sua reintrodução. Hemorragia
grave ou fatal, incluindo hemoptise (tosse com sangue), sangramento
gastrointestinal, hemorragia do sistema nervoso central, epistaxe (sangramento
nasal) e sangramento vaginal ocorrem até 5 vezes mais frequentemente em
pacientes recebendo bevacizumabe, em comparação à pacientes recebendo apenas
quimioterapia.
Baseando-se em diagnósticos por imagens, sinais ou sintomas, pacientes com metástases no sistema nervoso central (SNC) não tratadas foram rotineiramente excluídos dos estudos clínicos com bevacizumabe. Portanto, o risco de hemorragia no SNC em tais pacientes não foi avaliado durante o tratamento em estudos clínicos em que os pacientes foram selecionados aleatoriamente. Os pacientes devem ser monitorados em relação aos sinais e sintomas de sangramento no SNC, e o tratamento com bevacizumabe deve ser interrompido em caso de sangramento intracraniano. Não existe nenhuma informação sobre o perfil de segurança de bevacizumabe em pacientes com tendência congênita a hemorragias, alteração adquirida da coagulação ou recebendo dose plena de anticoagulantes para tratamento de tromboembolismo (formação de coágulo dentro de vaso sanguíneo, que pode migrar para outras regiões do corpo) antes do início do tratamento com bevacizumabe, porque pacientes com essas condições foram excluídos dos estudos clínicos. Portanto, recomenda-se cautela antes de iniciar o tratamento com bevacizumabe nesses pacientes. No entanto, pacientes que desenvolveram trombose venosa enquanto tratados com bevacizumabe não pareceram apresentar incidência aumentada de sangramento, quando tratados com dose plena de varfarina e bevacizumabe concomitantemente.
Infecções oculares
graves após uso intravítreo (intraocular) não aprovado – (vide item “QUAIS OS
MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?”)
Casos individuais e agrupamentos de eventos adversos oculares graves foram
relatados após uso intraocular não aprovado de bevacizumabe, incluindo
endoftalmite infecciosa e outras condições inflamatórias oculares, algumas
levando à cegueira.
Hemorragia
pulmonar/hemoptise (expectoração com sangue)
Pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células tratados com
bevacizumabe podem ter risco de apresentar hemorragia pulmonar/hemoptise grave
e, em alguns casos, fatal.
Hipertensão (pressão
alta)
Hipertensão preexistente deve ser adequadamente controlada antes de iniciar
o tratamento com bevacizumabe. Não existem informações sobre o efeito de
bevacizumabe em pacientes com hipertensão não controlada no início do
tratamento. O monitoramento da pressão arterial é recomendável durante o
tratamento com bevacizumabe. Na maioria dos casos, a hipertensão foi
adequadamente controlada com terapia anti-hipertensiva padrão para a situação
individual do paciente afetado. bevacizumabe deve ser permanentemente
interrompido, se a hipertensão não puder ser adequadamente controlada com medicamentos
anti-hipertensivos ou se o paciente desenvolver crise hipertensiva ou
encefalopatia hipertensiva (alterações neurológicas por causa de pressão alta).
Síndrome da
Encefalopatia Posterior Reversível (SEPR)
Houve raros relatos de pacientes tratados com bevacizumabe que desenvolveram
sinais e sintomas compatíveis com os da Síndrome da Encefalopatia Posterior
Reversível (SEPR), um raro distúrbio neurológico que pode apresentar, dentre
outros, os seguintes sinais e sintomas: convulsões, dor de cabeça, alteração do
nível de consciência, distúrbio visual ou cegueira por alteração do cérebro,
com ou sem hipertensão associada.
Tromboembolismo
arterial (formação de coágulo dentro de artéria, que pode migrar para outras
regiões do corpo)
Pacientes que recebem bevacizumabe mais quimioterapia com histórico de
tromboembolismo arterial, diabetes ou idade acima de 65 anos apresentam risco
aumentado de desenvolvimento de tromboembolismo arterial durante o tratamento
com bevacizumabe.
Tromboembolismo
venoso (formação de coágulo dentro de veia, que pode migrar para outras regiões
do corpo)
Pacientes sob tratamento com bevacizumabe podem estar sob risco de
desenvolver tromboembolismo venoso, incluindo embolia pulmonar (obstrução de
vasos sanguíneos do pulmão por coágulos de sangue).
Insuficiência
cardíaca congestiva (quando o coração não consegue bombear sangue suficiente
para as necessidades do organismo)
Eventos compatíveis com insuficiência cardíaca congestiva (ICC) foram
relatados em estudos clínicos. Os achados variaram de declínios assintomáticos
na fração da ejeção ventricular esquerda à ICC sintomática, exigindo tratamento
ou hospitalização.
Deve-se ter cautela ao tratar, com bevacizumabe, pacientes com doença
cardiovascular clinicamente significativa, tais como aqueles que apresentam
obstrução ou outras alterações de artérias do coração ou ICC preexistente. A
maioria dos pacientes que desenvolveu ICC sofria de câncer de mama metastático
e tinha recebido tratamento prévio com antraciclinas, além de radioterapia
prévia na parede do hemitórax esquerdo ou outros fatores de risco, como doenças
preexistentes do coração ou terapia concomitante cardiotóxica.
Em estudos clínicos, nos pacientes que receberam tratamento com antraciclinas e
que não receberam antraciclinas previamente, não foi observado aumento da
incidência de todos os graus de ICC no grupo antraciclina + bevacizumabe em
comparação ao grupo em tratamento somente com antraciclinas. Eventos de ICC
grau 3 ou maior foram um pouco mais frequentes entre os pacientes que receberam
bevacizumabe mais quimioterapia em comparação aos pacientes que recebem somente
quimioterapia. Esse resultado é consistente com os ocorridos em pacientes em
outros estudos de câncer de mama metastático que não receberam tratamento com
antraciclinas concomitantemente.
Neutropenia
Foram observados mais casos de neutropenia (redução do número de
neutrófilos, que são glóbulos brancos e responsáveis principalmente pela defesa
do organismo contra as bactérias), com ou sem febre, e casos de infecção
associados à redução de neutrófilos (incluindo alguns óbitos) em pacientes
tratados com alguns regimes de quimioterapia mielotóxicos (tóxicos para a
medula óssea) associados a bevacizumabe que entre os tratados com quimioterapia
isoladamente sem adição de bevacizumabe.
Cicatrização
O bevacizumabe pode alterar o processo de cicatrização. Foram relatadas
graves complicações na cicatrização com consequências fatais.
Você não deve iniciar o tratamento com bevacizumabe, caso tenha se submetido,
nos últimos 28 dias, à cirurgia de grande porte ou se apresenta ferida
cirúrgica que não esteja completamente cicatrizada. Raramente pode ocorrer
fasciite necrosante (infecção rara nas camadas profundas da pele) em pacientes
tratados com bevacizumabe. Ela é geralmente secundária a complicações no
processo de cicatrização, perfuração gastrintestinal ou formação de fístula.
Proteinúria
(proteínas na urina)
Em estudos clínicos, surgiram mais casos de proteinúria em pacientes que
receberam bevacizumabe em combinação com quimioterapia que nos que receberam
apenas quimioterapia. Em caso de síndrome nefrótica, o tratamento com
bevacizumabe deve ser permanentemente descontinuado.
Reações de
hipersensibilidade (reação intensa e inadequada do sistema imunológico),
anafiláticas e relacionadas à infusão
Os pacientes podem ter risco de desenvolver reações à infusão, de
hipersensibilidade e anafiláticas (incluindo choques anafiláticos). Por isso, o
paciente precisa ser observado cuidadosamente durante e após a administração de
bevacizumabe. Caso alguma reação anafilática ocorra, a infusão deve ser
permanentemente interrompida, e medidas clínicas apropriadas devem ser
aplicadas.
Se uma reação relacionada à infusão ocorrer, o tratamento deve ser interrompido
temporariamente até a resolução dos sintomas. A descontinuação permanente deve
acontecer em casos de reação severa (grau = 3) relacionada à infusão.
Insuficiência
ovariana/fertilidade
O bevacizumabe pode prejudicar a fertilidade feminina. Dessa forma, antes
de iniciar o tratamento com bevacizumabe, estratégias de preservação da fertilidade
devem ser discutidas com seu médico se você tiver potencial de engravidar.
Contracepção
Em mulheres com potencial para engravidar, devem ser utilizadas medidas
contraceptivas adequadas durante o tratamento com bevacizumabe. Com base nas
considerações farmacocinéticas, devem ser utilizadas medidas contraceptivas
durante, pelo menos, 6 meses após a última dose de bevacizumabe.
Cuidados e advertências em populações especiais:
Uso em idosos
A idade acima de 65 anos está associada a risco aumentado de problemas vasculares
arteriais, incluindo derrame cerebral e infarto, durante o tratamento com
bevacizumabe.
Uso pediátrico
A eficácia e a segurança de bevacizumabe em pacientes pediátricos e
adolescentes com idade abaixo de 18 anos não foram estabelecidas.
O bevacizumabe não é aprovado para uso em pacientes abaixo de 18 anos. Em
relatórios publicados, foram observados casos de osteonecrose (destruição de
tecido ósseo) em outros locais além da mandíbula, em pacientes abaixo de 18
anos expostos ao bevacizumabe.
Pacientes com
funcionamento inadequado do fígado ou dos rins
A eficácia e a segurança de bevacizumabe em pacientes com funcionamento
inadequado do fígado ou rins não foram estudadas.
Efeitos sobre a
capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Não foram realizados estudos sobre a capacidade de dirigir veículos ou
operar máquinas. No entanto, não existe nenhuma evidência de que o tratamento
com bevacizumabe resulte em aumento dos eventos adversos que possam prejudicar
a capacidade mental ou levar ao comprometimento da capacidade de dirigir
veículos ou operar máquinas.
Principais interações
medicamentosas
Não houve diferenças clinicamente relevantes nem estatisticamente
significantes na depuração de bevacizumabe em pacientes que receberam
bevacizumabe em combinação com alfainterferona 2a, erlotinibe ou quimioterapias
(IFL, 5-FU/LV, carboplatina-paclitaxel, capecitabina, doxorrubicina ou
cisplatina/gencitabina), quando comparado a pacientes que receberam monoterapia
de bevacizumabe.
Resultados de estudos de interação medicamentosa
demonstraram que bevacizumabe não altera de forma significativa a
farmacocinética da alfainterferona 2a, erlonitibe (e seu metabólito ativo), do
irinotecano (e seu metabólito), da capecitabina, da oxaliplatina e da
cisplatina.
Não foi possível estabelecer uma conclusão sobre o impacto de bevacizumabe na
farmacocinética da gencitabina, em virtude dos aspectos inerentes a metodologia
do estudo realizado.
Combinação de
bevacizumabe com maleato de sunitinibe
Em dois estudos clínicos de carcinoma de células renais metastático, foi
relatada anemia hemolítica microangiopática (AHMA) em sete dos 19 pacientes
tratados com bevacizumabe (10 mg/kg, a cada duas semanas), em combinação com
maleato de sunitinibe (50 mg por dia).
AHMA é uma doença hemolítica que pode se apresentar com fragmentação de
glóbulos vermelhos, anemia e trombocitopenia. Adicionalmente, hipertensão
(incluindo crise hipertensiva), creatinina elevada e sintomas neurológicos
foram observados em alguns desses pacientes. Todos esses achados foram
reversíveis com a descontinuação de bevacizumabe e maleato de sunitinibe.
Radioterapia
A segurança e a eficácia da administração concomitante da radioterapia e
bevacizumabe não foram estabelecidas.
Até o momento, não há informações de que bevacizumabe possa causar doping. Em
caso de dúvida, consulte o seu médico.
ONDE, COMO E POR
QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Antes de aberto, MVASI deve ser mantido em refrigerador, em temperaturas de
2°C a 8°C, protegido da luz até o momento da utilização. O profissional da
saúde saberá como armazenar o medicamento depois de aberto.
NÃO CONGELAR. NÃO AGITAR.
Características
físicas e organolépticas:
MVASI em seu frasco-ampola original é um líquido estéril incolor ou de
coloração levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Descarte de
medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos
não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser
evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é de uso hospitalar e deve ser preparado por um professional de saúde, de maneira asséptica (livre de microrganismos), misturado com soro fisiológico para infusão intravenosa antes de ser administrado.
Este medicamento deve ser aplicado exclusivamente por profissionais treinados e habilitados para administrá-lo. Seu médico conhece os detalhes da administração e poderá lhe fornecer todas as informações necessárias.
Câncer colorretal
metastático (CCRm)
Tratamento de primeira linha
Quando administrado em combinação com 5-fluorouracil/leucovorin;
5-fluorouracil/leucovorin e irinotecano ou 5-fluoracil/leucovorin e
oxaliplatina, a dose recomendada de MVASI de 5 mg/kg de peso corporal
administrada uma vez a cada 2 semanas, mantido continuamente até a progressão
da doença de base ou até que ocorra a toxicidade inaceitável.
Quando administrado em combinação com capecitabina e oxaliplatina, a dose
recomendada de MVASI é de 7,5 mg/kg de peso corporal administrada uma vez a
cada 3 semanas, mantido continuamente até a progressão da doença de base ou até
que ocorra a toxicidade inaceitável.
Tratamento de segunda linha sem utilização prévia de
MVASI
Quando administrado em combinação com 5-fluorouracil e leucovorin, seguido
de 5-fluorouracil com oxaliplatina, a dose recomendada de MVASI é de 10 mg/kg
de peso corporal administrada uma vez a cada 2 semanas ou 15 mg/kg de peso
corporal administrada uma vez a cada 3 semanas, mantido continuamente até a
progressão da doença de base ou até que ocorra a toxicidade inaceitável.
Tratamento de segunda linha com utilização prévia de
MVASI
Quando administrado em combinação com fluoropirimidina/irinotecano ou fluoropirimidina/oxaliplatina,
a dose recomendada de MVASI é de 5 mg/kg de peso corporal administrada uma vez
a cada 2 semanas ou 7,5 mg/kg de peso corporal administrada uma vez a cada 3
semanas, nos pacientes previamente tratados com MVASI em primeira linha de
tratamento, mantido continuamente até a nova progressão da doença de base ou
até que ocorra a toxicidade inaceitável.
A quimioterapia utilizada no tratamento de segunda linha com utilização prévia
de MVASI deve ser diferente daquela utilizada para o tratamento de primeira linha.
Câncer de pulmão de não pequenas células avançado, metastático ou recorrente
Tratamento de primeira linha de câncer de pulmão de não
pequenas células em combinação com quimioterapia à base de platina
MVASI é administrado em associação com quimioterapia à base de platina, em até
seis ciclos de tratamento, seguidos de MVASI em monoterapia até progressão da
doença.
A dose recomendada de MVASI, quando usado em associação com quimioterapia à
base de cisplatina, é de 7,5 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a
cada três semanas, por infusão intravenosa.
A dose recomendada de MVASI, quando usado em associação com quimioterapia à
base de carboplatina, é de 15 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a
cada três semanas, por infusão intravenosa.
Recomenda-se que o tratamento com MVASI seja mantido continuamente até a
progressão da doença de base.
Tratamento de primeira linha de câncer de pulmão de não
pequenas células com mutações ativadoras de EGFR em combinação com erlotinibe
A dose recomendada de MVASI, quando usado em associação com erlotinibe, é
de 15 mg/kg de peso corporal administrada uma vez a cada três semanas, por
infusão intravenosa.
Recomenda-se que o tratamento de MVASI em associação com erlotinibe seja
mantido até a progressão da doença.
Consulte também as informações descritas na bula de erlotinibe quanto à seleção
de pacientes e posologia.
Câncer de mama
metastático (CMM)
A dose recomendada de MVASI é de 10 mg/kg de peso corporal administrada a
cada duas semanas ou 15 mg/kg de peso corporal administrada a cada três semanas
por infusão intravenosa. Recomenda-se que o tratamento com MVASI seja mantido
continuamente até a progressão da doença de base.
Câncer de células
renais metastático e/ou avançado (mRCC)
A dose recomendada de MVASI é de 10 mg/kg de peso corporal administrada a
cada duas semanas por infusão intravenosa.
Recomenda-se que o tratamento com MVASI seja mantido continuamente até a
progressão da doença de base.
Câncer epitelial de
ovário, tuba uterina e peritoneal primário
A dose recomendada de MVASI administrada por infusão intravenosa é a
seguinte:
Tratamento em primeira linha: 15 mg/kg de peso, uma vez a cada três semanas, em associação a carboplatina e paclitaxel, por até seis ciclos de tratamento, seguido pelo uso continuado de MVASI em monoterapia, por 15 meses, ou até progressão da doença ou toxicidade inaceitável, o que ocorrer primeiro.
Tratamento da doença recorrente platino sensível: 15 mg/kg de peso, uma vez a cada três semanas, em combinação com carboplatina e paclitaxel por 6 ciclos e até 8 ciclos seguido pelo uso continuado de MVASI, em monoterapia, até a progressão da doença.
Alternativamente, 15 mg/kg de peso, uma vez a cada três semanas, em combinação com carboplatina e gencitabina, por seis ciclos (até o máximo de dez ciclos), seguidos do uso contínuo de MVASI como agente único até a progressão da doença.
Tratamento da doença recorrente platino resistente: 10 mg/kg de peso, uma vez a cada duas semanas, em associação a um dos seguintes agentes: paclitaxel e topotecana (administrados semanalmente) ou doxorrubicina lipossomal peguilada. Como alternativa, 15 mg/kg de peso a cada três semanas em associação a topotecana administrada nos Dias 1-5, a cada três semanas. Recomenda-se que o tratamento seja continuado até a progressão da doença ou toxicidade inaceitável.
Câncer de colo do
útero
MVASI é administrado em associação a um dos seguintes regimes
quimioterápicos: paclitaxel e cisplatina ou paclitaxel e topotecana.
A dose recomendada de MVASI é 15 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a
cada três semanas por infusão intravenosa.
Recomenda-se que o tratamento com MVASI seja mantido continuamente até a progressão da doença de base.
Instruções de dosagens especiais
Uso pediátrico – vide item “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”
Insuficiência renal ou hepática – vide item “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”
Uso geriátrico – não há recomendações especiais de doses para idosos com idade acima de 65 anos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de MVASI. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
O perfil de segurança foi conduzido em pacientes com vários
tipos de câncer tratados com Avastin, predominantemente em combinação com
quimioterapia. O perfil de segurança da população clínica de, aproximadamente,
5.200 pacientes é apresentado neste item. Os eventos adversos mais graves
foram:
• perfurações gastrintestinais;
• hemorragia, incluindo hemorragia pulmonar/hemoptise, que é mais comum em
pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células;
• tromboembolismo arterial.
As análises dos dados de segurança clínica sugerem que a ocorrência de hipertensão e proteinúria durante o tratamento com bevacizumabe são provavelmente dose dependente. Os eventos adversos mais frequentemente observados em todos os estudos clínicos de pacientes que receberam Avastin foram: hipertensão, fadiga (cansaço) ou astenia (fraqueza), diarreia e dor abdominal. A seguir, apresentamos listagem das reações adversas associadas ao uso de Avastin, em combinação com diferentes regimes de quimioterapia em múltiplas indicações, que ocorreram com pelo menos 2% ou 10% de diferença quando comparadas ao grupo de controle. Algumas reações adversas são reações comumente observadas com quimioterapia, no entanto, bevacizumabe pode exacerbar essas reações, quando combinado com agentes quimioterápicos. Exemplos incluem a síndrome de eritrodisestesia palmoplantar, uma reação de pele em que surgem pápulas, descamação e edema, geralmente na palma das mãos e planta dos pés, com doxorrubicina lipossomal peguilada ou capecitabina, a neuropatia sensorial periférica, um acometimento dos nervos periféricos que geralmente pode causar alterações de sensibilidade, com paclitaxel ou oxaliplatina, desordens na unha ou queda de cabelo com paclitaxel e paroníquia (infecção da pele ao redor da unha) com erlotinibe.
Reações adversas que ocorreram com diferença = 2%, quando comparadas ao grupo de controle em, pelo menos, um estudo clínico.
Reação muito comum
(ocorre em = 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Distúrbios do sangue e do sistema linfático: neutropenia febril, leucopenia
(diminuição na contagem de leucócitos no sangue), neutropenia e trombocitopenia
(diminuição de plaquetas no sangue, o que pode se refletir na coagulação).
Distúrbios do sistema nervoso: neuropatia sensorial periférica.
Distúrbios vasculares: hipertensão.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: dispneia (dificuldade em
respirar), epistaxe (hemorragia nasal) e rinite (inflamação da mucosa nasal).
Distúrbios gastrintestinais: diarreia, náusea (enjoo), vômito e dor abdominal.
Distúrbios gerais e condições do local de administração: astenia e fadiga.
Reação comum (ocorre
em = 1% e < 10% dos pacientes que utilizam esse medicamento):
Infecções: sepse (comprometimento do corpo como um todo pela presença de
infecção não controlada), abscesso (acúmulo
localizado de pus), celulite (inflamação dos tecidos abaixo da pele) e infecção.
Distúrbios do sangue e sistema linfático: anemia (diminuição dos glóbulos
vermelhos no sangue) e linfopenia (diminuição
do número de linfócitos).
Distúrbios do metabolismo e de nutrição: desidratação e hiponatremia (nível
de sódio no sangue baixo).
Distúrbios do sistema imunológico: reações de hipersensibilidade,
anafiláticas, relacionadas à infusão.
Distúrbios do sistema nervoso: acidente cerebrovascular (derrame cerebral),
síncope (desmaio), sonolência e cefaleia
(dor de cabeça).
Distúrbios cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva e taquicardia
supraventricular (tipo de arritmia cardíaca que pode causar palpitação, queda
na pressão e perda de consciência).
Distúrbios vasculares: tromboembolismo (arterial), trombose venosa profunda
(obstrução de veia profunda por coágulo de sangue) e hemorragia.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: embolia pulmonar,
dispneia, hipóxia (falta de oxigênio) e epistaxe.
Distúrbios gastrintestinais: perfuração intestinal, obstrução do íleo (parte do
intestino delgado), fístula reto-vaginal (comunicação anormal entre o reto e a
vagina), distúrbios gastrintestinais, estomatite (inflamação da mucosa da boca)
e proctalgia (dor retal).
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: síndrome de eritrodisestesia
palmoplantar.
Distúrbios do osso, do tecido conectivo e musculoesqueléticos: fraqueza muscular,
mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações) e lombalgia (dor nas
costas).
Distúrbios urinários e renais: proteinúria e infecção do trato urinário.
Distúrbios gerais e condições do local de administração: dor, letargia
(sonolência) e inflamação mucosa.
Distúrbios do sistema reprodutivo e mama: dor pélvica (dor na região da pelve).
Reações adversas que ocorreram com diferença = 10%, quando comparadas ao grupo de controle em, pelo menos, um estudo clinico
Reação muito comum
(ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam esse medicamento):
Distúrbios do metabolismo e nutrição: anorexia (falta de apetite), hipomagnesemia
(nível de magnésio no sangue baixo) e hiponatremia (nível de sódio no sangue
baixo).
Distúrbios do sistema nervoso: disgeusia (alteração do paladar), cefaleia e
disartria (dificuldade na articulação de palavras).
Distúrbios oculares: distúrbios oculares e lacrimejamento (produção de
lágrimas) aumentado.
Distúrbios vasculares: hipertensão.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: dispneia, epistaxe, rinite
e tosse.
Distúrbios gastrintestinais: obstipação (prisão de ventre), estomatite,
hemorragia retal e diarreia.
Distúrbios endócrinos: insuficiência ovariana.
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: dermatite esfoliativa (descamação da
pele), pele seca e manchas da pele.
Distúrbios do osso, do tecido conectivo e musculoesqueléticos: artralgia (dor
nas articulações).
Distúrbios urinários e renais: proteinúria.
Distúrbios gerais e condições do local de administração: febre, astenia, dor e
inflamação do revestimento interno dos sistemas digestório, respiratório e geniturinário.
Exames complementares de diagnóstico: perda de peso.
Infecções: paroníquia (infecção da pele ao redor da unha).
Perfuração
gastrintestinal e fístula
O bevacizumabe vem sendo associado a casos graves de perfuração
gastrintestinal. Perfurações gastrintestinais têm sido relatadas em estudos
clínicos com uma incidência de menos de 1% em pacientes com câncer metastático
de mama ou de pulmão de não pequenas células não escamoso, de até 2% em
pacientes com câncer metastático de células renais ou câncer de ovário tratados
na primeira linha e até 2,7% (incluindo fístula gastrintestinal e abscesso) em
pacientes com câncer colorretal metastático.
Evolução fatal foi relatada em, aproximadamente, um terço dos casos graves de
perfuração gastrintestinal, que representa entre 0,2% e 1% de todos os
pacientes tratados com Avastin. A partir de um estudo clínico com pacientes com
câncer de colo do útero persistente, recorrente ou metastático, perfurações
gastrintestinais (todos os graus) foram reportadas em 3,2% dos pacientes
tratados com Avastin, sendo que todos tiveram histórico de radiação pélvica
prévia. A ocorrência desses eventos variou em tipo e gravidade, desde a
presença de ar livre observada em radiografia simples de abdome, que se
resolveu sem tratamento, até perfuração intestinal com abscesso abdominal e
evolução fatal. Em alguns casos, estava presente uma inflamação intra-abdominal
de base, tanto por doença ulcerosa gástrica como por necrose do tumor,
diverticulite (divertículos inflamados) ou colite (inflamação do intestino grosso)
associadas à quimioterapia. A associação causal entre processo inflamatório
intra-abdominal, perfuração gastrintestinal e bevacizumabe não foi
estabelecida.
Em um estudo com pacientes com câncer de colo de útero persistente, recorrente
ou metastático, a incidência de fístula gastrintestinal-vaginal foi 8,3% em
pacientes tratados com Avastin e 0,9% em pacientes no braço controle, sendo que
todos tiveram histórico de radiação pélvica prévia. Pacientes que desenvolveram
fístula gastrintestinal-vaginal também podem ter obstruções intestinais e
necessitar de intervenção cirúrgica, bem como ostomias (comunicação
confeccionada através de um procedimento cirúrgico entre um órgão oco, por
exemplo intestino e bexiga, e a superfície externa).
Fístulas não
gastrintestinal
O bevacizumabe foi associado a casos graves de fistula, incluindo eventos
que resultaram em óbito. Em estudos clínicos com Avastin, fistulas gastrintestinais
foram relatadas com incidência de até 2% em pacientes com câncer colorretal
metastático e câncer de ovário, mas também foram relatadas menos comumente em
pacientes com outros tipos de câncer.
A partir de um estudo clinico com pacientes com câncer de colo do útero
persistente, recorrente ou metastático, 1,8% dos pacientes tratados com Avastin
e 1,4% dos pacientes no braço controle apresentaram fistula vaginal não
gastrintestinal, vesical ou do trato genital feminino.
Relatos incomuns (= 0,1% a < 1%) de outros tipos de fistula que envolvem
áreas do corpo que não o trato gastrintestinal (nos pulmões e nos canais
biliares) foram observados em várias indicações.
Fistulas também foram observadas na experiência pós-comercialização.
Os eventos foram observados em diferentes períodos durante o tratamento,
variando desde uma semana até mais de um ano após o início do tratamento com
Avastin, a maioria ocorrendo dentro dos primeiros seis meses de terapia.
Hemorragia
Em estudos clínicos realizados em todas as indicações, a incidência total de
eventos hemorrágicos variou de 0,4% a 6,9% em pacientes tratados com Avastin,
em comparação com 0% a 4,5% dos pacientes no grupo de controle da
quimioterapia.
Os eventos hemorrágicos observados nos estudos clínicos com Avastin foram, predominantemente,
hemorragia associada ao tumor (veja a seguir) e hemorragia de mucosas e pele
mínima, como epistaxe.
Hemorragia associada
ao tumor
Casos de hemorragia pulmonar/hemoptise grave ou maciça foram observados,
principalmente, em estudos realizados em pacientes com câncer de pulmão de não
pequenas células. Os possíveis fatores de risco incluem histologia escamosa,
tratamento com medicamentos antirreumáticos/anti-inflamatórios, tratamento com
anticoagulantes, radioterapia prévia, terapêutica com bevacizumabe, antecedentes
de aterosclerose (endurecimento das artérias), localização central do tumor e
cavitação (formação de cavidades) do tumor antes ou durante a terapia. As
únicas variáveis que mostraram estar correlacionadas de uma forma
estatisticamente significativa com hemorragia foram a terapia com bevacizumabe
e a histologia escamosa. Pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células
com histologia escamosa ou mista com predominância de histologia escamosa foram
excluídos dos estudos subsequentes, embora os pacientes com histologia do tumor
desconhecida tenham sido incluídos.
Hemorragia pulmonar/hemoptise maior ou maciça pode ocorrer repentinamente e em
até dois terços dos casos de hemorragias pulmonares graves resultou em evento
fatal.
Hemorragias gastrintestinais, incluindo hemorragia retal e melena (fezes com
sangue digerido, com aspecto de borra de café), foram observadas em pacientes
com câncer colorretal e foram avaliadas como hemorragias associadas ao tumor.
A incidência de sangramento de sistema nervoso central em pacientes com
metástases de SNC não tratadas que receberam bevacizumabe não foi
prospectivamente avaliada em estudos clínicos. Em análise exploratória
retrospectiva, a partir de dados de 13 estudos randomizados concluídos em
pacientes com tumores de vários tipos, três pacientes de um total de 91 (3,3%)
com metástases cerebrais apresentaram sangramento de SNC, quando tratados com
Avastin, em comparação com um caso entre os 96 pacientes (1%) que não foram
expostos a bevacizumabe. Em dois estudos subsequentes em pacientes com metástases
cerebrais tratadas (que incluíram cerca de 800 pacientes), foi relatado um caso
de sangramento de SNC.
Em todos os estudos clínicos de Avastin, foi observada hemorragia mucocutânea
em até 50% dos pacientes tratados com Avastin. Foi relatada, mais comumente,
epistaxe, com duração menor que cinco minutos e resolvida sem intervenção
clínica, não necessitando de nenhuma alteração no esquema de tratamento com
Avastin. Dados de segurança clínica sugerem que a incidência de pequenas
hemorragias mucocutâneas (por exemplo, epistaxe) possa ser dose dependente.
Também houve eventos menos comuns de hemorragia mucocutânea mínima em outros
locais, como sangramento gengival ou hemorragia vaginal.
Hipertensão
Nos estudos clínicos, com exceção do estudo JO25567, foi observada
incidência total de hipertensão variando até 42,1% nos grupos com Avastin, em
comparação com até 14% nos grupos de controle. A incidência total de
hipertensão em pacientes que receberam Avastin variou de 0,4% a 17,9%. Crise
hipertensiva ocorreu em até 1,0% dos pacientes tratados com Avastin, em
comparação com até 0,2% dos pacientes tratados com a mesma quimioterapia
isolada.
No estudo JO25567, hipertensão de todos os graus foi observada em 77,3% dos
pacientes que receberam bevacizumabe em combinação com erlotinibe como primeira
linha de tratamento para câncer de pulmão de não-pequenas células, não escamoso
com mutações ativadoras de EGFR, em comparação com 14,3% dos pacientes tratados
somente com erlotinibe. Hipertensão de grau 3 ocorreu em 60,0% dos pacientes
tratados com bevacizumabe em combinação com erlotinibe, em comparação a 11,7%
dos pacientes tratados somente com erlotinibe. Não houve eventos de hipertensão
graus 4 ou 5.
Geralmente a hipertensão foi adequadamente controlada com anti-hipertensivos
orais, como inibidores da enzima conversora da angiotensina, diuréticos e
bloqueadores do canal de cálcio. Raramente resultou em descontinuação do
tratamento com Avastin ou hospitalização. Casos muito raros de encefalopatia
hipertensiva foram relatados, alguns dos quais foram fatais. O risco de
hipertensão associada a Avastin não se correlacionou com as características
basais dos pacientes, doença de base ou terapia concomitante.
Síndrome da
Encefalopatia Posterior Reversível
Dois casos confirmados (0,8%) de SEPR foram reportados em um estudo
clínico. Os sintomas geralmente resolvem-se ou melhoram dentro de dias, apesar
de alguns pacientes desenvolverem sequelas neurológicas.
Tromboembolismo
Tromboembolismo arterial
A incidência aumentada de eventos tromboembólicos arteriais foi observada
em pacientes tratados com Avastin, incluindo acidentes cerebrovasculares,
infarto, ataques isquêmicos transitórios (alterações neurológicas transitórias
e reversíveis, por diminuição do fluxo sanguíneo para alguma região do cérebro)
e outros eventos tromboembólicos arteriais.
Em estudos clínicos, a incidência total variou em até 3,8% dos pacientes
tratados com Avastin, em comparação com até 1,7% nos grupos de controle da
quimioterapia. Evento fatal foi relatado em 0,8% de pacientes que receberam
Avastin em combinação com quimioterapia, em comparação com 0,5% dos pacientes
que receberam apenas quimioterapia.
Acidentes cerebrovasculares (incluindo ataques isquêmicos transitórios)
ocorreram em até 2,3% dos pacientes tratados com Avastin, em comparação com até
0,5% dos pacientes no grupo de controle.
Infarto em até 1,4% dos pacientes tratados com Avastin, em comparação com até
0,7% dos pacientes nos grupos de controle. Em estudo clínico com pacientes com
câncer colorretal metastático que não eram candidatos a tratamento com
irinotecano, eventos tromboembólicos arteriais foram observados em 11% (11/100)
dos pacientes tratados com Avastin, em comparação com 5,8% (6/104) dos
pacientes no grupo de controle que receberam quimioterapia.
Tromboembolismo
venoso
Em estudos clínicos, a incidência total de eventos tromboembólicos venosos
variou de 2,8% a 17,3% nos pacientes tratados com Avastin, em comparação com
3,2% a 15,6% nos grupos de controle que receberam quimioterapia. Eventos
tromboembólicos venosos incluem trombose venosa profunda e embolismo pulmonar.
Eventos tromboembólicos venosos graus 3 – 5 foram relatados em maior
porcentagem em pacientes tratados com quimioterapia e Avastin, em comparação
com pacientes que receberam apenas quimioterapia. Pacientes que apresentaram
evento tromboembólico venoso podem estar sob alto risco de recorrência, se
receberem bevacizumabe associado à quimioterapia, em comparação com
quimioterapia isolada.
Insuficiência
cardíaca congestiva (ICC)
Em estudos clínicos com Avastin, insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
foi observada em todas as indicações avaliadas até o momento. Entretanto, ICC
ocorreu, predominantemente, em pacientes com câncer de mama metastático. Em
cinco estudos clínicos, em pacientes com câncer de mama metastático,
insuficiência cardíaca congestiva reportada em pacientes tratadas com Avastin
em combinação com quimioterapia foi de até 3,5% comparada com até 0,9% nos
braços de controle.
Em estudos clínicos, para pacientes que receberam antraciclinas
concomitantemente ao Avastin, a incidência de ICC grau 3 ou superior para os
respectivos braços controle e Avastin, foram semelhantes aos de outros estudos
em câncer de mama metastático. As incidências de ICC em todos os graus foram
semelhantes entre os braços antraciclina + Avastin (6,2%) e antraciclina +
placebo (6,0%).
A maioria das pacientes que desenvolveram ICC durante os estudos clínicos em
câncer de mama metastático apresentou melhora dos sintomas e/ou função
ventricular esquerda depois de tratamento clínico adequado.
Na maioria dos estudos clínicos com Avastin, pacientes com ICC preexistente
foram excluídos; portanto, não há informações disponíveis sobre o risco de ICC
nessa população.
A exposição prévia a antraciclinas e/ou irradiação da parede torácica podem ser
possíveis fatores de risco para desenvolvimento de ICC.
O aumento da incidência de insuficiência cardíaca congestiva foi observado em
estudos clínicos de pacientes com linfoma difuso de grandes células B (tipo
comum de linfoma) que estavam recebendo bevacizumabe com doses cumulativas de
doxorrubicina superiores a 300 mg/m2 , esse estudo clínico comparou o esquema
terapêutico rituximabe/ciclofosfamida/vincristina/doxorrubicina/prednisona
(R-CHOP) e bevacizumabe com R-CHOP sem bevacizumabe. A incidência de ICC foi,
em ambos os braços do estudo, superior àquela observada na terapia com
doxorrubicina, e a taxa foi maior no braço R-CHOP e bevacizumabe.
Cicatrização de
feridas
Como bevacizumabe pode ter impacto adverso sobre a cicatrização de feridas,
pacientes submetidos à cirurgia de grande porte nos últimos 28 dias antes de
iniciar o tratamento com Avastin foram excluídos da participação nos estudos
clínicos.
Segundo estudos clínicos realizados em câncer colorretal metastático, não houve
risco aumentado de hemorragia pós-operatória ou complicações na cicatrização de
feridas em pacientes que sofreram cirurgia de grande porte entre 28 – 60 dias
antes do início da terapia com Avastin. Foi observado aumento na incidência de
hemorragia pós-operatória ou complicações na cicatrização de feridas, ocorrendo
dentro de 60 dias de cirurgia de grande porte em pacientes em tratamento com
Avastin na época da cirurgia. A incidência variou entre 10% (4/40) e 20%
(3/15).
Foram relatados casos de graves complicações na cicatrização durante o uso de
Avastin, alguns dos quais apresentaram consequências fatais.
Nos estudos de câncer de mama metastático e localmente recorrente, complicações
na cicatrização de feridas foram observadas em até 1,1% dos pacientes que
recebiam Avastin, em comparação com até 0,9% dos pacientes dos grupos de
controle.
Proteinúria
Em estudos clínicos, proteinúria foi relatada na faixa de 0,7% a 38% dos
pacientes que receberam Avastin. A proteinúria variou em intensidade, desde
clinicamente assintomática, transitória, traços de proteinúria até síndrome
nefrótica.
Os pacientes com histórico de hipertensão podem apresentar risco aumentado para
desenvolvimento de proteinúria, quando tratados com bevacizumabe. Existem
evidências sugerindo que proteinúria pode estar relacionada à dose de
bevacizumabe. Recomenda-se efetuar exame de proteinúria antes do início da
terapia com MVASI.
Reações de
hipersensibilidade e à infusão
Em alguns estudos clínicos, reações anafiláticas (reações alérgicas agudas
e graves) e tipo anafilactoides (clinicamente semelhantes com as reações
anafiláticas) foram notificadas mais frequentemente em pacientes tratados com
Avastin em combinação com quimioterapia que apenas com quimioterapia. A
incidência dessas reações, em alguns estudos clínicos de Avastin, é comum (de
até 5% em pacientes tratados com bevacizumabe).
Insuficiência
ovariana/fertilidade
A incidência de novos casos de insuficiência ovariana, definida como
ausência de menstruação permanente por três ou mais meses em pacientes não
grávidas, foi avaliada. Novos casos de insuficiência ovariana foram relatados
mais frequentemente em pacientes que receberam bevacizumabe. Após a
descontinuação do tratamento com bevacizumabe, a função ovariana foi recuperada
na maioria das mulheres avaliadas. Os efeitos de longa duração do tratamento
com bevacizumabe na fertilidade feminina são desconhecidos.
Pacientes idosos
Em estudos clínicos randomizados, a idade acima de 65 anos foi associada a
risco aumentado para desenvolvimento de eventos tromboembólicos arteriais,
incluindo acidentes cerebrovasculares, ataques isquêmicos transitórios e
infarto, em comparação com os pacientes com idade = 65 anos, quando tratados
com Avastin. Outras reações com maior frequência em pacientes acima de 65 anos
foram: leucopenia e trombocitopenia, neutropenia, diarreia, náusea, dor de
cabeça e fadiga em todos os graus. Em um estudo clinico, a incidência de
hipertensão (pressão alta) grau = 3 foi duas vezes maior nos pacientes > 65
anos do que no grupo mais jovem (< 65 anos). Em um estudo com pacientes de
câncer de ovário recorrente resistente a platina, foram também reportadas
alopecia (queda de cabelo), inflamação na mucosa, neuropatia sensorial periférica,
proteinúria e hipertensão e ocorreram em uma taxa de, pelo menos, 5% maior no
braço quimioterapia + bevacizumabe para os pacientes = 65 anos tratados com
bevacizumabe, quando comparado com os pacientes < 65 anos tratados com
bevacizumabe.
A partir de um estudo clinico com pacientes com câncer colorretal metastático,
não se observou aumento na incidência de outros eventos relacionados a Avastin,
incluindo perfuração gastrintestinal, complicações na cicatrização de feridas,
insuficiência cardíaca congestiva e hemorragia, em pacientes idosos (> 65
anos) que receberam Avastin, em comparação com os pacientes com idade = 65 anos
também tratados com Avastin.
Alterações
laboratoriais
Redução do número de neutrófilos, leucopenia e presença de proteinúria
podem estar associadas ao tratamento com Avastin.
De acordo com os estudos clínicos, as seguintes alterações laboratoriais foram
observadas com uma incidência aumentada (=2%) nos pacientes tratados com
Avastin, em comparação com aqueles nos grupos de controle: hiperglicemia
(aumento da quantidade de açúcar no sangue), hemoglobina diminuída, hipocalemia
(redução do potássio no sangue), hiponatremia (redução do sódio no sangue),
número reduzido de células brancas do sangue, aumento do tempo de protrombina e
da relação normatizada internacional (exames feitos no sangue e que indicam
como está a coagulação). Estudos clínicos têm demonstrado que elevações
transitórias na creatinina do soro sanguíneo (na faixa de 1,5 - 1,9 vezes o
nível basal), ambas com e sem proteinuria (proteínas na urina), estão
associadas ao uso de Avastin. A elevação observada na creatinina do soro não
foi associada a maior incidência de sintomas de insuficiência dos rins nos
pacientes tratados com Avastin.
Experiência
pós-comercialização
As seguintes reações adversas medicamentosas foram identificadas na experiência
pós-comercialização de Avastin (Tabela 1) com base em relatos de casos
espontâneos e casos de literatura. As reações adversas estão listadas de acordo
com as classes de sistemas de órgãos do MedDRA e a estimativa de frequência
correspondente para cada reação adversa ao fármaco baseia-se na seguinte
convenção: muito frequentes (=1 / 10); comum (= 1/ 100 a <1 / 10); incomum
(=1 / 1.000 a <1 / 100); raro (.1 / 10.000 a <1 / 1.000); muito raro
(<1 / 10.000).
Tabela 1: Reações adversas observadas no acompanhamento pós-comercialização
1 Geralmente secundária a complicações na
cicatrização de feridas, perfuração gastrointestinal ou formação de fístula.
2 Ver item“O que devo saber antes de usar este medicamento?”.
3 Ver item“Quais os males que este medicamento pode me causar?.
4 Casos de osteonecrose da mandíbula foram observados em pacientes
tratados com Avastin, principalmente em associação com o uso prévio ou
concomitante de bisfosfonatos.
5 Casos observados em pacientes pediátricos tratados com Avastin.
6 A osteonecrose observada na população pediátrica em ensaios
clínicos não pertencentes à empresa foi identificada através da vigilância
pós-comercialização e, por conseguinte, foi adicionada ao item de experiência
pós-comercialização, uma vez que nem o grau CTC nem a taxa de notificação
estavam disponíveis nos dados publicados.
7 Foram observados casos em mulheres tratadas apenas com
bevacizumabe ou em combinação com fármacos quimioterápicos embriotóxicos.
Descrição de reações adversas medicamentosas selecionadas da experiência pós-comercialização
Distúrbios oculares (relatadas pelo uso intraocular não
aprovado)
Endoftalmite infecciosa (frequência desconhecida; alguns casos levando à
cegueira permanente; um caso relatou extensão extra-ocular da infecção
resultando em meningoencefalite); Inflamação intraocular (alguns casos levando
à cegueira permanente; incluindo um tipo de inflamação ocular grave que leva à
cegueira após a combinação de um produto de quimioterapia anticâncer para
administração intravenosa), como endoftalmite estéril, uveíte e vitritis;
Descolamento da retina (frequência desconhecida); Rasgo epitelial do pigmento
da retina (frequência desconhecida); Pressão intraocular aumentada (frequência
desconhecida); Hemorragia intraocular tal como hemorragia vítrea ou hemorragia
retiniana (frequência desconhecida); Hemorragia conjuntival (frequência
desconhecida).
A análise combinada de dados observacionais do uso intraocular não aprovado de bevacizumabe comparado ao uso de terapias aprovadas em pacientes com degeneração macular exudativa relacionada à idade demonstrou aumento do risco aumentado de inflamação intraocular para bevacizumabe assim como um risco aumentado para cirurgia de catarata.
Após a utilização de métodos variáveis e não validados de preparo, armazenamento e manuseio de bevacizumabe, levaram a eventos adversos oculares graves em pacientes, incluindo endoftalmite infecciosa e outras condições inflamatórias oculares, algumas levando á cegueira.
Eventos Sistêmicos (relatados a partir de uso intraocular
não aprovado)
Um estudo observacional que comparou o uso intraocular não aprovado de
bevacizumabe ao uso de terapias aprovadas em pacientes com degeneração macular
exudativa relacionada à idade demonstrou aumento do risco de derrame
hemorrágico para bevacizumabe assim como aumento do risco de mortalidade
global. Um segundo estudo observacional detectou resultados semelhantes para
todos os casos de mortalidade. Em um estudo clínico controlado, randomizado,
comparando o uso não aprovado de bevacizumabe em pacientes com degeneração
macular exudativa com tratamentos aprovados foi reportado aumento do risco de
eventos adversos sistêmicos sérios com bevacizumabe, maioria dos quais resultou
em hospitalização.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
É pouco provável que você receba dose excessiva de MVASI. Se
isso acontecer, os principais sintomas corresponderão às reações indesejáveis
descritas para o medicamento, que serão reconhecidos por seu médico, que saberá
como tratá-los.
A dose mais elevada testada em seres humanos (20 mg/kg de peso corporal, a cada
duas semanas, por via intravenosa) foi associada com enxaqueca intensa em
vários pacientes.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO
USO RESTRITO A ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE