Abevmy 25Mg/Ml Iv F/A 16Ml
R$ 3.263,044% de desconto no Boleto ou PIX
Até 6x de R$ 566,50 sem juros
Abevmy® é o nome comercial para bevacizumabe, um anticorpo monoclonal humanizado que age reduzindo a vascularização de tumores. Sem o suprimento de nutrientes que chega por meio dos vasos sanguíneos, o crescimento dos tumores e de suas metástases é inibido. O medicamento começa a agir logo após sua administração.
Bula do Abevmy 25Mg/Ml Iv F/A 16Ml
ABEVMY
Bevacizumabe
APRESENTAÇÃO
Solução para diluição para infusão.
Caixa com 1 frasco-ampola de dose única de 400 mg (16 mL).
VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de 16 mL de Abevmy 400 mg contém:
Princípio ativo: bevacizumabe (anticorpo monoclonal anti-VEGF humanizado)..........400 mg (25 mg/mL).
Excipientes: trealose di-hidratada, fosfato de sódio monobásico di-hidratado, fosfato de sódio dibásico,
polissorbato 20, hidróxido de sódio, ácido fosfórico, nitrogênio e água para injetáveis.
Abevmy é um medicamento biossimilar ao Avastin. Os estudos com Abevmy foram realizados para demonstrar que Abevmy é comparável a Avastin em relação a características físico-químicas, estrutural e biológica, além de eficácia e segurança (eventos adversos). Os estudos realizados foram comparativos e mostraram que Abevmy e Avastin são similares.
PARA QUE ESTE
MEDICAMENTO É INDICADO?
Câncer colorretal metastático (CCRm)
Abevmy, em combinação com quimioterapia à base de fluoropirimidina, é indicado
para o tratamento de pacientes com carcinoma metastático do cólon ou do reto.
Câncer de pulmão de
não pequenas células localmente avançado, metastático ou recorrente
Abevmy, em combinação com quimioterapia à base de platina, é indicado para o
tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas
células, não escamoso, irressecável, localmente avançado, metastático ou
recorrente.
Abevmy, em combinação com erlotinibe, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células, não escamoso, irressecável, avançado, metastático ou recorrente com mutações ativadoras de EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico).
Câncer de mama
metastático ou localmente recorrente (CMM)
Abevmy, em combinação com paclitaxel, é indicado para o tratamento em primeira
linha de pacientes com câncer de mama localmente recorrente ou metastático que
não tenham recebido quimioterapia prévia para doença metastática ou localmente
recorrente.
Abevmy, em combinação com capecitabina, é indicado para o tratamento em primeira linha de pacientes com câncer de mama localmente recorrente ou metastático para os quais o tratamento com outras opções de quimioterapia, incluindo taxanos e antraciclinas, não seja considerado apropriado. Pacientes que tenham recebido regimes de tratamento adjuvante contendo taxanos e antraciclinas nos últimos 12 meses não são elegíveis ao tratamento com Abevmy em combinação com capecitabina.
Câncer de células
renais metastático e/ ou avançado (mRCC)
Abevmy, em combinação com alfainterferona 2a, é indicado para o tratamento de
primeira linha de pacientes com câncer de células renais avançado e/ ou
metastático.
Câncer epitelial de
ovário, tuba uterina e peritoneal primário
Abevmy, em combinação com carboplatina e paclitaxel, é indicado para o
tratamento de primeira linha de pacientes com câncer epitelial de ovário, tuba
uterina e peritoneal primário avançado (International Federation of Gynecology
and Obstetrics – FIGO – III B, III C e IV).
Abevmy, em combinação com carboplatina e gencitabina, é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário com primeira recorrência e sensível à platina, sem terapia prévia com bevacizumabe ou outros inibidores de VEGF ou agentes direcionados a receptores de VEGF.
Abevmy, em combinação com carboplatina e paclitaxel, é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer epitelial primário de ovário, tuba uterina e peritônio, recorrente e sensível à platina.
Abevmy, em combinação com paclitaxel, topotecana ou doxorrubicina lipossomal peguilada, é indicado para o tratamento de pacientes com câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário, recorrentes e resistentes à platina, que não tenham recebido mais do que dois regimes prévios de quimioterapia e que não receberam terapia prévia com bevacizumabe ou outros inibidores de VEGF ou agentes direcionados a receptores de VEGF.
Câncer de colo do útero Abevmy, em combinação com paclitaxel e cisplatina ou, alternativamente, paclitaxel e topotecana em pacientes que não podem receber terapia com platina, é indicado para o tratamento de câncer de colo do útero persistente, recorrente ou metastático.
COMO ESTE MEDICAMENTO
FUNCIONA?
Abevmy é o nome comercial para bevacizumabe, um anticorpo monoclonal humanizado
que age reduzindo a vascularização de tumores. Sem o suprimento de nutrientes
que chega por meio dos vasos sanguíneos, o crescimento dos tumores e de suas
metástases é inibido.
O medicamento começa a agir logo após sua administração.
QUANDO NÃO DEVO USAR
ESTE MEDICAMENTO?
Não utilize Abevmy se for alérgico a qualquer componente do produto ou a
outros produtos que contenham substâncias parecidas com bevacizumabe.
Gravidez e
amamentação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
No período pós-comercialização, foram observados casos de anormalidades em fetos de mulheres tratadas com bevacizumabe bevacizumabe (Avastin) isolado ou em combinação com quimioterápicos embriotóxicos já conhecidos.
Se você for mulher com possibilidade de engravidar, siga rigorosamente as orientações do seu médico, para evitar a gravidez durante o tratamento e durante, pelo menos, seis meses depois da última dose de Abevmy.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres em fase de amamentação.
Não se sabe se bevacizumabe é excretado no leite humano, mas é muito provável que isso ocorra. Por isso, se você estiver amamentando, precisará interromper o aleitamento durante o tratamento e até, pelo menos, seis meses depois da última dose de Abevmy.
O QUE DEVO SABER
ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Perfurações gastrintestinais e fístula
Pacientes podem estar sob risco aumentado para desenvolvimento de perfuração
gastrintestinal e da vesícula biliar, quando tratados com bevacizumabe. Os
pacientes podem ter risco aumentado para o desenvolvimento de fístula
(comunicação anormal entre duas regiões do corpo) entre a vagina e qualquer
parte do trato gastrintestinal, quando tratados com bevacizumabe.
Radiação prévia é um fator de risco para perfuração gastrintestinal e para
fístula gastrintestinal- vaginal nos pacientes tratados com bevacizumabe para
câncer de colo do útero persistente, recorrente ou metastático e todos os
pacientes com perfuração gastrintestinal e fístula gastrintestinal-vaginal
apresentaram histórico de radiação prévia.
Fístula não
gastrintestinal
Os pacientes podem ter risco aumentado para o desenvolvimento de fístula,
quando tratados com bevacizumabe.
Hemorragia
Pacientes tratados com bevacizumabe apresentam risco aumentado de
hemorragia, especialmente hemorragias associadas ao tumor. O bevacizumabe deve
ser suspenso em pacientes que apresentarem sangramento durante o tratamento com
bevacizumabe e, de acordo com o critério médico será definida sua reintrodução.
Hemorragia grave ou fatal, incluindo hemoptise (tosse com sangue), sangramento
gastrointestinal, hemorragia do sistema nervoso central, epistaxe (sangramento
nasal) e sangramento vaginal ocorrem até 5 vezes mais frequentemente em
pacientes recebendo bevacizumabe, em comparação à pacientes recebendo apenas
quimioterapia.
Baseando-se em diagnósticos por imagens, sinais ou sintomas,
pacientes com metástases no sistema nervoso central (SNC) não tratadas foram
rotineiramente excluídos dos estudos clínicos com bevacizumabe. Portanto, o
risco de hemorragia no SNC em tais pacientes não foi avaliado durante o
tratamento em estudos clínicos em que os pacientes foram selecionados
aleatoriamente. Os pacientes devem ser monitorados em relação aos sinais e
sintomas de sangramento no SNC, e o tratamento com bevacizumabe deve ser
interrompido em caso de sangramento intracraniano.
Não existe nenhuma informação sobre o perfil de segurança de bevacizumabe em pacientes
com tendência congênita a hemorragias, alteração adquirida da coagulação ou
recebendo dose plena de anticoagulantes para tratamento de tromboembolismo
(formação de coágulo dentro de vaso sanguíneo, que pode migrar para outras
regiões do corpo) antes do início do tratamento com bevacizumabe, porque
pacientes com essas condições foram excluídos dos estudos clínicos. Portanto,
recomenda-se cautela antes de iniciar o tratamento com bevacizumabe nesses
pacientes. No entanto, pacientes que desenvolveram trombose venosa enquanto
tratados com bevacizumabe não pareceram apresentar incidência aumentada de
sangramento, quando tratados com dose plena de varfarina e bevacizumabe
concomitantemente.
Infecções oculares
graves após uso intravítreo (intraocular) não aprovado
Casos individuais e agrupamentos de eventos adversos oculares graves foram
relatados após uso intraocular não aprovado de bevacizumabe, incluindo
endoftalmite infecciosa e outras condições inflamatórias oculares, algumas
levando à cegueira.
Hemorragia pulmonar /
hemoptise (expectoração com sangue)
Pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células tratados com
bevacizumabe podem ter risco de apresentar hemorragia pulmonar / hemoptise
grave e, em alguns casos, fatal.
Hipertensão (pressão
alta)
Hipertensão preexistente deve ser adequadamente controlada antes de iniciar
o tratamento com bevacizumabe. Não existem informações sobre o efeito de
bevacizumabe em pacientes com hipertensão não controlada no início do
tratamento com bevacizumbe. O monitoramento da pressão arterial é recomendável
durante o tratamento com bevacizumabe.
Na maioria dos casos, a hipertensão foi adequadamente controlada com terapia
anti-hipertensiva padrão para a situação individual do paciente afetado. O
bevacizumabe deve ser permanentemente interrompido, se a hipertensão não puder
ser adequadamente controlada com medicamentos anti-hipertensivos ou se o
paciente desenvolver crise hipertensiva ou encefalopatia hipertensiva
(alterações neurológicas por causa de pressão alta).
Síndrome da
Encefalopatia Posterior Reversível (SEPR)
Houve raros relatos de pacientes tratados com bevacizumabe que
desenvolveram sinais e sintomas compatíveis com os da Síndrome da Encefalopatia
Posterior Reversível (SEPR), um raro distúrbio neurológico que pode apresentar,
dentre outros, os seguintes sinais e sintomas: convulsões, dor de cabeça,
alteração do nível de consciência, distúrbio visual ou cegueira por alteração
do cérebro, com ou sem hipertensão associada.
Tromboembolismo
arterial (formação de coágulo dentro de artéria, que pode migrar para outras
regiões do corpo)
Pacientes que recebem bevacizumabe mais quimioterapia com histórico de
tromboembolismo arterial, diabetes ou idade acima de 65 anos apresentam risco
aumentado de desenvolvimento de tromboembolismo arterial durante o tratamento
com bevacizumabe.
Tromboembolismo
venoso (formação de coágulo dentro de veia, que pode migrar para outras regiões
do corpo)
Pacientes sob tratamento com bevacizumabe podem estar sob risco de
desenvolver tromboembolismo venoso, incluindo embolia pulmonar (obstrução de
vasos sanguíneos do pulmão por coágulos de sangue).
Insuficiência
cardíaca congestiva (quando o coração não consegue bombear sangue suficiente
para as necessidades do organismo)
Eventos compatíveis com insuficiência cardíaca congestiva (ICC) foram
relatados em estudos clínicos. Os achados variaram de declínios assintomáticos
na fração da ejeção ventricular esquerda à insuficiência cardíaca congestiva
sintomática, exigindo tratamento ou hospitalização.
Deve-se ter cautela ao tratar, com bevacizumabe, pacientes com doença
cardiovascular clinicamente significativa, tais como aqueles que apresentam
obstrução ou outras alterações de artérias do coração ou insuficiência cardíaca
congestiva (ICC) preexistente.
A maioria dos pacientes que desenvolveu ICC sofria de câncer de mama
metastático e tinha recebido tratamento prévio com antraciclinas, além de
radioterapia prévia na parede do hemitórax esquerdo ou outros fatores de risco,
como doenças preexistentes do coração ou terapia concomitante cardiotóxica.
Em estudos clínicos, nos pacientes que receberam tratamento com antraciclinas e
que não receberam antraciclinas previamente, não foi observado aumento da
incidência de todos os graus de ICC no grupo antraciclina + bevacizumabe em
comparação ao grupo em tratamento somente com antraciclinas. Eventos de ICC
grau 3 ou maior foram um pouco mais frequentes entre os pacientes que receberam
bevacizumabe mais quimioterapia em comparação aos pacientes que recebem somente
quimioterapia. Esse resultado é consistente com os ocorridos em pacientes em
outros estudos de câncer de mama metastático que não receberam tratamento com
antraciclinas concomitantemente.
Neutropenia
Foram observados mais casos de neutropenia (redução do número de
neutrófilos, que são glóbulos brancos e responsáveis principalmente pela defesa
do organismo contra as bactérias), com ou sem febre, e casos de infecção
associados à redução de neutrófilos (incluindo alguns óbitos) em pacientes
tratados com alguns regimes de quimioterapia mielotóxicos (tóxicos para a
medula óssea) associados a bevacizumabe que entre os tratados com quimioterapia
sem adição de bevacizumabe.
Cicatrização
O bevacizumabe pode alterar o processo de cicatrização. Foram relatadas
graves complicações na cicatrização com consequências fatais.
Você não deve iniciar o tratamento com bevacizumabe, caso tenha se submetido,
nos últimos 28 dias, à cirurgia de grande porte ou se apresenta ferida
cirúrgica que não esteja completamente cicatrizada. Raramente pode ocorrer
fasciite necrosante (infecção rara nas camadas profundas da pele) em pacientes
tratados com bevacizumabe. Ela é geralmente secundária a complicações no
processo de cicatrização, perfuração gastrintestinal ou formação de fístula.
Proteinúria
(proteínas na urina)
Em estudos clínicos, surgiram mais casos de proteinúria em pacientes que
receberam bevacizumabe em combinação com quimioterapia que nos que receberam
apenas quimioterapia. Em caso de síndrome nefrótica, o tratamento com bevacizumabe
deve ser permanentemente descontinuado.
Reações de
hipersensibilidade (reação intensa e inadequada do sistema imunológico),
anafilática e relacionada à infusão
Os pacientes podem ter risco de desenvolver reações à infusão, de
hipersensibilidade e anafilático (incluindo choques anafiláticos). É
recomendada observação cuidadosa do paciente durante e após a administração de
bevacizumabe. Caso alguma reação anafilática ocorra, a infusão deve ser
interrompida, e medidas clínicas apropriadas devem ser aplicadas.
Se uma reação relacionada a infusão ocorrer, o tratamento deve ser interrompido
temporariamente até a resolução dos sintomas. A descontinuação permanente deve
acontecer em casos de reação severa (grau = 3) relacionaa a infusão. A pré
medicação sistêmica não se aplica.
Insuficiência
ovariana / fertilidade
Bevacizumabe pode prejudicar a fertilidade feminina. Dessa forma, antes de
iniciar o tratamento com bevacizumabe, estratégias de preservação da
fertilidade devem ser discutidas com seu médico se você tiver potencial de
engravidar.
Contracepção
Em mulheres com potencial para engravidar, devem ser utilizadas medidas
contracetivas adequadas durante o tratamento com bevacizumabe. Com base nas
considerações farmacocinéticas, devem ser utilizadas medidas contraceptivas
durante, pelo menos, 6 meses após a última dose de bevacizumabe.
Uso geriátrico
A idade acima de 65 anos está associada a risco aumentado de problemas
vasculares arteriais, incluindo derrame cerebral e infarto, durante o
tratamento com bevacizumabe.
Uso pediátrico
A eficácia e a segurança de bevacizumabe em pacientes pediátricos e
adolescentes com idade abaixo de 18 anos não foram estabelecidas.
Abevmy não é aprovado para uso em pacientes abaixo de 18 anos. Em relatórios
publicados, foram observados casos de osteonecrose (destruição de tecido ósseo)
em outros locais além da mandíbula, em pacientes abaixo de 18 anos expostos à
Abevmy.
Pacientes com
funcionamento inadequado do fígado ou dos rins
A eficácia e a segurança de bevacizumabe em pacientes com funcionamento
inadequado do fígado ou rins não foram estudadas.
Efeitos sobre a
capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Não foram realizados estudos sobre a capacidade de dirigir veículos ou
operar máquinas. No entanto, não existe nenhuma evidência de que o tratamento
com bevacizumabe resulte em aumento dos eventos adversos que possam prejudicar
a capacidade mental ou levar ao comprometimento da capacidade de dirigir
veículos ou operar máquinas.
Principais interações
medicamentosas
Não houve diferenças clinicamente relevantes nem estatisticamente
significantes na depuração de bevacizumabe em pacientes que receberam
bevacizumabe em combinação com alfainterferona 2a, erlotinibe ou quimioterapias
(IFL, 5-FU/LV, carboplatina-paclitaxel, capecitabina, doxorrubicina ou
cisplatina / gencitabina), quando comparado a pacientes que receberam
monoterapia de bevacizumabe.
Resultados de estudos de interação medicamentosa demonstraram que bevacizumabe
não altera de forma significativa a farmacocinética da alfainterferona 2a,
erlonitibe (e seu metabólito ativo), do irinotecano (e seu metabólito), da
capecitabina, da oxaliplatina e da cisplatina.
Não foi possível estabelecer uma conclusão sobre o impacto de bevacizumabe na
farmacocinética da gencitabina.
Combinação de
bevacizumabe com maleato de sunitinibe
Em dois estudos clínicos de carcinoma de células renais metastático, foi
relatada anemia hemolítica microangiopática (AHMA) em sete dos 19 pacientes
tratados com bevacizumabe (10 mg/kg, a cada duas semanas), em combinação com
maleato de sunitinibe (50 mg por dia).
AHMA é uma doença hemolítica que pode se apresentar com fragmentação de
glóbulos vermelhos, anemia e trombocitopenia. Adicionalmente, hipertensão
(incluindo crise hipertensiva), creatinina elevada e sintomas neurológicos
foram observados em alguns desses pacientes. Todos esses achados foram
reversíveis com a descontinuação de bevacizumabe e maleato de sunitinibe.
Radioterapia
A segurança e a eficácia da administração concomitante da radioterapia e
bevacizumabe não foram estabelecidas.
Até o momento, não há informações de que bevacizumabe possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.
ONDE, COMO E POR
QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Antes de aberto, Abevmy deve ser mantido em refrigerador, em temperaturas
de 2 a 8ºC, protegido da luz até o momento da utilização. O profissional da
saúde saberá como armazenar o medicamento depois de aberto.
NÃO CONGELAR. NÃO
AGITAR.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Abevmy em seu frasco-ampola original é um líquido estéril incolor ou de coloração levemente castanho-clara.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Descarte de
medicamentos não utilizados e/ ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os
medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo
doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se
disponível.
COMO DEVO USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Este medicamento é de uso hospitalar e deve ser preparado por um
profissional da saúde, de maneira asséptica (livre de microrganismos),
misturado com soro fisiológico para infusão intravenosa antes de ser
administrado.
Este medicamento deve ser aplicado exclusivamente por profissionais treinados e
habilitados para administrá-lo. Seu médico conhece os detalhes da administração
e poderá lhe fornecer todas as informações necessárias.
Câncer colorretal
metastático (CCRm)
Tratamento de primeira linha
Quando administrado em combinação com 5-fluorouracil/leucovorin;
5-fluorouracil/leucovorin e irinotecano ou 5-fluoracil/leucovorin e
oxaliplatina, a dose recomendada de Abevmy é de 5 mg/kg de peso corporal
administrada uma vez a cada 2 semanas, mantido continuamente até a progressão
da doença de base ou até que ocorra a toxicidade inaceitável.
Quando administrado em combinação com capecitabina e oxaliplatina, a dose
recomendada de Abevmy é de 7,5 mg/kg de peso corporal administrada uma vez a
cada 3 semanas, mantido continuamente até a progressão da doença de base ou até
que ocorra a toxicidade inaceitável.
Tratamento de
segunda linha sem utilização prévia de bevazicumabe
Quando administrado em combinação com 5-fluorouracil e leucovorin, seguido de
5-fluorouracil com oxaliplatina, a dose recomendada de Abevmy é de 10 mg/kg de
peso corporal administrada uma vez a cada 2 semanas ou 15 mg/kg de peso
corporal administrada uma vez a cada 3 semanas, mantido continuamente até a
progressão da doença de base ou até que ocorra a toxicidade inaceitável.
Tratamento de
segunda linha com utilização prévia de bevazicumabe
Quando administrado em combinação com fluoropirimidina/irinotecano ou
fluoropirimidina/oxaliplatina, a dose recomendada de Abevmy é de 5 mg/kg de
peso corporal administrada uma vez a cada 2 semanas ou 7,5 mg/kg de peso
corporal administrada uma vez a cada 3 semanas, nos pacientes previamente
tratados com Abevmy em primeira linha de tratamento, mantido continuamente até
a nova progressão da doença de base ou até que ocorra a toxicidade inaceitável.
A quimioterapia utilizada no tratamento de segunda linha com utilização prévia
de Abevmy deve ser diferente daquela utilizada para o tratamento de primeira
linha.
Câncer de pulmão de
não pequenas células avançado, metastático ou recorrente
Tratamento de primeira linha de câncer de pulmão de não pequenas células em
combinação com quimioterapia à base de platina
Abevmy é administrado em associação com quimioterapia à base de
platina, em até seis ciclos de tratamento, seguidos de Abevmy em monoterapia
até progressão da doença.
A dose recomendada de Abevmy quando usado em associação com quimioterapia à
base de cisplatina, é de 7,5 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a
cada três semanas, por infusão intravenosa.
A dose recomendada de Abevmy, quando usado em associação com quimioterapia à
base de carboplatina, é de 15 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a
cada três semanas, por infusão intravenosa.
Recomenda-se que o tratamento com Abevmy seja mantido continuamente até a progressão da doença de base.
Tratamento de
primeira linha de câncer de pulmão de não pequenas células com mutações
ativadoras de EGFR em combinação com erlotinibe
A dose recomendada de Abevmy, quando usado em associação com
erlotinibe, é de 15 mg/kg de peso corporal administrada uma vez a cada três
semanas, por infusão intravenosa.
Recomenda-se que o tratamento de Abevmy em associação com erlotinibe seja
mantido até a progressão da doença.
Consulte também as informações descritas na bula de erlotinibe quanto à seleção
de pacientes e posologia.
Câncer de mama
metastático (CMM)
A dose recomendada de Abevmy é de 10 mg/kg de peso corporal administrada a
cada duas semanas ou 15 mg/kg de peso corporal administrada a cada três semanas
por infusão intravenosa.
Recomenda-se que o tratamento com Abevmy seja mantido continuamente até a
progressão da doença de base.
Câncer de células
renais metastático e / ou avançado (mRCC)
A dose recomendada de Abevmy é de 10 mg/kg de peso corporal administrada a
cada duas semanas por infusão intravenosa.
Recomenda-se que o tratamento com Abevmy seja mantido continuamente até a
progressão da doença de base.
Câncer epitelial de
ovário, tuba uterina e peritoneal primário
A dose recomendada de Abevmy administrada por infusão intravenosa é a seguinte:
Tratamento em primeira linha: 15 mg/kg de peso, uma vez a cada três semanas, em associação a carboplatina e paclitaxel, por até seis ciclos de tratamento, seguido pelo uso continuado de Abevmy em monoterapia, por 15 meses, ou até progressão da doença ou toxicidade inaceitável, o que ocorrer primeiro.
Alternativamente, 15 mg/kg a cada 3 semanas quando administrado em combinação com carboplatina e gencitabina, por seis ciclos (até o máximo de dez ciclos), seguidos do uso contínuo de Abevmy® como agente único até a progressão da doença.
Tratamento da doença recorrente platino resistente: 10 mg/kg de peso, uma vez a cada duas semanas, em associação a um dos seguintes agentes: paclitaxel e topotecana (administrados semanalmente) ou doxorrubicina lipossomal peguilada. Como alternativa, 15 mg/kg de peso a cada três semanas em associação a topotecana administrada nos Dias 1-5, a cada três semanas. Recomenda-se que o tratamento seja continuado até a progressão da doença ou toxicidade inaceitável.
Câncer de colo do
útero
Abevmy é administrado em associação a um dos seguintes regimes
quimioterápicos: paclitaxel e cisplatina ou paclitaxel e topotecana.
A dose recomendada de Abevmy é 15 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez
a cada três semanas por infusão intravenosa.
Recomenda-se que o tratamento com Abevmy seja mantido continuamente até a
progressão da doença de base.
Instruções de
dosagens especiais
Uso pediátrico: vide item “O que
devo saber antes de usar este medicamento?”
Insuficiência renal ou hepática: vide
item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”
Uso geriátrico: não há recomendações
especiais de doses para idosos com idade acima de 65 anos.
O QUE DEVO FAZER
QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Abevmy.
QUAIS OS MALES QUE
ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
O perfil de segurança foi conduzido em pacientes com vários tipos de câncer
tratados com Avastin, predominantemente em combinação com quimioterapia. O
perfil de segurança da população clínica de, aproximadamente, 5.200 pacientes é
apresentado neste item.
Os eventos adversos mais graves foram:
• Perfurações gastrintestinais;
• Hemorragia, incluindo hemorragia pulmonar / hemoptise, que é mais comum em
pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células;
• Tromboembolismo arterial.
As análises dos dados de segurança clínica sugerem que a ocorrência de
hipertensão e proteinúria durante o tratamento com bevacizumabe (Avastin) são
provavelmente dose dependente. Os eventos adversos mais frequentemente
observados em todos os estudos clínicos de pacientes que receberam bevacizumabe
(Avastin) foram hipertensão, fadiga (cansaço) ou astenia (fraqueza), diarreia e
dor abdominal.
O QUE FAZER SE ALGUÉM
USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
É pouco provável que você receba dose excessiva de Abevmy. Se isso
acontecer, os principais sintomas corresponderão às reações indesejáveis
descritas para o medicamento, que serão reconhecidos por seu médico, que saberá
como tratá-los.
A dose mais elevada testada em seres humanos (20 mg/kg de peso corporal, a cada
duas semanas, por via intravenosa) foi associada com enxaqueca intensa em
vários pacientes.
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA