


Ciclo 21 0,15Mg + 0,03Mg Com Ct Bl Al Plas Trans X 21
CICLO 21 é indicado na prevenção da gravidez e para o controle de irregularidades menstruais. Embora os contraceptivos orais (anticoncepcionais) sejam altamente eficazes, há casos de gravidez em mulheres que os utilizam.
Bula do Ciclo 21 0,15Mg + 0,03Mg Com Ct Bl Al Plas Trans X 21
CICLO 21®
Levonorgestrel + etinilestradiol
Comprimido
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
FORMA FARMACÊUTICA E
APRESENTAÇÃO
Comprimido 0,15 mg + 0,03 mg: embalagem contendo 21 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
levonorgestrel .....................................................................................................................................
0,15 mg
etinilestradiol
......................................................................................................................................
0,03 mg
Excipientes: lactose, povidona, celulose microcristalina, laurilsulfato
de sódio, croscarmelose sódica e macrogol.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO
É INDICADO?
CICLO 21 é indicado na prevenção da gravidez e para o controle de irregularidades
menstruais. Embora os contraceptivos orais (anticoncepcionais) sejam altamente
eficazes, há casos de gravidez em mulheres que os utilizam.
COMO ESTE MEDICAMENTO
FUNCIONA?
CICLO 21 é um contraceptivo oral (previne a gravidez) combinado, que concilia
os componentes etinilestradiol e levonorgestrel. Os anticoncepcionais orais
combinados agem por inibição do hormônio que estimula o ovário. Embora o
mecanismo primário dessa ação seja a inibição da ovulação, outras alterações incluem:
mudanças no muco cervical (que aumenta a dificuldade de entrada do
espermatozoide no útero) e no endométrio (que reduz a probabilidade de adesão
do óvulo fecundado na parede uterina).
QUANDO NÃO DEVO USAR
ESTE MEDICAMENTO?
CICLO 21 não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos
componentes da fórmula ou que apresentem ou já apresentaram trombose venosa
profunda (coágulos nas veias) ou tromboembolismo (rompimento de um vaso
sanguíneo). CICLO 21 também é contraindicado para mulheres que apresentam qualquer
uma das seguintes condições: doença vascular cerebral (derrame cerebral) ou
coronariana arterial (estreitamento dos vasos que sustentam o coração),
valvulopatias trombogênicas (doença das válvulas do coração); distúrbios
trombogênicos (doenças dos vasos sanguíneos); diabetes com envolvimento dos
vasos sanguíneos; hipertensão (pressão alta); carcinoma da mama (câncer de
mama) conhecido ou suspeito ou outra neoplasia (câncer) estrogênio-dependente
conhecida ou suspeita; adenomas (tumor glandular benigno) ou carcinomas
hepáticos (câncer do fígado), ou doença hepática ativa (distúrbios do fígado), desde
que a função hepática não tenha retornado ao normal; gravidez confirmada ou
suspeita.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
O QUE DEVO SABER ANTES
DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Exame físico e acompanhamento: deve-se obter histórico médico completo,
pessoal e familiar, e realizar exame
físico, incluindo determinação da pressão arterial, antes do início do uso de
anticoncepcionais. Esses exames
devem ser repetidos periodicamente.
Efeitos sobre os
carboidratos e lipídeos: pacientes com intolerância à glicose ou diabetes
mellitus devemser acompanhadas criteriosamente enquanto estiverem recebendo
CICLO 21.
Uma pequena parcela das usuárias de anticoncepcionais pode apresentar aumento
de triglicérides.
Em pacientes com nível elevado de triglicérides, o uso de hormônios pode estar
associado a raras, porém grandes elevações de triglicérides no sangue que podem
resultar em inflamação do pâncreas.
Relatou-se aumento dos níveis de colesterol, do tipo HDL, no sangue com o uso
de estrogênios, enquanto com progestogênios relatou-se diminuição dos níveis.
Alguns progestogênios podem aumentar os níveis de colesterol do tipo LDL e
tornar o controle do aumento de gorduras no sangue mais difícil.
Mulheres que fazem tratamento para diminuir a concentração de gordura no sangue
devem ser monitoradas caso forem utilizar CICLO 21.
Sangramento genital:
algumas mulheres podem não menstruar durante o intervalo sem comprimidos. Se o contraceptivo
oral combinado não foi utilizado de acordo com as orientações antes da ausência
da primeira menstruação ou se não ocorrerem duas menstruações consecutivas,
deve-se interromper o uso e utilizar um método não hormonal para a prevenção da
gravidez (Ex: camisinha).
Pode ocorrer pequenos sangramentos em mulheres em tratamento com CICLO 21,
sobretudo nos primeiros três meses de uso. Se esse tipo de sangramento
persistir ou recorrer, as causas devem ser investigadas com exames para excluir
a possibilidade de gravidez, infecção, malignidades ou outras condições. Se
essas condições forem excluídas, o uso contínuo do anticoncepcional ou a mudança
para outra formulação podem resolver o problema.
Algumas mulheres podem apresentar ausência de menstruação pós-pílula ou fluxo sanguíneo pequeno, particularmente quando essas condições são preexistentes.
Depressão: mulheres utilizando CICLO 21 com história de depressão devem ser observadas criteriosamente e o medicamento deve ser suspenso se a depressão reaparecer em grau sério. As pacientes que ficarem significativamente deprimidas durante o tratamento com anticoncepcionais devem interromper o uso do medicamento e utilizar um método de prevenção alternativo, na tentativa de determinar se o sintoma está relacionado ao medicamento.
Outras: este
produto não protege contra infecção por HIV (AIDS) ou outras doenças
sexualmente transmissíveis.
Diarreia e/ou vômitos podem reduzir a absorção do hormônio, resultando na
diminuição das concentrações do medicamento no sangue.
Cigarro: fumar cigarros aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios decorrente do uso de contraceptivos orais combinados. Este risco aumenta com a idade e com o consumo intenso (fumar 15 ou mais cigarros por dia foi associado a risco significativamente maior) e é bastante acentuado em mulheres com mais de 35 anos de idade. Mulheres que tomam contraceptivos orais combinados são aconselhadas a não fumar.
Tromboembolismo e trombose venosa e arterial: o uso de contraceptivos orais combinados está associado ao aumento do risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos e arteriais. A introdução do tratamento com contraceptivos orais combinados em novas usuárias deve ser feita com formulações com menos de 50 mg de estrogênio.
Tromboembolismo e
trombose venosos: o uso de contraceptivos orais combinados aumenta o risco
de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos. Entre os eventos relatados
estão trombose venosa profunda e embolia pulmonar (bloqueio de vasos sanguíneos
pulmonares). Usuárias de qualquer contraceptivo oral combinado apresentam risco
aumentado de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos em comparação a não
usuárias. O aumento do risco é maior durante o primeiro ano em que uma mulher
usa um contraceptivo oral combinado. Esse risco aumentado é menor do que o
risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos associado a gravidez,
estimado em 60 casos por 100.000 mulheres-anos. O tromboembolismo venoso é
fatal em 1 a 2% dos casos.
O risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos é ainda maior em
mulheres predispostas para tromboembolismo e trombose venosos.
A seguir, exemplos de condições que predispõem tromboembolismo e trombose
venosos:
- obesidade
- cirurgia ou trauma com maior risco de trombose
- parto recente ou aborto no segundo trimestre
- imobilização prolongada
- idade avançada
Outros fatores de risco, que representam contraindicações para o uso de contraceptivos
orais combinados estão apresentados no item contraindicações.
Relatou-se aumento de 2 a 4 vezes do risco relativo de complicações tromboembólicas
pós-operatórias com o uso de contraceptivos orais combinados. O risco relativo
de trombose venosa em mulheres predispostas é 2 vezes maior do que nas que não
apresentam essas condições. Se possível, os contraceptivos orais combinados
devem ser descontinuados:
- nas 4 semanas anteriores e nas 2 semanas posteriores a cirurgia eletiva associada
a aumento do risco detrombose
- durante imobilização prolongada.
Como o pós-parto imediato está associado ao aumento do risco de
tromboembolismo, o tratamento com contraceptivos orais combinados não deve
começar antes do 28º dia após o parto ou aborto no segundo trimestre.
Tromboembolismo e trombose
arteriais: o uso de contraceptivos orais combinados aumenta o risco de eventos
tromboembólicos e trombóticos arteriais. Entre os eventos relatados estão
infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC isquêmicos (falta de
fluxo sanguíneo) e hemorrágicos).
A seguir, exemplos de fatores de risco para eventos tromboembólicos e
trombóticos arteriais:
- fumo;
- algumas trombofilias hereditárias e adquiridas;
- hipertensão;
- hiperlipidemias (aumento de gorduras no sangue);
- obesidade;
- idade avançada.
O risco de acidente vascular cerebral pode ser maior em usuárias de contraceptivo
oral combinado que sofrem de enxaqueca.
Lesões oculares:
houve relatos de casos de trombose retiniana vascular (formação de coágulos nos
vasos sanguíneos da retina) com o uso de contraceptivos orais combinados, que podem
resultar em perda total ou parcial da visão.
Se houver sinais ou sintomas de alterações visuais, como por exemplo: visão
dupla, sensação de inchaço no olho, deve-se interromper o uso dos contraceptivos
orais combinados e avaliar imediatamente a causa.
Pressão arterial:
relatou-se aumento da pressão arterial em mulheres em tratamento com
contraceptivos orais combinados.
Em mulheres com hipertensão, histórico de hipertensão ou doenças relacionadas à
hipertensão (incluindo algumas doenças renais), pode ser preferível utilizar
outro método contraceptivo. Se pacientes hipertensas escolherem o tratamento
com contraceptivos orais combinados, devem ser monitorizadas rigorosamente e, se
ocorrer aumento significativo da pressão arterial, deve-se interromper o uso do
contraceptivo oral combinado.
Na maioria das pacientes, a pressão arterial volta ao valor normal com a interrupção
da administração do contraceptivo oral combinado e, aparentemente, não há
diferença na ocorrência de hipertensão entre mulheres que já usaram e as que
nunca tomaram contraceptivos orais combinados.
O uso de contraceptivo oral combinado é contraindicado em mulheres com
hipertensão não controlada.
Carcinoma dos órgãos reprodutores: alguns estudos sugerem que o uso de contraceptivo oral combinado pode estar associado ao aumento do risco de câncer de útero em algumas populações de mulheres. No entanto, ainda há controvérsia sobre o grau em que essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de comportamento sexual e outros fatores. Estudos relataram que o risco relativo de diagnóstico de câncer de mama é ligeiramente maior em mulheres que utilizam contraceptivos orais combinados do que nas que nunca utilizaram. O aumento do risco desaparece gradualmente no transcorrer de 10 anos após a interrupção do uso de contraceptivos orais combinados. Esses estudos não fornecem evidências de relação entre as causas da doença. O padrão observado de aumento do risco de diagnóstico de câncer de mama pode ser consequência da detecção mais precoce desse câncer em usuárias de contraceptivos orais combinados (devido à monitorização clínica mais regular), dos efeitos biológicos dos contraceptivos orais combinados ou da combinação de ambos. Como o câncer de mama é raro em mulheres com menos de 40 anos, o número excedente de diagnósticos de câncer de mama em usuárias de contraceptivos orais combinados atuais e recentes é pequeno em relação ao risco de câncer de mama ao longo da vida. O câncer de mama diagnosticado em mulheres que já utilizaram contraceptivos orais combinados tende a ser menos avançado clinicamente que o diagnosticado em mulheres que nunca os utilizaram.
Neoplasia hepática/doença hepática: câncer no fígado, em casos raros, está associado ao uso de contraceptivo oral combinado. Aparentemente, o risco aumenta com o tempo de uso do contraceptivo oral combinado. Mulheres com história de colestase (redução de fluxo de bile) relacionada ao contraceptivo oral combinado ou as com colestase durante a gravidez são mais propensas a apresentar essa condição com o uso de contraceptivo oral combinado. Se essas pacientes receberem um contraceptivo oral combinado, devem ser rigorosamente monitorizadas e, se a condição reaparecer, o tratamento com contraceptivo oral combinado deve ser interrompido.
Cefaleia: início
ou aumento de enxaqueca ou desenvolvimento de dor de cabeça com padrão novo que
seja repetitivo, persistente ou grave exige a descontinuação do contraceptivo oral
combinado e a avaliação da causa.
O risco de acidente vascular cerebral pode ser maior em usuárias de contraceptivo
oral combinado que sofrem de enxaqueca.
Gravidez: este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. Estudos abrangentes não revelaram aumento do risco de defeitos de malformação em crianças de mulheres que utilizaram contraceptivos orais combinados antes da gravidez. Os estudos não sugerem efeito sobre o desenvolvimento anormal, especialmente no que diz respeito a anomalias (anormalidades) cardíacas e defeitos de redução dos membros, quando os contraceptivos orais combinados são tomados inadvertidamente durante o início da gravidez.
Amamentação: pequenas quantidades de contraceptivos foram identificadas no leite materno e poucos efeitos adversos foram relatados em lactentes (bebês que amamentam), incluindo icterícia e aumento das mamas. A lactação (produção do leite) pode ser influenciada pelos contraceptivos orais combinados, uma vez que podem reduzir a quantidade e alterar a composição do leite materno. Em geral, não deve ser recomendado o uso de contraceptivos orais combinados até que a lactante (mulher que amamenta) tenha deixado totalmente de amamentar a criança.
Pediatria: este medicamento não é indicado para o uso em crianças.
Pacientes idosas: CICLO 21 não é indicado para pacientes idosas.
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
Interações
medicamentosas
Interações entre etinilestradiol e outras substâncias pode diminuir ou
aumentar as concentrações sanguíneas de
etinilestradiol.
Concentrações sanguíneas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior
ocorrência de pequenos sangramentos
e irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do
contraceptivo oral combinado.
Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e substâncias
que podem diminuir as concentrações
sanguíneas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não
hormonal (como preservativos e
espermicidas) seja utilizado além da ingestão regular de CICLO 21. No caso de
uso prolongado dessas substâncias,
os contraceptivos orais combinados não devem ser considerados os contraceptivos primários.
Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações
sanguíneas de etinilestradiol, recomenda-se
o uso de um método anticoncepcional não hormonal por, no mínimo, 7 dias.
Aconselha-se o uso prolongado do
método alternativo após a descontinuação das substâncias que resultaram na
estimulação das enzimas do fígado,
levando a uma diminuição das concentrações sanguíneas de etinilestradiol. Às vezes, pode levar várias semanas até a
estimulação enzimática desaparecer completamente, dependendo da dose, duração do uso e taxa de
eliminação da substância estimuladora.
A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as
concentrações sanguíneas de etinilestradiol:
- qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal e,
portanto, a absorção do etinilestradiol;
- substâncias indutoras das enzimas microssomais hepáticas, como
rifampicina, rifabutina, barbitúricos, primidona,
fenilbutazona, fenitoína, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns
inibidores de protease, modafinil;
- Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João, e
ritonavir* (possivelmente por estimulação
das enzimas do fígado);
- alguns antibióticos (por exemplo, ampicilina e outras penicilinas,
tetraciclinas), por diminuição da circulação
intestino-fígado de estrogênios;
A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as
concentrações sanguíneas de etinilestradiol:
- atorvastatina;
- inibidores competitivos de sulfatações na parede gastrintestinal, como o
ácido ascórbico (vitamina C) e o
paracetamol (acetaminofeno);
- substâncias que inibem enzimas do fígado, como indinavir, fluconazol e
troleandromicina**;
- o etinilestradiol pode interferir no metabolismo de outras drogas por
inibição das enzimas microssomais hepáticas
ou indução da conjugação hepática da droga, sobretudo a glicuronização.
Consequentemente, as concentrações
plasmáticas e teciduais podem aumentar (por exemplo, ciclosporina, teofilina, corticosteroides) ou diminuir;
- em pacientes tratados com a flunarizina, relatou-se que o uso de
contraceptivos orais aumenta o risco de galactorreia
(eliminação anormal de leite);
- as bulas dos medicamentos concomitantes devem ser consultadas para
identificar possíveis interações.
* Embora o ritonavir seja um inibidor do citocromo P450 3A4,
demonstrou-se que esse tratamento diminui
as concentrações sanguíneas de etinilestradiol (vide acima).
** A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase intra-hepática
durante a administração concomitante
com contraceptivos orais combinados.
Interferência em
exames laboratoriais
O uso de contraceptivos orais combinados pode causar algumas alterações
fisiológicas as quais podem refletir
nos resultados de alguns exames laboratoriais, incluindo: parâmetros
bioquímicos da função hepática (do
fígado) (incluindo a diminuição da bilirrubina e da fosfatase alcalina), função
tireoideana (da tireoide) (aumento
dos níveis totais de T3 e T4 devido ao aumento da TBG (globulina de ligação ao hormônio tireoidiano), diminuição da
captação de T3 livre, função adrenal (aumento do cortisol plasmático, aumento da globulina de ligação a
cortisol, diminuição do sulfato de desidroepiandrosterona (DHEAS)) e função renal (dos rins) (aumento da
creatinina plasmática e depuração de creatinina); níveis plasmáticos de proteínas (carreadoras), como
globulina de ligação a corticosteroide e frações lipídicas/lipoprotéicas; parâmetros do metabolismo de
carboidratos; parâmetros de coagulação e fibrinólise; diminuição dos níveis séricos de folato.
Informe ao seu médico
ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a
sua saúde.
ONDE, COMO E POR
QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura
ambiente (entre 15° e 30°C); proteger da luz e umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide
cartucho).
Número de lote e
datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Aspecto físico: comprimido de cor branca, circular, biconvexo e liso.
Antes de usar,
observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Os comprimidos devem ser tomados diariamente no mesmo horário e na ordem
indicada na embalagem. Tomar um
comprimido diariamente por 21 dias consecutivos. A embalagem seguinte deve ser
iniciada após um intervalo de 7 dias
sem a ingestão de comprimidos, ou seja, no 8º dia após o término da embalagem anterior. Após 2 – 3 dias do último
comprimido de CICLO 21 ter sido tomado, inicia-se, em geral, menstruação que pode não cessar antes
do início da embalagem seguinte.
Como começar a tomar
CICLO 21
Sem uso anterior de contraceptivo hormonal (no mês anterior): o primeiro
comprimido deve ser tomado no 1º dia
do ciclo natural (ou seja, o primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se
iniciar o tratamento entre o 2º e o
7º dia, mas recomenda-se a utilização de método contraceptivo não hormonal
(como preservativo e espermicida)
nos primeiros 7 dias de administração durante o primeiro ciclo.
Quando se passa a usar CICLO 21 no lugar de outro contraceptivo oral:
deve-se começar a tomar CICLO 21 de
preferência no dia seguinte ao último comprimido ativo do contraceptivo oral
combinado anterior ter sido ingerido
ou, no máximo, no dia seguinte ao intervalo habitual sem comprimidos ou com
comprimido inerte do contraceptivo
oral combinado anterior.
Quando se passa a usar CICLO 21 no lugar de outro método com apenas
progestogênio (minipílulas, injetável,
implante): pode-se interromper a minipílula em qualquer dia e deve-se começar a
tomar CICLO 21 no dia seguinte.
Deve-se tomar CICLO 21 no dia da remoção do implante ou, no caso de utilização
de contraceptivos injetável, deve-se
esperar o dia programado para a próxima injeção. Em todas essas situações, a paciente deve ser
orientada a utilizar outro método não hormonal de contracepção durante os 7 primeiros dias de administração dos
comprimidos.
Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar CICLO 21
imediatamente. Não são necessários
outros métodos contraceptivos.
Após parto ou aborto no segundo trimestre: como o pós-parto imediato está
associado a aumento do risco de
tromboembolismo, o tratamento com contraceptivos orais combinados não deve
começar antes do 28º dia após o
parto em mães não lactantes ou após aborto no segundo trimestre. Deve-se
orientar a paciente a utilizar outro
método não hormonal de contracepção durante os 7 primeiros dias de
administração dos comprimidos.
Entretanto, se já tiver ocorrido relação sexual, a possibilidade de gravidez
antes do início da utilização do
contraceptivo oral combinado deve ser descartada ou deve-se esperar pelo
primeiro período menstrual
espontâneo.
Orientação em caso de
vômitos:
No caso de vômito no período de 4 horas após a ingestão do comprimido, a
absorção pode não ser completa.
Neste caso, os comprimidos seguintes devem ser ingeridos no horário habitual.
Adicionalmente, um método
contraceptivo não hormonal deve ser usado até o final da embalagem.
Proteção contraceptiva adicional: quando for necessária a utilização de
proteção contraceptiva adicional, utilize
métodos contraceptivos de barreira (por exemplo: diafragma ou preservativo
masculino). Não utilize os métodos
da tabelinha ou da temperatura como proteção contraceptiva adicional, pois os
contraceptivos orais modificam as
alterações menstruais cíclicas, tais como as variações de temperatura e do muco cervical.
Siga a orientação de
seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
A eficácia contraceptiva pode ser reduzida se a paciente se
esquecer de tomar algum comprimido de CICLO 21, e particularmente, se o
esquecimento aumentar o intervalo sem comprimidos. Recomenda-se consultar seu
médico.
Se a paciente se esquecer de tomar um comprimido de CICLO 21, mas o atraso for
menor que 12 horas, deve-se ingeri-lo tão logo se lembre. Os comprimidos
seguintes devem ser tomados no horário habitual. Se a paciente se esquecer de
tomar um comprimido de CICLO 21 e o atraso for maior que 12 horas ou se tiverem
sido esquecidos mais de um comprimido, a proteção contraceptiva pode ser menor.
O último comprimido esquecido deve ser tomado tão logo se lembre, mesmo que
isso signifique tomar 2 comprimidos num único dia. Os comprimidos seguintes
devem ser ingeridos no horário habitual.
Adicionalmente, um método contraceptivo não hormonal deve ser usado nos
próximos 7 dias.
Se esses 7 dias ultrapassarem o último comprimido na embalagem em uso, a
próxima embalagem deve ser iniciada tão logo a anterior tenha acabado; não deve
haver intervalo entre as embalagens. Isto previne um intervalo prolongado entre
os comprimidos ingeridos que pode aumentar o risco de ocorrer ovulação. É improvável
que ocorra menstruação até o final da segunda embalagem, mas a paciente pode
apresentar pequenos sangramentos nos dias em que estiver ingerindo os
comprimidos. Se a paciente não menstruar no término da segunda embalagem, a
possibilidade de gravidez deve ser descartada antes de iniciar a próxima embalagem.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE
ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
As reações adversas estão relacionadas na tabela de acordo com a
frequência:
Reação muito comum: ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento;
Reação comum: ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento;
Reação incomum: ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento;
Reação rara: ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este
medicamento;
Reação muito rara: ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento.
* A neurite óptica pode resultar em perda parcial ou total da visão.
** Os contraceptivos orais combinados podem piorar doenças biliares
preexistentes e podem acelerar o desenvolvimento dessa doença em mulheres
anteriormente assintomáticas.
*** Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o tratamento com
contraceptivo oral combinado. Isso pode ser clinicamente significativo se a
mulher engravidar logo após descontinuar os contraceptivos orais combinados.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de autoatendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM
USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não foram relatados efeitos sérios após ingestão aguda de altas doses de contraceptivos
orais combinados por crianças pequenas. Em mulheres, a superdosagem pode causar
náuseas e hemorragias por supressão. Se necessário, a superdosagem é tratada
sintomaticamente.
Em caso de uso de grande quantidade
deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou
bula do medicamento se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA