Volare 60Mg 2 Ser Preenc 0,6 Ml
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Volare diminui o risco de desenvolvimento de uma trombose venosa profunda e sua consequência mais grave, a embolia pulmonar. Volare previne e trata estas duas patologias, evitando sua progressão ou recorrência, além de tratar angina instável e o infarto do miocárdio. Volare também evita a coagulação do sangue no circuito de hemodiálise. A duração do tratamento com Volare pode variar de um indivíduo para o outro.
Bula do Volare 60Mg 2 Ser Preenc 0,6 Ml
VOLARE
Enoxaparina sódica
APRESENTAÇÃO
- Solução injetável 60 mg/0,6 mL: embalagem com 2 seringas preenchidas
graduadas com sistema de segurança
USO SUBCUTÂNEO OU INTRAVENOSO (a via de administração
varia de acordo com a indicação do produto)
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada seringa preenchida de Volare 60 mg/0,6 mL contém:
Enoxaparina sódica................................................................................................................60
mg
Excipiente: água para injetáveis.
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é destinado para:
- Tratamento da trombose venosa profunda (formação ou presença de um coágulo
sanguíneo dentro de um vaso) com ou sem embolia pulmonar (presença de um
coágulo em uma artéria do pulmão);
- Tratamento da angina instável (dor no peito) e infarto do miocárdio sem
elevação do segmento ST, administrado concomitantemente ao ácido
acetilsalicílico;
- Tratamento de infarto agudo do miocárdio (morte [necrose] de parte do músculo
cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio) com elevação do
segmento ST, incluindo pacientes a serem tratados clinicamente ou com
subsequente intervenção coronariana percutânea (cateterismo cardíaco);
- Profilaxia do tromboembolismo venoso (prevenção da obstrução de um vaso
sanguíneo por um coágulo de sangue na corrente sanguínea), em particular
aqueles associados à cirurgia ortopédica ou à cirurgia geral;
- Profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes acamados devido a doenças
agudas, incluindo insuficiência cardíaca (condição em que o coração é incapaz
de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo),
falência respiratória, infecções severas e doenças reumáticas (doenças
inflamatórias e degenerativas que afetam as articulações);
- Prevenção da formação de trombo na circulação extracorpórea durante a
hemodiálise (método artificial para filtrar o sangue).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Volare diminui o risco de desenvolvimento de uma trombose venosa profunda e sua
consequência mais grave, a embolia pulmonar. Volare previne e trata estas duas
patologias, evitando sua progressão ou recorrência, além de tratar angina
instável e o infarto do miocárdio. Volare também evita a coagulação do sangue
no circuito de hemodiálise. A duração do tratamento com Volare pode variar de
um indivíduo para o outro.
A máxima atividade anti-Xa (antitrombótica) média no sangue é observada 3 a 5
horas após a administração subcutânea.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Volare não deve ser utilizado nos seguintes casos:
- Hipersensibilidade (alergia) à enoxaparina sódica, à heparina e seus
derivados, inclusive outras heparinas de baixo peso molecular;
- História de trombocitopenia induzida por heparina mediada por imunidade (HIT)
nos últimos 100 dias ou na presença de anticorpos circulantes;
- Hemorragias ativas de grande porte e condições com alto risco de
desenvolvimento de hemorragia incontrolável, incluindo acidente vascular
cerebral hemorrágico (derrame cerebral) recente.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Volare não deve ser administrado por via intramuscular.
Hemorragia (sangramento)
Assim como com outros anticoagulantes, pode ocorrer sangramento em qualquer
local (vide item “8. Quais osmales que este medicamento pode me causar?”). Se
ocorrer sangramento, a origem da hemorragia deve serinvestigada e tratamento
apropriado deve ser instituído.
Volare, assim como qualquer outra terapia anticoagulante,
deve ser utilizado com cautela em condições com alto risco de hemorragia, tais
como:
- alterações na hemostasia
(alteração nos mecanismos que controlam a formação e a dissolução de coágulos);
- histórico de úlcera péptica (úlcera no estômago);
- derrame cerebral recente;
- hipertensão arterial (pressão alta) severa não controlada;
- retinopatia diabética (lesão na retina causada pelas complicações do diabetes
mellitus);
- neurocirurgia ou cirurgia oftálmica (no olho) recente;
- uso concomitante de medicamentos que afetem a hemostasia (vide item “4. O que
devo saber antes de usar estemedicamento? - Interações Medicamentosas”).
Monitoramento da contagem de plaquetas (elemento do
sangue que participa da coagulação sanguínea)
O risco de trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas) induzida por
heparina também existe comheparinas de baixo peso molecular. Pode ocorrer
trombocitopenia geralmente entre o 5º e 21º dia após o início do tratamento com
Volare. Portanto, recomenda-se a realização de contagem plaquetária antes do
início eregularmente durante o tratamento com Volare. Na prática, em caso de
confirmação de diminuição significativa da contagem plaquetária (30 a 50% do
valor inicial), o tratamento com VOLARE deve ser imediatamente interrompido e
substituído por outra terapia.
Advertências Gerais
As diferentes classes de heparinas
de baixo peso molecular (HBPM), por exemplo, enoxaparina, dalteparina,
bemiparina e nadroparina, não devem ser intercambiáveis (unidade por unidade),
pois existem diferenças entreelas quanto ao processo de fabricação, peso
molecular, atividade anti-Xa específica, unidade e dosagem. Istoocasiona
diferenças em suas atividades farmacocinéticas e biológicas associadas (por
exemplo, a atividadeantitrombina e a interação plaquetária). Portanto, é
necessário obedecer às instruções de uso de cadamedicamento.
Anestesia espinhal/peridural
Foram relatados casos de hematoma intraespinhal
(acúmulo de sangue dentro da coluna espinhal) com o usoconcomitante de Volare e
anestesia espinhal/peridural, resultando em paralisia prolongada ou permanente.
Estes eventos são raros com a administração de doses iguais ou inferiores a 40
mg/dia de Volare. O risco destes eventos pode ser aumentado com administração
de doses maiores de Volare, uso de cateter epidural no pós-operatório ou em
caso de administração concomitante de medicamentos que alteram a hemostasia,
tais como anti-inflamatórios não esteroidais (vide item “4. O que devo saber
antes de usar este medicamento? - Interações Medicamentosas”). O risco parece
também ser aumentado por traumatismo ou punções espinhais (na espinha)
repetidas ou em pacientes com histórico de cirurgia ou deformidade espinhal.
Para reduzir o risco potencial de sangramento associado ao uso concomitante de Volare e anestesia/analgesia peridural ou espinhal, deve-se considerar o perfil farmacocinético do fármaco. A introdução e remoção do cateter devem ser realizadas quando o efeito anticoagulante de Volare estiver baixo, no entanto, o momento exato para chegar a um efeito anticoagulante suficientemente baixo em cada paciente não é conhecido.
A introdução ou remoção do cateter deve ser postergada por pelo menos 12 horas após a administração de dosesbaixas de Volare (20 mg uma vez ao dia, 30 mg uma ou duas vezes ao dia, ou 40 mg uma vez ao dia) e, pelo menos, 24 horas após a administração de doses mais elevadas de Volare (0,75 mg/kg, duas vezes ao dia, 1 mg/kg duas vezes ao dia, ou 1,5 mg/kg uma vez ao dia). Níveis de anti-Xa ainda são detectáveis neste momento, e estes atrasos não são uma garantia de que um hematoma neuroaxial (espinhal) será evitado. Pacientes recebendo a dose de 0,75 mg/kg duas vezes ao dia, ou a dose de 1 mg/kg duas vezes ao dia não devem receber a segunda dose de enoxaparina no regime de duas vezes ao dia para permitir um atraso maior antes da colocação ou remoção do cateter. Da mesma forma, apesar de uma recomendação específica para o intervalo da dosesubsequente de enoxaparina após a remoção do cateter não poder ser feita, considerar adiar esta dose seguintepor pelo menos quatro horas, com base numa avaliação do risco-benefício considerando tanto o risco detrombose como o risco de sangramento no contexto do procedimento e dos fatores de risco do paciente. Para pacientes com clearance de creatinina < 30mL/minuto, são necessárias considerações adicionais porque aeliminação de enoxaparina é mais prolongada; considerar a duplicação do tempo de remoção de um cateter, pelomenos, 24 horas para a menor dose prescrita de enoxaparina (30 mg uma vez ao dia) e, pelo menos, 48 horas para a dose mais elevada (1mg/kg/dia).
Caso o médico decida administrar anticoagulantes durante o uso de anestesia peridural/espinhal ou punçãolombar, deve-se empregar o monitoramento frequente para detectar qualquer sinal ou sintoma de lesãoneurológica, tais como, dor lombar, deficiências sensoriais e motoras (dormência ou fraqueza dos membrosinferiores), alterações intestinais e/ou urinárias. Você deve informar imediatamente ao seu médico caso apresentequalquer sintoma ou sinal descrito acima. Em caso de suspeita de sinais ou sintomas de hematoma intraespinhal, devem ser efetuados o diagnóstico e tratamento, incluindo descompressão da medula espinhal, com urgência.
Trombocitopenia induzida pela heparina
A utilização de enoxaparina sódica em pacientes com história de HIT mediada por
imunidade nos últimos 100dias ou na presença de anticorpos circulantes está
contraindicada. Os anticorpos circulantes podem persistir por vários anos.
A enoxaparina sódica deve ser usada com extrema cautela em pacientes com
história (mais de 100 dias) detrombocitopenia induzida por heparina sem
anticorpos circulantes. A decisão de utilizar enoxaparina sódicaneste caso,
deve ser feita apenas após uma cuidadosa avaliação do risco-benefício e após
terem sido considerados tratamentos alternativos sem heparina.
Procedimentos de revascularização coronariana percutânea
Para minimizar o risco de sangramento após a instrumentação vascular durante o
tratamento da angina instável edo infarto do miocárdio, devem-se respeitar
precisamente os intervalos entre as doses recomendadas de Volare. É importante
estabelecer a hemostasia no local da punção após a intervenção coronariana
percutânea. Caso tenha sido utilizado um dispositivo de fechamento, a bainha de
acesso vascular pode ser removida imediatamente. Caso tenha sido utilizado um
método de compressão manual, a bainha deve ser removida 6 horas após a última
administração intravenosa ou subcutânea de Volare. Se o tratamento com Volare
continuar, a próxima dose programada de Volare não deve ser administrada antes
de 6 a 8 horas após a remoção da bainha. Deve-se ter atenção especial ao local do
procedimento para detecção de sinais de sangramento ou formação de hematoma.
Gravidez e lactação
Estudos em animais não demonstraram qualquer evidência de fetotoxicidade ou
teratogenicidade (capacidade deproduzir dano ao embrião ou feto durante a
gravidez). Em ratas prenhes, a passagem de 35S-enoxaparina sódicaatravés da
placenta para o feto é mínima.
Em humanos, não existe evidência da passagem da enoxaparina sódica através da placenta durante o segundotrimestre da gravidez. Ainda não existem informações disponíveis a este respeito durante o primeiro e terceiro trimestres da gravidez.
Como não foram realizados estudos adequados e bem controlados em gestantes e uma vez que os estudosrealizados em animais nem sempre são bons indicativos da resposta humana, deve-se utilizar Volare durante a gravidez somente se o médico considerar estritamente necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica.
Em ratas lactantes, a concentração de 35S-enoxaparina sódica ou de seus
metabólitos marcados no leite é muitobaixa. Não se sabe se a enoxaparina sódica
inalterada é excretada no leite humano. A absorção oral daenoxaparina sódica é
improvável, porém, como precaução, não se deve amamentar durante o tratamento
comVolare.
Gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas
Não foram realizados estudos adequados para avaliar a utilização de Volare na
tromboprofilaxia (prevenção de formação de coágulos) em gestantes com próteses
mecânicas valvulares cardíacas. Em um estudo clínico emgestantes com próteses
mecânicas valvulares cardíacas, administrou-se enoxaparina (1 mg/kg duas vezes
ao dia) para redução do risco de tromboembolismo, 2 de 8 gestantes
desenvolveram coágulos resultando em bloqueio daválvula, levando a óbitos
materno e fetal. Houve relatos isolados pós-comercialização de trombose da
valva emgestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas enquanto eram
medicadas com enoxaparina paratromboprofilaxia. Gestantes com próteses
mecânicas valvulares cardíacas podem apresentar maior risco detromboembolismo
(obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo de sangue na corrente sanguínea)
(vide item“4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Advertências e
Precauções - Próteses mecânicasvalvulares cardíacas”).
Populações especiais
Pacientes idosos: não foi observado
aumento na tendência de hemorragia em idosos com doses profiláticas.Porém,
pacientes idosos (especialmente pacientes com idade igual ou maior a 80 anos)
podem ter um aumentono risco de complicações hemorrágicas com doses
terapêuticas. Portanto, aconselha-se um monitoramento clínico cuidadoso (vide
item “6. Como devo usar este medicamento?”).
Pacientes idosos podem apresentar retardo na eliminação de Volare (vide item “6. Como devo usar estemedicamento?”).
Crianças: a segurança e eficácia de Volare em crianças ainda não foram estabelecidas.
Próteses mecânicas valvulares cardíacas: o uso de Volare não foi adequadamente estudado para casos detromboprofilaxia em pacientes com próteses mecânicas valvulares cardíacas. Foram relatados casos isolados detrombose com próteses valvulares cardíacas em pacientes com próteses mecânicas valvulares cardíacas quereceberam Volare para tromboprofilaxia. A avaliação destes casos é limitada devido aos fatores causais serem confusos, incluindo doenças anteriores e dados clínicos insuficientes. Alguns destes casos foram em gestantes nas quais a trombose resultou em óbitos materno e fetal. Gestantes com próteses mecânicas valvularescardíacas podem apresentar maior risco para tromboembolismo (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Advertências e Precauções - Gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas”).
Insuficiência renal (nos rins): em pacientes com insuficiência renal, existe aumento da exposição ao VOLARE, aumentando também o risco de hemorragia. Como a exposição ao Volare aumenta significativamente em pacientes com insuficiência renal severa (clearance de creatinina < 30 mL/min), o ajuste posológico é recomendado para dosagens terapêuticas e profiláticas. Embora não seja recomendado ajusteposológico em pacientes com insuficiência renal moderada (clearance de creatinina 30-50 mL/min) e leve (clearance de creatinina 50-80 mL/min), é aconselhável realizar um monitoramento clínico cuidadoso (vide item“6. Como devo usar este medicamento?”).
Peso baixo: um aumento na exposição ao Volare em doses profiláticas (não ajustadas ao peso) tem sidoobservado em mulheres e homens com baixo peso (< 45 kg e < 57 kg, respectivamente), que pode resultar em maior risco de hemorragia. Portanto, é aconselhável realizar um monitoramento clínico cuidadoso nestespacientes.
Pacientes obesos: pacientes obesos apresentam risco aumentado de tromboembolismo. A segurança e a eficáciade doses profiláticas em pacientes obesos (IMC > 30 kg/m2) não foram totalmente determinadas e não háconsenso para ajuste de dose. Estes pacientes devem ser observados cuidadosamente quanto aos sinais e sintomas de tromboembolismo.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: a utilização de Volare não afeta a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
- Medicamento-medicamento
Recomenda-se a interrupção do uso de medicamentos que afetam a hemostasia
(coagulação) antes do início dotratamento com Volare, a menos que seu uso seja
estritamente indicado. Converse com seu médico caso esteja utilizando os
medicamentos abaixo:
• salicilatos sistêmicos, ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios
não esteroidais (AINEs), incluindo o cetorolaco;
• dextrana 40, ticlopidina e clopidogrel;
• glicocorticoides sistêmicos;
• agentes trombolíticos e anticoagulantes;
• outros agentes antiplaquetários, incluindo os antagonistas de glicoproteína
IIb/IIIa.
Em caso de indicação do uso de qualquer uma destas associações, deve-se utilizar Volare sob cuidadoso monitoramento clínico e laboratorial, quando apropriado.
- Medicamento-exame laboratorial
Nas doses utilizadas na profilaxia do tromboembolismo venoso, Volare não
influencia significativamente otempo de sangramento e os testes de coagulação sanguínea
global nem afeta a agregação plaquetária (união deplaquetas) ou a ligação do
fibrinogênio (proteína do sangue relacionada à coagulação sanguínea) às
plaquetas.
Pode ocorrer aumento do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) e do tempo de coagulação ativada(TCA) (exames laboratoriais que avaliam a coagulação) com a administração de doses mais altas. Aumentos noTTPa e TCA não estão linearmente correlacionados ao aumento da atividade antitrombótica de Volare, sendo, portanto, inadequados e inseguros para monitoramento da atividade de Volare.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a
sua saúde.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE
MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente
(entre 15 e 30°C).
Não congelar.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Após abertas, as seringas de Volare devem ser utilizadas
imediatamente. Se houver solução remanescente após o uso, esta deverá ser
descartada.
Características físicas e organolépticas: solução límpida, incolor a amarelo clara.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
MODO DE USAR
A via de administração de Volare
varia dependendo da indicação do produto. Abaixo estão descritas as técnicas de
injeção subcutânea e bolus intravenoso.
Técnica de injeção subcutânea de seringas preenchidas com
sistema de segurança:
Em caso de autoinjeção, um profissional da saúde irá informar como administrar
suas injeções. É essencial que você siga exatamente estas instruções. Caso você
tenha dúvidas, solicite ao profissional da saúde mais explicações.
A injeção subcutânea aplicada corretamente (no tecido subcutâneo, abaixo da pele) é essencial para reduzir a dor e ferimento no local da injeção.
Para evitar ferimentos acidentais com a agulha após a injeção, as seringas preenchidas são providas de um dispositivo de segurança automático.
• Preparo do local para injeção:
1) Escolha uma área, do lado
direito ou esquerdo do abdômen, a pelo menos 5 centímetros (cm) de distância do
umbigo. (Figura 1)
- Não injete a menos
de 5cm do umbigo ou ao redor dele se houver cicatrizes ou hematomas.
- Para injetar, alterne entre os lados direito e esquerdo do abdômen,
dependendo de onde injetou pela última vez.
2) Antes da injeção, lavar as mãos. Limpar (não esfregar) com álcool o local selecionado para a injeção.
3) Em posição confortável (sentado ou deitado), verifique se pode ver a área em que o medicamento será injetado.
• Preparo da seringa antes da injeção e seleção da dose:
1) Retire cuidadosamente a tampa da
agulha da seringa, puxando-a para fora. Descarte a tampa. (Figura 2)
- Antes de injetar,
não pressione o êmbolo para remover quaisquer bolhas de ar. Isso pode resultar
em perda demedicação.
- Depois de remover a tampa, não toque em nada com a agulha. Isso garantirá que
a agulha permaneça limpa (estéril)
2) Quando a quantidade de medicamento na seringa corresponder à dose que lhe foi prescrita, não há necessidade de ajustá-la.
3) Quando a dose depender do seu peso corporal, pode ser necessário realizar o ajuste da dose na seringa para corresponder à dose prescrita pelo médico. Neste caso, você poderá descartar o excesso do medicamentomantendo a seringa voltada para baixo (para manter a bolha de ar na seringa) e descartar o excesso em um recipiente.
4) Caso apareça uma gota na ponta da agulha ela deve ser removida antes da administraçãoda injeção, batendo levemente na seringa, com a agulha voltada para baixo.
• Administração da injeção:
1) Segure a seringa com a mão
dominante (que você usa para escrever). Com a outra mão, aperte suavemente a
área do abdômen que você limpou, usando o dedo indicador e o polegar para
formar uma dobra na pele.
- Certifique-se de segurar esta dobra cutânea durante a administração da injeção.
2) Segure a seringa de forma que a agulha seja introduzida por completo na dobra da pele feita no abdômen (verticalmente, em um ângulo de 90°). (Figura 3)
3) Pressione o êmbolo com o polegar. Isto irá liberar a medicação no tecido adiposo do estômago. Conclua a aplicação injetando todo o conteúdo (medicamento) da seringa.
4) Remova a agulha do local da injeção puxando-a diretamente e mantendo o dedo no êmbolo. A agulha deve ser orientada para longe do usuário e de qualquer outra pessoa presente. O sistema de segurança é ativado pressionando firmemente o êmbolo. A capa protetora cobrirá automaticamente a agulha e emitirá um clique audível, confirmando a ativação do dispositivo. Agora você pode soltar a pele. (Figura 4)
• Quando finalizar:
1) Para evitar hematomas, não esfregue o local da injeção após a aplicação.
2) Descarte a seringa usada no recipiente para objetos cortantes. Feche bem a tampa do recipiente e coloque-o fora do alcance de crianças. Quando o recipiente estiver cheio, elimine-o conforme indicado pelo médico ou farmacêutico.
O descarte de medicamentos não utilizados e de todos os materiais que estiverem em contato com eles deve ser feito de acordo com as normas locais.
Se sentir que a dose é muito alta (por exemplo, se tiver sangramento inesperado) ou muito baixa (por exemplo, se a dose parecer não ter efeito), fale com o médico ou o farmacêutico.
Técnica de injeção intravenosa (bolus) – Apenas para a
indicação de tratamento de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento
ST:
Volare deve ser administrado através de uma linha intravenosa e não deve ser
misturado ou coadministrado com outros medicamentos. Para evitar a
possibilidade de mistura de Volare com outros medicamentos, o acesso
intravenoso escolhido deve ser lavado com quantidade suficiente de solução
salina ou solução de dextrose antes e imediatamente após a administração do
bolus intravenoso de Volare para limpar o dispositivo de acesso do medicamento.
Volare pode ser utilizado com segurança com solução salina a 0,9% ou de
dextrose a 5% em água.
Bolus intravenoso inicial de 30 mg: utiliza-se uma seringa preenchida de Volare graduada e despreza-se o excesso do volume, obtendo apenas 30 mg (0,3 mL) na seringa. Injeta-se, então, a dose de 30 mg diretamente na linha intravenosa.
Bolus adicional para pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea quando a última dose subcutânea de Volare foi administrada há mais de 8 horas antes de o balão ser inflado: para pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea, um bolus intravenoso adicional de 0,3 mg/kg deve ser administrado se a última dose subcutânea de Volare foi administrada há mais de 8 horas antes de o balão ser inflado (vide item “6. Como devo usar este medicamento? - Posologia - Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST”).
Para assegurar a precisão do pequeno volume a ser injetado, recomenda-se a diluição do medicamento para uma solução de 3 mg/mL.
Para obter uma solução a 3 mg/mL utilizando uma seringa preenchida de 60 mg de Volare, recomenda-se usar uma bolsa de infusão de 50 mL (contendo, por exemplo, solução salina a 0,9% ou de dextrose a 5% em água). Com o auxílio de uma seringa, retira-se 30 mL da solução contida na bolsa e despreza-se este volume. Aos 20 mL restantes na bolsa de infusão, injeta-se o conteúdo total de uma seringa preenchida graduada de 60 mg. Mistura-se gentilmente a solução final.
Retira-se com uma seringa o volume requerido da solução para administração na linha intravenosa. Recomenda-se que esta solução seja preparada imediatamente antes de sua utilização.
Após finalizada a diluição, o volume a ser injetado na linha intravenosa deve ser calculado utilizando-se a seguinte fórmula: [volume da solução diluída (mL) = peso do paciente (kg) x 0,1] ou utilizando a tabela a seguir.
POSOLOGIA
A posologia de Volare é determinada
pela predisposição individual de ocorrer o tromboembolismo venoso em situações
desencadeantes como cirurgia, imobilização prolongada e trauma, entre outras.
Dessa maneira, são considerados com risco moderado os indivíduos que apresentem
os seguintes fatores predisponentes: idade superior a 40 anos, obesidade,
varizes dos membros inferiores, neoplasia, doença pulmonar ou cardíaca crônica,
estrogenioterapia, puerpério, infecções sistêmicas, entre outros. São
considerados com alto riscoos indivíduos com histórico de tromboembolismo
venoso prévio, neoplasia abdominal ou pélvica, cirurgia ortopédica de grande
porte dos membros inferiores, entre outros.
1. Profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes
cirúrgicos
A duração e a dose do tratamento com Volare baseiam-se no risco do paciente. O
risco de o paciente sofrer o evento tromboembólico pode ser estimado através de
modelos de estratificação de risco validados.
Em pacientes que apresentam risco moderado de tromboembolismo, a dose recomendada de Volare é de 20 mg ou 40 mg uma vez ao dia por via subcutânea. Na cirurgia geral, a primeira injeção deve ser administrada 2 horas antes da intervenção cirúrgica.
O tratamento com Volare é geralmente prescrito por um período médio de 7 a 10 dias. Um tratamento mais prolongado pode ser apropriado em alguns pacientes e deve ser continuado enquanto houver risco de tromboembolismo venoso e até que o paciente seja ambulatorial.
Em pacientes com alto risco de tromboembolismo, a dose recomendada de Volare administrada por via subcutânea é de 40 mg uma vez ao dia, iniciada 12 horas antes da cirurgia, ou de 30 mg, duas vezes ao dia, iniciada 12 a 24 horas após a cirurgia.
- Para os pacientes
que se submetem à cirurgia ortopédica de grande porte com um risco elevado de
tromboembolismo venoso, uma tromboprofilaxia (prevenção de trombose) de até 5
semanas é recomendada.
- Para pacientes submetidos à cirurgia oncológica com risco elevado de
tromboembolismo venoso, recomenda-se uma tromboprofilaxia (prevenção de trombose)
de até 4 semanas.
Para recomendações especiais sobre o intervalo entre as dosagens para anestesia espinhal/peridural e procedimentos de revascularização coronária percutânea, vide item ”4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”.
2. Profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes
clínicos
A dose recomendada para pacientes
clínicos é de 40 mg de Volare, uma vez ao dia, administrada por via subcutânea.
A duração do tratamento deve ser de no mínimo, 6 dias, devendo ser continuado
até que o pacienterecupere a capacidade plena de se locomover, por um período
máximo de 14 dias.
3. Tratamento da trombose venosa profunda com ou sem
embolismo pulmonar
A posologia de Volare recomendada
para o tratamento da trombose venosa profunda é de 1,5 mg/kg, uma vez ao dia ou
1 mg/kg, duas vezes ao dia, administrado por via subcutânea. Em pacientes com
distúrbiostromboembólicos complicados, recomenda-se a administração da dose de
1 mg/kg, duas vezes ao dia.
O tratamento com Volare é geralmente prescrito por um período médio de 10 dias. A terapia anticoagulante oral deve ser iniciada quando apropriada e o tratamento com Volare deve ser mantido até que o efeitoterapêutico do anticoagulante tenha sido atingido.
4. Prevenção da formação de trombo no circuito de
circulação extracorpórea durante a hemodiálise
A dose recomendada é de 1 mg/kg de Volare. Em pacientes com alto risco
hemorrágico, a dose deve ser reduzida para 0,5 mg/kg quando o acesso vascular
for duplo ou 0,75 mg/kg quando o acesso vascular for simples. Durante a
hemodiálise, Volare deve ser introduzido na linha arterial do circuito, no
início da sessão de hemodiálise. O efeito desta dose geralmente é suficiente
para uma sessão com duração de 4 horas, entretanto, caso haja aparecimento de
anéis de fibrina, por exemplo, após uma sessão mais longa que o normal, pode
ser administrada dose complementar de 0,5 a 1,0 mg/kg de Volare.
5. Tratamento de angina instável e infarto do miocárdio
sem elevação do segmento ST
A dose de Volare recomendada é de 1 mg/kg a cada 12 horas, por via subcutânea,
administrada concomitantemente com ácido acetilsalicílico oral (100 a 325 mg,
uma vez ao dia).
Nestes pacientes, o tratamento com Volare deve ser prescrito por no mínimo 2 dias e mantido até estabilização clínica. A duração normal do tratamento é de 2 a 8 dias.
6. Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação
do segmento ST
A dose recomendada de Volare é de um bolus intravenoso único de 30 mg
acompanhado de uma dose de 1mg/kg por via subcutânea, seguido por 1 mg/kg por
via subcutânea a cada 12 horas (as duas primeiras dosessubcutâneas devem ser de
no máximo 100 mg cada dose e as demais doses 1 mg/kg por via subcutânea).
Parapacientes com 75 anos de idade ou mais, verifique instruções específicas
descritas abaixo em “Populações Especiais – Idosos”.
Quando administrado em conjunto com um trombolítico (específico para fibrina ou não), Volare deve ser administrado entre 15 minutos antes e 30 minutos depois do início da terapia fibrinolítica. Todos os pacientesdevem receber ácido acetilsalicílico tão logo seja diagnosticado o infarto agudo do miocárdio com elevação dosegmento ST. Esta medicação deve ser mantida com dosagem de 75 a 325 mg uma vez ao dia, a menos que hajacontraindicação para o seu uso.
A duração recomendada do tratamento com Volare é de 8 dias ou até que o paciente receba alta do hospital,considerando-se o que ocorrer primeiro.
Para pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea: se a última dose subcutânea de Volare foi administrada há menos de 8 horas antes de o balão ser inflado, não é necessária dose adicional destemedicamento. Entretanto, caso a última dose subcutânea tenha sido administrada há mais de 8 horas antes de obalão ser inflado, uma dose adicional de 0,3 mg/kg de Volare deve ser administrada através de bolusintravenoso.
Risco de uso por via de administração não recomendada
Não há estudos dos efeitos de
Volare administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para
garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via
intravenosa ou subcutânea(dependendo da indicação terapêutica), conforme
recomendado pelo médico.
Populações Especiais
Idosos
Para o tratamento do infarto agudo
do miocárdio com elevação do segmento ST em pacientes idosos (com idadeigual ou
maior a 75 anos), não deve ser administrado o bolus intravenoso inicial. A dose
inicial é de 0,75 mg/kgpor via subcutânea a cada 12 horas (as duas primeiras
doses subcutâneas devem ser de no máximo 75 mg cadadose e as demais 0,75 mg/kg
por via subcutânea).
Para as demais indicações do produto, não é necessário realizar ajuste posológico em idosos, a menos que afunção renal (dos rins) esteja prejudicada (vide itens “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” e “6. Como devo usar este medicamento? - Posologia - Insuficiência renal”).
Insuficiência renal (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
• Insuficiência renal severa: é necessário realizar ajuste posológico em
pacientes com insuficiência renal severa (clearance de creatinina < 30
mL/min), de acordo com as tabelas a seguir, uma vez que a exposição ao Volare é
significativamente aumentada nesta população de pacientes.
Para uso terapêutico, os seguintes ajustes posológicos são recomendados:
Para uso profilático, os seguintes ajustes posológicos são recomendados:
Estes ajustes posológicos não se aplicam à indicação em hemodiálise.
Insuficiência renal leve e moderada: embora não seja recomendado realizar ajuste posológico em pacientes com insuficiência renal moderada (clearance de creatinina 30-50 mL/min) e leve (clearance de creatinina 50-80 mL/min), é aconselhável que se faça um monitoramento clínico cuidadoso.
Insuficiência hepática (do fígado): em decorrência da ausência de estudos clínicos, recomenda-se cautela em pacientes com insuficiência hepática.
Anestesia espinhal/peridural: para pacientes que receberem anestesia espinhal/peridural vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Anestesia espinhal/peridural”.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Caso se esqueça de administrar uma
dose, administre-a assim que possível, no entanto, se estiver próximo do
horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o
intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao
mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A enoxaparina foi avaliada em mais
de 15.000 pacientes que receberam o medicamento em estudos clínicos. Estes
estudos incluíram 1.776 pacientes para profilaxia de trombose venosa profunda
seguida de cirurgia ortopédica ou abdominal em pacientes com risco de
complicações tromboembólicas, 1.169 para profilaxia de trombose venosa profunda
em pacientes intensamente doentes com mobilidade severamente restrita, 559 para
tratamento de trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar, 1.578
para tratamento de angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do
segmento ST e 10.176 para tratamento de infarto agudo do miocárdio com elevação
do segmento ST.
O regime de enoxaparina sódica administrada durante estes estudos clínicos varia dependendo da indicação. A dose de enoxaparina sódica foi de 40 mg por via subcutânea uma vez ao dia para profilaxia de trombose venosa profunda seguida de cirurgia ou em pacientes intensamente doentes com mobilidade severamente restrita. No tratamento da trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar, pacientes recebendo enoxaparina foram tratados também com uma dose de 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas ou uma dose de 1,5 mg/kg por via subcutânea uma vez ao dia. Nos estudos clínicos para o tratamento de angina instável e infarto domiocárdio sem elevação do segmento ST, as doses foram de 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas e no estudo clínico para tratamento de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST, o regime de enoxaparina sódica foi de 30 mg por via intravenosa em bolus seguida de 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas.
As reações adversas
observadas nestes estudos clínicos e reportadas na experiência pós-comercialização
estão detalhadas abaixo:
Reação muito comum: ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento.
Reação comum: ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento.
Reação incomum: ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento.
Reação rara: ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este
medicamento.
Reação muito rara: ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento.
Reação com frequência desconhecida (que não pode ser estimada a partir dos
dados). As reações adversas observadas pós-comercialização são classificadas
como de “frequência desconhecida”.
• Hemorragias
Em estudos clínicos, hemorragias foram as reações mais comumente reportadas.
Estas incluem hemorragias de grande porte, relatadas no máximo em 4,2% dos
pacientes (pacientes cirúrgicos**). Alguns destes casos foram fatais.
Assim como com outros anticoagulantes, pode ocorrer hemorragia na presença de fatores de risco associados, tais como: lesões orgânicas suscetíveis a sangramento, procedimentos invasivos ou uso concomitante de medicamentos que afetam a hemostasia (conjunto de mecanismos que o organismo emprega para evitar hemorragia) (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Interações Medicamentosas”).
Distúrbios vasculares
Profilaxia (prevenção) em pacientes cirúrgicos:
- Muito comum: hemorragia* (sangramento) - Rara: hemorragia retroperitoneal
(espaço anatômico atrás da cavidade abdominal)
Profilaxia em pacientes
sob tratamento médico:
- Comum: hemorragia*
Tratamento em
pacientes com trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar:
- Muito comum: hemorragia*
- Incomum: hemorragia intracraniana (dentro do crânio), hemorragia
retroperitoneal
Tratamento em
pacientes com angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento
ST:
- Comum: hemorragia*
- Rara: hemorragia retroperitoneal
Tratamento em
pacientes com infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST:
- Comum: hemorragia*
- Incomum: hemorragia intracraniana, hemorragia retroperitoneal
* Como hematoma (acúmulo de sangue fora dos vasos sanguíneos), outras equimoses
(extravasamento de sangue na pele) além do local da injeção, ferimento com
hematoma, hematúria (sangue na urina), epistaxe (sangramento no nariz) e
hemorragia gastrintestinal.
** Em pacientes cirúrgicos as complicações hemorrágicas foram consideradas de grande porte: (1) se a hemorragia causou um evento clínico significativo, ou (2) se acompanhado por uma diminuição da hemoglobina =2g/dL ou transfusão de 2 ou mais unidades de produto sanguíneo. As hemorragias retroperitoneal e intracraniana foram sempre consideradas de grande porte.
• Trombocitopenia e trombocitose
Distúrbios do sangue e sistema linfático:
Profilaxia em pacientes cirúrgicos:
- Muito comum: trombocitose (aumento de plaquetas > 400.000/mm3)
- Comum: trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas)
Profilaxia em
pacientes sob tratamento médico:
- Incomum: trombocitopenia
Tratamento em
pacientes com trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar:
- Muito comum: trombocitose
- Comum: trombocitopenia
Tratamento em
pacientes com angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento
ST:
- Incomum: trombocitopenia
Tratamento em
pacientes com infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST:
- Comum: trombocitose, trombocitopenia
- Muito rara: trombocitopenia imunoalérgica
• Outras reações adversas clinicamente relevantes
Estas reações estão apresentadas abaixo, quaisquer que sejam as indicações, por
sistema órgão classe, frequência e ordem decrescente de gravidade.
Distúrbios do sistema imune
- Comum: reação alérgica
- Rara: reação anafilática/anafilactoide (tipo de reação alérgica) - ver também
experiência pós-comercialização
Distúrbios hepatobiliares (do fígado)
- Muito comum: aumento das enzimas do fígado, principalmente transaminases
(níveis de transaminases > 3 vezes o limite superior de normalidade)
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
- Comum: urticária (erupção na pele com coceira), prurido (coceira e/ou
ardência), eritema (vermelhidão)
- Incomum: dermatite bolhosa (tipo de reação alérgica na pele)
Distúrbios gerais e condições no local da administração
- Comum: hematoma, dor e outras reações no local da injeção (como edema,
hemorragia, hipersensibilidade, inflamação, tumoração [inchaço], dor ou reação
não especificada)
- Incomum: irritação no local, necrose na pele do local de injeção
Investigação:
- Rara: hipercalemia (aumento do potássio no sangue)
Experiência pós-comercialização
As reações adversas a seguir foram identificadas durante o período após a
aprovação do uso de enoxaparina sódica. As reações adversas são derivadas de
relatos espontâneos e, portanto, a frequência é desconhecida (não pode ser
estimada a partir dos dados).
Distúrbios do sistema imune:
- Reação anafilática/anafilactoide, incluindo choque
Distúrbios do sistema nervoso:
- Dor de cabeça
Distúrbios vasculares:
- Foram relatados casos de hematoma espinhal (ou hematoma neuroaxial) com o uso
concomitante de enoxaparina sódica e anestesia espinhal/peridural ou punção
espinhal. Estas reações resultaram em graus variados de lesão neurológica,
incluindo paralisia por tempo prolongado ou permanente (vide item “4. O que
devo saber antes de usar este medicamento?”).
Distúrbios do sangue e linfáticos:
- Anemia hemorrágica
- Casos de trombocitopenia imunoalérgica com trombose; em alguns casos, a
trombose foi complicada por infarto orgânico ou isquemia de extremidade
(irrigação deficiente de sangue nas extremidades devido à constrição ou
obstrução dos vasos sanguíneos) (vide item “4. O que devo saber antes de usar
este medicamento?”)
- Eosinofilia (aumento de um tipo de leucócito no sangue chamado eosinófilo)
Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos:
- Vasculite cutânea (inflamação da parede de um vaso), necrose cutânea (morte
das células da pele) geralmente ocorrendo no local da administração, (estes
fenômenos são geralmente precedidos por púrpura [manchas arroxeadas na pele e
nas mucosas] ou placas eritematosas [com vermelhidão, infiltradas e
dolorosas]), devendose interromper o tratamento com Volare.
- Nódulos no local de injeção (nódulos inflamatórios que não são inclusões
císticas de enoxaparina) que desaparecem após alguns dias e não devem ser
motivo para interrupção do tratamento
- Alopecia
Distúrbios hepatobiliares:
- Lesão hepatocelular (lesão das
células do fígado)
- Lesão colestática (lesão causada pelo acúmulo de bile, devido à
redução/obstrução do fluxo de bile)
Distúrbios musculoesqueléticos e de tecido conjuntivo:
- Osteoporose (doença que atinge os ossos) na terapia prolongada (acima de 3
meses)
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas e severidade: a superdose
acidental após administração intravenosa, extracorporal ou subcutânea de Volare
pode causar complicações hemorrágicas. A absorção de Volare após a
administração oral, mesmo em altas doses, é pouco provável.
Tratamento e antídoto: os efeitos anticoagulantes podem ser, em grande parte, neutralizados pela administração intravenosa lenta de protamina. A dose de protamina depende da dose de Volare administrada, ou seja, 1 mg de protamina neutraliza o efeito anticoagulante de 1 mg de Volare, se Volare foi administrado nas primeiras 8 horas. Uma infusão de 0,5 mg de protamina para 1 mg de Volare pode ser administrada se Volare foi administrado há mais de 8 horas antes da administração da protamina, ou se tiver sido determinado que uma segunda dose de protamina será necessária. Após 12 horas da injeção de Volare, a administração da protamina pode não ser necessária. Entretanto, mesmo com doses elevadas de protamina, a atividade anti-Xa de Volare nunca é completamente neutralizada (máximo de aproximadamente 60%).
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA