


Imuran 50Mg Cx 100 Com Rev
MURAN® pertence a um grupo de medicamentos chamados de imunossupressores. Esses medicamentos diminuem a força do sistema de proteção e defesa do organismo, o que é necessário quando o corpo se defende de agressores de forma excessiva, inadequada ou indesejável. Em outras palavras como imunossupressor, IMURAN® é indicado para ajudar o corpo a enfrentar algumas doenças denominadas autoimunes, nas quais o organismo reage contra si mesmo, passando a atacar e prejudicar os próprios órgãos. Também é usado em caso de transplante de órgãos (por exemplo, rim, coração ou fígado), para evitar a rejeição do órgão transplantado.
Bula do Imuran 50Mg Cx 100 Com Rev
Imuran para que é indicado?
IMURAN® pertence a um grupo de medicamentos chamados de
imunossupressores. Esses medicamentos diminuem a força do sistema de proteção e
defesa do organismo, o que é necessário quando o corpo se defende de agressores
de forma excessiva, inadequada ou indesejável. Em outras palavras como
imunossupressor, IMURAN® é indicado para ajudar o corpo a enfrentar algumas
doenças denominadas autoimunes, nas quais o organismo reage contra si mesmo,
passando a atacar e prejudicar os próprios órgãos.
Também é usado em caso de transplante de órgãos (por exemplo, rim, coração ou
fígado), para evitar a rejeição do órgão transplantado.
Algumas das doenças autoimunes são:
- artrite reumatoide severa;
- lúpus eritematoso sistêmico;
- dermatomiosite/polimiosite;
- hepatite autoimune crônica;
- pênfigo vulgar;
- poliarterite nodosa;
- anemia hemolítica autoimune;
- púrpura trombocitopênica idiopática refratária crônica.
Seu médico optou por este medicamento para atender você e sua condição. IMURAN®
pode ser usado isoladamente, como terapia única, mas é receitado com mais
frequência em combinação com outros medicamentos.
Imuran como funciona?
A substância ativa de IMURAN® é a azatioprina, um derivado da mercaptopurina. Os mecanismos pelos quais essa substância age, reduzindo as reações de defesa do organismo e a força do sistema imunológico (de proteção), ainda não foram esclarecidos com precisão. O efeito terapêutico de IMURAN® pode tornar-se evidente apenas após semanas ou meses de tratamento.
Imuran quando não devo usar?
IMURAN® não é indicado para pacientes que têm sensibilidade
conhecida à azatioprina (substância ativa) ou a qualquer outro componente do
medicamento. É mais provável que os pacientes que apresentam sensibilidade à
mercaptopurina manifestem sensibilidade também a IMURAN®.
Gravidez e lactação: IMURAN® não deve ser administrado a pacientes
grávidas ou que pretendam engravidar, a não ser que os benefícios avaliados
pelo médico sejam maiores que os riscos para o feto. Como acontece com todos os
medicamentos quimioterápicos, a mulher deve adotar medidas adequadas para
evitar a gravidez durante o tratamento (dela ou do parceiro) com IMURAN®.
A mercaptopurina, substância presente na fórmula de IMURAN®, foi identificada
no leite materno.
Categoria D de risco na gravidez
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários
de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão
devem estar alerta à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando,
assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
Imuran o que devo saber antes de usar?
Não tome IMURAN® nos seguintes casos:
- se você for alérgico a IMURAN® ou a qualquer outro componente deste
medicamento;
- se você for alérgico a Purinethol® (mercaptopurina), medicamento semelhante à
IMURAN®.
Informe seu médico ou farmacêutico antes de tomar IMURAN®:
- se você está grávida ou amamentando;
- se você está planejando ter um bebê, discuta isso com seu médico;
- se você sofre de doença nos rins ou no fígado;
- se você é portador de uma condição em que seu corpo produz muito pouco de uma
substância química natural chamada tiopurina metiltransferase (TPMT);
- se você sofre da condição conhecida como síndrome de Lesch-Nyhan;
- se você alguma vez já teve catapora ou herpes-zóster.
- se você faz uso de medicamentos de ação neuromuscular como tubocurarina ou
succinilcolina.
Não deixe de conversar com seu médico antes de tomar qualquer vacina. IMURAN®
pode afetar os efeitos da vacina ou a sua reação a ela.
Não quebre os comprimidos de IMURAN® antes de tomá-los. Se você (ou a pessoa
que cuida de você) tocar os comprimidos quebrados ou cobertos com pó, não deixe
de lavar as mãos imediatamente. É importante que as pessoas que cuidam dos
doentes fiquem cientes da necessidade de manusear com segurança este
medicamento. Peça o conselho de seu médico ou farmacêutico.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e de operar máquinas: Não
existem dados disponíveis sobre o efeito de IMURAN® na habilidade de dirigir
veículos ou de operar máquinas. Verifique a forma como IMURAN® afeta você antes
de executar essas atividades.
Gravidez e lactação: O médico não deve receitar IMURAN® se você
estiver grávida ou pretender engravidar, a não ser que os benefícios avaliados
por ele sejam maiores que os riscos para o feto. Assim como acontece com todos
os medicamentos quimioterápicos, você deve adotar medidas adequadas para evitar
a gravidez durante o tratamento (seu ou de seu parceiro) com IMURAN®. Há relatos
de nascimentos prematuros e de bebês que nasceram abaixo do peso normal depois
que a mãe usou IMURAN®, particularmente em combinação com corticosteroides. Há
também relatos de abortos espontâneos após a exposição da mãe ou do pai a
IMURAN®.
A substância mercaptopurina foi identificada no leite de mães que recebiam tratamento
com IMURAN®.
Categoria D de risco na gravidez
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Os pacientes que recebem tratamento com imunossupressores, como IMURAN®, correm
risco maior de desenvolver linfomas não-Hodgkin e outras malignidades,
principalmente câncer de pele (melanoma e não
melanoma), sarcoma (Kaposi e não-Kaposi) e câncer de colo de útero. Como
geralmente acontece com os pacientes que correm risco maior de desenvolver
câncer de pele, recomenda-se evitar a exposição aos raios do sol e à radiação
ultravioleta; portanto você deve vestir roupas que bloqueiem a luz solar e usar
protetor solar com alto fator de proteção.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose.
Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alerta à
possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados
para o diagnóstico precoce e tratamento.
ESTE MEDICAMENTO CONTÉM LACTOSE
Interações medicamentosas
Informe seu médico, o mais rapidamente possível, caso você esteja sendo tratado
com algum dos seguintes medicamentos:
- penicilamina (usada principalmente no tratamento da artrite reumatoide);
- captopril (usado principalmente no tratamento da pressão alta);
- cimetidina (usada no tratamento de úlceras do estômago e indigestão);
- indometacina (usada como analgésico e anti-inflamatório);
- cotrimoxazol, também conhecido como Bactrim® (usado para tratar infecções);
- alopurinol, oxipurinol ou tiopurinol (usados principalmente no tratamento de
gota);
- tubocurarina, succinilcolina (utilizadas durante a anestesia);
- furosemida (pode ser usada para reduzir o inchaço causado pelo excesso de
líquido);
- Anticoagulantes (usada para prevenir coágulos sanguíneos);
- mesalazina, olsalazina ou sulfassalazina (usadas principalmente para tratar a
colite ulcerativa).
- Ribavirina (usado para tratamento de hepatite viral);
- Metotrexato (utilizado no tratamento de alguns câncere e de algumas doenças
não malignas);
- Infliximabe.
A atividade imunossupressora de IMURAN® pode resultar em uma reação prejudicial
a vacinas vivas. Dessa forma, você deve evitar esse tipo de vacina enquanto estiver
em tratamento com IMURAN®.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de
algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para
a sua saúde.
Imuran onde, como e por quanto tempo posso guardar?
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15°C e
30°C), protegido da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Comprimido amarelo, revestido e redondo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe
alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade,
consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Imuran como devo usar?
Modo de usar: Uso exclusivamente oral.
É importante tomar o medicamento na hora certa. Você deve tomá-lo da maneira
como seu médico ensinou. Engula o comprimido inteiro, não o quebre. IMURAN®
deve ser administrado pelo menos 1 hora antes ou 3 horas após refeição ou
ingestão de leite.
Posologia: A quantidade de IMURAN® pode ser muito diferente para
cada pessoa. A sua dose vai depender da condição que seu médico está tratando.
O médico lhe dirá quanto tempo deve durar o seu tratamento. Não pare de usar o
medicamento antes da hora recomendada. De tempos em tempos, enquanto você
estiver tomando IMURAN®, o médico vai solicitar um exame de sangue para
verificar sua contagem de células sanguíneas e alterar a dose do medicamento se
necessário.
Adultos
Transplantes: Conforme o regime imunossupressor adotado, seu médico
pode recomendar uma dose de até 5 mg por quilo de peso corporal, por via oral,
no primeiro dia.
A dose de manutenção pode variar entre 1 e 4 mg por quilo de peso corporal por
dia, por via oral, e seu médico deve ajustá-la de acordo com suas necessidades
clínicas e com a tolerância hematológica. As evidências disponíveis parecem
indicar que o tratamento com IMURAN® deve ser mantido indefinidamente, mesmo
que sejam necessárias só doses baixas, devido ao risco de rejeição ao
transplante.
Outras indicações: A dose inicial, geralmente, é de 1 a 3 mg por
quilo de peso corporal por dia, e o médico deve ajustá-la dentro desses
limites, conforme a reação clínica (que pode manifestarse em semanas ou meses)
e a tolerância hematológica.
Quando o resultado do tratamento se tornar evidente, o médico deve considerar a
redução da dose de manutenção até o nível mais baixo possível para sustentar
esse resultado. Se você não tiver nenhuma melhora em três meses, o médico deve
considerar a suspensão do tratamento com IMURAN®. A dose de manutenção
necessária pode variar de menos de 1 a 3mg por quilo de peso corporal por dia,
dependendo da sua condição clínica durante o tratamento da melhora dos sintomas
e da tolerância hematológica.
Crianças
Transplantes e outras indicações: O médico deve seguir as mesmas dosagens
indicadas para adultos.
Idosos: Não existem muitos dados sobre experiências clínicas com a
administração de IMURAN® a pacientes idosos. Embora os dados disponíveis não
representem evidências de que a ocorrência de reações adversas entre os idosos
seja maior do que entre os pacientes tratados com IMURAN®, recomenda-se que as
dosagens usadas sejam as menores possíveis dentro da faixa indicada.
O médico deve tomar cuidado especial ao monitorar a resposta hematológica
(reações do sangue) e reduzir a dose de manutenção até o mínimo necessário para
melhora dos sintomas.
Pacientes com insuficiência renal e/ou hepática: Para os pacientes
com insuficiência renal e/ou hepática, o médico deve manter as doses no limite
mínimo da faixa recomendada.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e
a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Imuran o que devo fazer quando eu me esquecer de usar?
Se você se esquecer de uma dose de IMURAN®, não tome
comprimidos extras para compensar a dose ou as doses perdidas. Assim que se
lembrar, tome o comprimido seguinte na hora habitual e continue o tratamento
como antes. Fale com o médico o mais rapidamente possível sobre as doses que
você se esqueceu de tomar.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou
cirurgião-dentista.
Imuran quais os males que pode causar?
Reações muito comuns = 1/10
Reações comuns = 1/100 e < 1/10
Reações incomuns = 1/1.000 e < 1/100
Reações raras = 1/10.000 e < 1/1.000
Reações muito raras < 1/10.000
Desconhecido (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
Sistema Órgão |
Frequência |
Reações adversas |
Infecções e infestações |
Muito comum |
Infecções virais, fúngicas e bacterianas em pacientes transplantados recebendo azatioprina concomitante a outros imunossupressores |
Incomum |
Infecções virais, fúngicas e bacterianas em outras populações |
|
Muito raro |
Relatos de JC vírus associado à leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) foi relatada após o uso de azatioprina em combinação com outros agentes imunossupressores |
|
Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos) |
Rara |
Neoplasias, incluindo distúrbios linfoproliferativos, câncer de pele (melanoma e não melanoma), sarcomas (de Kaposi e não-Kaposi), câncer de colo de útero in situ, leucemia mieloide aguda e síndrome mielodisplástica. |
Muito raro |
Linfoma de células T hepatoesplênicas |
|
Distúrbios do sangue e do sistema linfático |
Muito comum |
Leucopenia |
Comum |
Trompocitopenia |
|
Incomum |
Anemia |
|
Raro |
Agranulocitose, pancitopenia, anemia aplástica, anemia megaloblástica, insuficiência da medula óssea |
|
Distúrbios do sistema imunológico |
Incomum |
Hipersensibilidade |
Muito raro |
Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica |
|
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino |
Muito raro |
Pneumonite reversível |
Distúrbios gastrointestinais |
Comum |
Nausea |
Incomum |
Pancreatite |
|
Muito raro |
Colite, diverticulite e perfuração intestinal relatados na população transplantada, diarreia grave na população com doença inflamatória intestinal |
|
Distúrbios hepatobiliares |
Incomum |
Colestase |
Raro |
Lesão hepática com risco de vida |
|
Distúrbios do dos tecidos cutâneos e subcutâneos |
Raro |
Alopecia |
Desconhecido |
Dermatose neutrofílica febril aguda (síndrome de Sweet), reação de fotossensibilidade |
|
Investigações |
Incomum |
Teste de função hepática anormal |
Descrição das reações adversas selecionadas
Infecções e infestações
Os pacientes que receberam azatioprina isoladamente ou em combinação com outros
imunossupressores, particularmente corticosteróides, mostraram maior
suscetibilidade a infecções virais, fúngicas e bacterianas, incluindo infecção
grave ou atípica, e reativação com VZV, hepatite B e outros agentes
infecciosos.
Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e
pólipos)
Os pacientes que recebem terapia imunossupressora, incluindo azatioprina, têm
um risco aumentado de desenvolver distúrbios linfoproliferativos e outras
neoplasias, notadamente cânceres de pele (melanoma e não-melanoma), sarcomas
(de Kaposi e não-Kaposi) e câncer cervical uterino in situ. O aumento do risco
parece estar relacionado ao grau e duração da imunossupressão. Tem sido
relatado que a descontinuação da imunossupressão pode fornecer regressão
parcial do distúrbio linfoproliferativo.
Houve relatos raros de leucemia mieloide aguda e
mielodisplasia (alguns associados a anormalidades cromossômicas).
Distúrbios do sangue e do sistema linfático
A azatioprina pode estar associada a uma depressão relacionada
à dose, geralmente reversível, da função da medula óssea, mais frequentemente
expressa como leucopenia, mas também, às vezes, como anemia e trombocitopenia e
raramente como agranulocitose, pancitopenia e anemia aplástica. Estes ocorrem
particularmente em doentes predispostos a mielotoxicidade, tais como aqueles
com deficiência de TPMT e insuficiência renal ou hepática, e em doentes que não
reduzem a dose de azatioprina quando recebem terapêutica concomitante com
alopurinol.
Aumentos reversíveis relacionados à dose no volume corpuscular médio e no
conteúdo de hemoglobina de hemácias ocorreram em associação com a terapia com
azatioprina. Alterações megaloblásticas da medula óssea também foram
observadas, mas anemia megaloblástica severa e hipoplasia eritroide são raras.
Distúrbios do sistema imunológico
Várias síndromes clínicas diferentes, que parecem ser manifestações
idiossincráticas de hipersensibilidade, foram descritas ocasionalmente após a
administração de comprimidos e injeção de azatioprina. As características
clínicas incluem mal-estar geral, tontura, náusea, vômito,
diarréia, febre, rigidez, exantema, erupção cutânea, vasculite,
mialgia, artralgia, hipotensão, disfunção renal, disfunção hepática
e colestase. Em muitos casos, a reexposição ao medicamento confirmou uma associação
com azatioprina.
A retirada imediata da azatioprina e a instituição do suporte circulatório,
quando apropriado, levaram à recuperação na maioria dos casos.
Outra patologia subjacente marcada contribuiu para as mortes muito raras
relatadas.
Após uma reacção de hipersensibilidade aos comprimidos de azatioprina e
injecção, a necessidade de administração continuada deve ser cuidadosamente considerada
numa base individual.
Distúrbios gastrointestinais
Alguns pacientes sentem náusea quando recebem pela primeira vez azatioprina.
Com a administração oral, a náusea parece aliviada pela administração dos
comprimidos após as refeições. Contudo, a administração de comprimidos de
azatioprina após as refeições pode reduzir a absorção oral, pelo que a
monitorização da eficácia terapêutica deve ser considerada após a administração
deste modo.
Complicações graves, incluindo colite, diverticulite e perfuração intestinal,
foram descritas em receptores de transplantes recebendo terapia
imunossupressora. No entanto, a etiologia não está claramente estabelecida e
altas doses de corticosteroides podem estar implicadas. Diarreia grave,
recorrente na reexposição, foi relatada em pacientes tratados com azatioprina
para doença inflamatória intestinal.
A possibilidade de exacerbação dos sintomas pode estar relacionada com a droga
deve ser considerada no tratamento de tais pacientes.
A pancreatite foi relatada em uma pequena porcentagem de
pacientes em terapia com azatioprina, particularmente em pacientes com
transplante renal e aqueles diagnosticados como tendo doença inflamatória
intestinal. Existem dificuldades em relacionar a pancreatite com a
administração de um fármaco em particular, embora a reexposição tenha
confirmado uma associação com a azatioprina em certas ocasiões.
Distúrbios hepatobiliares
Colestase e deterioração da função hepática têm sido ocasionalmente relatadas
em associação à terapia com azatioprina e geralmente são reversíveis com a
retirada da terapia. Isto pode estar associado a sintomas de uma reação de
hipersensibilidade.
Danos hepáticos raros, mas potencialmente fatais, associados à administração
crônica de azatioprina foram descritos principalmente em pacientes
transplantados. Os achados histológicos incluem dilatação sinusoidal, peliose
hepática, doença veno-oclusiva e hiperplasia nodular regenerativa. Em alguns
casos, a retirada da azatioprina resultou em uma melhora temporária ou
permanente na histologia e nos sintomas do fígado.
Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos
A perda de cabelo tem sido descrita em várias ocasiões em pacientes que
receberam azatioprina e outros agentes imunossupressores. Em muitos casos, a
condição desapareceu espontaneamente, apesar da continuação da terapia. A
relação entre a alopecia e o tratamento com azatioprina é
incerta.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através
do seu serviço de atendimento.
Imuran superdosagem
Os principais sinais de superdosagem de IMURAN® são
infecções sem causa aparente, úlceras na garganta, contusão e sangramento.
Houve o relato de um paciente que ingeriu dose única de 7,5 g de azatioprina.
Os efeitos tóxicos imediatos foram náuseas, vômitos e diarreia, seguidos de
diminuição moderada das células de defesa do sangue e de anormalidades
moderadas da função do fígado. A recuperação ocorreu sem problemas.
A lavagem do estômago, seguida de monitoramento pelo médico, inclusive do
sangue, é necessária para permitir o rápido tratamento de qualquer reação
adversa provocada por superdosagem.
Se você tomar acidentalmente muitos comprimidos deste medicamento, informe seu
médico ou farmacêutico ou entre em contato, quanto antes, com o serviço de
emergência do hospital mais próximo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais
orientações sobre como proceder.